Os métodos contraceptivos são aliados importantes na hora de evitar uma gravidez indesejada. Felizmente, graças aos avanços da medicina, hoje em dia existem diversas opções para escolher, sendo que alguns devem ser usados apenas com a orientação de um(a) médico(a) especialista.
Para conhecer melhor sobre todos esses métodos, criamos um artigo com tudo que você precisa saber sobre os principais que estão disponíveis na atualidade. Confira!
Índice — neste artigo você vai encontrar:
Ter um filho ou uma filha é o sonho de muitas pessoas, mas, para isso, é fundamental que a gravidez ocorra após um planejamento familiar. Isso porque uma criança exige muito tempo dos pais e também gera muitos gastos.
Por isso, é muito importante o uso de métodos contraceptivos, ou seja, algumas técnicas usadas para evitar uma gravidez indesejada.
Atualmente, existem diversos métodos contraceptivos disponíveis para evitar uma gravidez indesejada. Por isso, é importante que os indivíduos avaliem os prós e os contras de cada método e também consultem um (a) médico (a) – no caso das mulheres, as ginecologistas, e para homens, os urologistas.
A escolha do melhor método deve ser feita pelo casal, de acordo com as condições de saúde de cada um e também deve-se levar em conta o período em que querem evitar a gravidez.
Há também a opção de métodos mais invasivos quando não se deseja ter filhos. É importante avaliar os riscos, os efeitos colaterais e a eficácia de cada um.
A seguir, veja alguns métodos contraceptivos usados em todo o mundo.
Conhecida também como preservativo, a camisinha masculina é um método bastante popular de controle de natalidade. Isso porque é bastante barata e simples de usar.
Os preservativos masculinos evitam a gravidez ao barrar o sêmen. Durante a relação sexual, eles bloqueiam a entrada do esperma na vagina. Além de prevenir uma gestação indesejada, também ajudam a proteger de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV.
Apesar de menos comum, as camisinhas femininas possuem as mesmas vantagens da masculina. Elas ajudam a prevenir a gravidez, impedindo que os espermatozoides entrem na vagina durante a relação sexual. E também protegem contra doenças sexualmente transmissíveis.
Elas são inseridas na vagina e possuem anéis de borrachas flexíveis em cada extremidade. Uma das extremidades mantém o preservativo na vagina como uma âncora e a outra extremidade fica fora da vagina durante o sexo.
Para usar o preservativo feminino, é importante colocá-lo na vagina antes da relação sexual. E também é preciso tomar muito cuidado para retirá-la e não deixar o sêmen vazar.
A pílula anticoncepcional oral combinada contém hormônios femininos que impedem a gravidez. Se o espermatozoide atinge um óvulo, pode ocorrer gravidez. A contracepção tenta impedir que isso aconteça, geralmente mantendo o óvulo e o espermatozoide separados ou interrompendo a liberação de um óvulo (ovulação).
Quando usada adequadamente, é bastante eficaz – chegando a 99%. Geralmente, é preciso ingerir uma pílula por dia durante 21 dias e fazer uma pausa de uma semana. Nesse período, ocorre a menstruação. Depois, a pílula deve ser tomada novamente para impedir a ovulação. Há também pílulas que não precisam de pausa.
Há muitos tipos de pílulas anticoncepcionais disponíveis. Por isso, é preciso realizar uma consulta médica com um(a) ginecologista para realizar exames e decidir qual é a mais adequada para a mulher.
O Dispositivo Intra-Uterino (DIU) é um método contraceptivo que age diretamente no útero. Trata-se de um tipo de plástico flexível moldado em forma de T que é introduzido no útero para evitar uma gestação.
O DIU de cobre é feito de plástico e revestido de cobre. Nesses casos, o prazo de validade é de dez anos. A segurança do DIU é de mais de 99%.
Semelhante ao DIU de cobre, tanto na colocação quanto na eficácia, o DIU hormonal libera hormônios que dificultam a fecundação e a duração costuma ser cerca de 5 anos.
A desvantagem é que eles precisam ser colocados por um profissional de saúde. E, em alguns casos, podem causar anemia, pois há pequenos sangramentos nos meses seguintes. Além disso, algumas mulheres relatam dores durante a colocação do DIU.
Feito de borracha e em forma de anel flexível, o diafragma impede a entrada dos espermatozoides no útero, evitando a fecundação do óvulo. Pode ser usado várias vezes por até dois anos. A vantagem é que não atrapalha o contato como ocorre com a camisinha.
O tamanho do diafragma deve ser adequado ao tamanho do colo do útero e é importante retirar após algumas horas da relação sexual para garantir que os espermatozoides não sobreviveram.
Trata-se de uma aplicação de uma injeção todos os meses ou a cada três meses com o intuito de impedir o organismo da mulher de ovular. Também torna o muco do colo do útero mais espesso. Tudo isso impede a gestação. Funciona de forma bastante semelhante à pílula contraceptiva.
Funciona de forma semelhante à pílula anticoncepcional, no entanto, os hormônios são absorvidos pela pele. Sua eficácia é de 99%, se for usado adequadamente. Para isso, é importante colocar o adesivo no primeiro dia da menstruação e trocar após uma semana.
Após o uso de três adesivos, é preciso fazer um intervalo de mais uma semana para colocar outro adesivo.
O implante contraceptivo pode ser aplicado no braço, abdômen e glúteos e libera hormônios que evitam a gestação. O tamanho é semelhante a um palito de fósforo.
Para sua aplicação, a mulher recebe uma anestesia local na região e após uma incisão o implante é colocado no tecido subcutâneo. Costuma ser realizado em um consultório médico ou clínica. Pode durar até três anos.
É um procedimento permanente para prevenir a gravidez em mulheres que não querem mais ter filhos. A laqueadura bloqueia as trompas de falópio e impede o encontro do espermatozoide com o óvulo.
A mulher precisa ser internada, pois o procedimento é realizado com anestesia e exige maior recuperação.
É uma cirurgia realizada em homens que não desejam mais ter filhos. Para isso, ocorre uma intervenção cirúrgica simples realizada por um urologista.
No procedimento, o médico realiza uma incisão no escroto e bloqueia o canal que conduz os espermatozoides dos testículos até o pênis. Assim, eles não são liberados durante a ejaculação, o que impede a gravidez.
Costuma ser uma cirurgia bastante simples e de rápida recuperação. A vasectomia pode ser revertida, caso o homem mude de ideia e queira mais filhos.
Cada método contraceptivo possui vantagens e desvantagens. No caso da pílula anticoncepcional, algumas mulheres sentem efeitos colaterais como inchaços e até trombose.
Já os preservativos podem dar alergia ou perdem a sua eficácia se não colocados adequadamente. Porém, atualmente, já existem versões que prometem ser antialérgicas.
Em relação às cirurgias, há o risco de complicações durante o procedimento ou no período de recuperação.
Já o DIU pode ser colocado de forma inadequada, oferecer riscos para a mulher e aumentar as chances de uma gestação.
O ideal é consultar com um(a) especialista, para saber mais sobre as vantagens e desvantagens dos métodos contraceptivos antes de optar por um deles.
Os métodos naturais que previnem as gestações são usados desde sempre e visam impedir uma gestação. Mas, apesar de ainda serem usadas por alguns casais, são considerados menos seguros e podem falhar com mais frequência.
É um método que ajuda a evitar a gravidez quando a mulher tem uma menstruação regular. Sendo assim, ela consegue calcular quando é o seu período fértil, ou seja, quando ocorre a ovulação e há mais chances de uma gestação.
Por isso, o casal evita manter relações sexuais nesse período. Não é seguro, já que a mulher pode perder as contas do período fértil.
Trata-se da retirada do pênis de dentro da vagina momentos antes da ejaculação. Isso diminui o risco dos espermatozoides fecundarem o óvulo e acontecer a gravidez. No entanto, o líquido eliminado antes da ejaculação também pode engravidar por conter espermatozoides. Além disso, o homem pode não conseguir se controlar e ejacular durante a relação.
É um método que visa controlar a temperatura do organismo da mulher em repouso. Isso porque quando ocorre a ovulação há uma pequena elevação da temperatura. Por isso, algumas mulheres medem a temperatura para diminuir as chances de engravidar.
Indica quando a mulher está ovulando e tem mais riscos de engravidar. É facilmente encontrado em farmácias e o método alerta as mulheres a evitarem manter relações no período ou usarem preservativo.
Mulheres lactantes e que não estão menstruadas podem ter menos chances de engravidar. Esse método se baseia no efeito da amamentação sobre a fertilidade. Isso porque algumas mulheres liberam hormônios que impedem a ovulação durante os seis primeiros meses no pós-parto.
Usa a combinação da tabelinha com o do muco cervical. Cada método tenta estimar quando a ovulação ocorre e, assim, determinar em que dias a mulher está fértil. Nesses casos, a mulher evita manter relações sexuais no período para não engravidar.
Avalia-se como está o muco vaginal, ou seja, a secreção produzida pelo colo do útero e que é expelida pela vagina. No período fértil, há um aumento de hormônios que tornam o muco mais espesso, pegajoso e esbranquiçado como clara de ovo. Por isso, a mulher sabe que está ovulando e pode engravidar se tiver relações sexuais desprotegida.
Lembre sempre de consultar um(a) médico(a) especialista antes de iniciar algum tipo de método ou decidir qual é o mais adequado.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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