Pode até parecer estranho, mas o estresse é uma resposta natural do organismo. Aliás, ele é necessário para que as atividades sejam realizadas, alertando o corpo sobre possíveis ameaças ou riscos.
Então, o problema do estresse é quando ele deixa de ser um mecanismo necessário e começa a ser excedente. Esses são os casos que as pessoas costumam reclamar, pois cansaço, esgotamento mental, dores musculares e de cabeça, além de outros sintomas podem ocorrer.
Índice - neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:
O estresse é uma resposta do organismo (física ou mental) a um evento de esforço extremo ou importante, geralmente quando se sente ameaçado ou sob pressão. Essa resposta libera uma série de reações químicas no seu organismo, o que provoca reações fisiológicas.
O organismo passa por diversos tipos de alterações durante nosso dia a dia; isso acontece sempre que o cérebro entende alguma atividade como ameaçadora ou que cause pressão, denominada Síndrome Geral de Adaptação ao Estresse.
Essas alterações no organismos podem ser muito positivas, como por exemplo: se alguém está passando por períodos de pressão no trabalho, o cérebro percebe e responde com alterações que ajudarão o indivíduo a concluir suas atividades com eficiência.
Porém, se a pressão persistir por um longo tempo, as alterações benéficas passam a ser prejudiciais, manifestando-se no organismo de formas patológicas e com sintomas como dores de cabeça e dores de estômago.
O estresse pode ser de difícil reconhecimento e aparecer através de sensações como medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação e nervoso.
Além disso, também produz alterações físicas, como coração acelerado, músculos contraídos, pressão arterial alta, respiração curta e sentidos mais nítidos.
Qualquer situação, seja ela boa ou ruim, quando causa alterações no organismo, é uma fonte de estresse.
O estresse crônico é caracterizado quando o quadro é prolongado e persistente. Dessa forma, ocorre no dia a dia, porém de modos não tão intensos quanto o estresse agudo. Assim, a maioria das pessoas acometidas por fatores estressantes lida com isso rotineiramente.
Nem sempre o quadro evolui rapidamente à exaustão mental, o que faz com que, muitas vezes, a pessoa acometida demore para compreender a situação ou não busque tratamento.
Existem alguns tipos de estresse, classificados de acordo com a origem ou estímulos desencadeantes, que são chamados de fatores de estresse ou estressores. Esses estressores podem ser classificados de diversas formas diferentes:
São gerados por acontecimentos, bons ou ruins, que exigem reestruturação profunda na vida do indivíduo, causando reações afetivo-emocionais de longa duração.
Exemplos desses acontecimentos são casamentos, nascimento de filhos, acidentes, mudança repentina no estilo de vida ou rotina, entre outros.
Causados por acontecimentos que ultrapassam a capacidade do indivíduo de adaptação, ocasionando traumas, como choques emocionais e problemas sociais.
São acontecimentos do dia a dia, como problemas de saúde, problemas de aceitação, nervosismo passageiro, problemas do trabalho em geral, problemas de relacionamento, problemas de sono, entre outros.
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São desenvolvidos por acontecimentos que se estendem por um longo período, causando experiências repetidas de estresse como desemprego ou excesso de trabalho, ou situações pontuais com consequências duradouras, como estresse decorrente por problemas do divórcio, doenças psíquicas e doenças crônicas como lúpus, diabetes, hipertensão, colesterol, e certos tipos de cânceres.
São vários os itens que podem se a causa do estresse ou um evento estressante, veja:
Alguns medicamentos podem desenvolver ou piorar os sintomas de estresse, como:
Produtos com cafeína, cocaína, álcool e tabaco também podem provocar ou piorar os sintomas. Quando os sintomas ocorrem com frequência, o indivíduo pode sofrer distúrbios de ansiedade.
O estresse também pode estar relacionado a algumas doenças como:
O estresse, apesar de não ser o causador de problemas graves, desencadeia alguns destes problemas, pois quando a redução do sistema imunológico do organismo afeta um indivíduo mais vulnerável, sintomas podem surgir, como:
O estresse também pode desencadear algumas doenças, como:
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Quando o indivíduo que sofre de estresse não está emocionalmente saudável, um ciclo vicioso de desequilíbrio se mantém, ou seja, o indivíduo não consegue voltar ao seu estado normal, permanecendo estressado.
Nesses casos, o indivíduo pode passar por sintomas como:
Se você estiver com algum dos sintomas citados acima, procure a ajuda de um médico para um diagnóstico completo, pois esses sintomas também podem ser causados por outros problemas médicos e psicológicos.
Especialistas como clínico geral, otorrinolaringologista, psiquiatra e psicólogo podem ajudar no seu diagnóstico.
Chegar a uma consulta com as informações certas, pode facilitar o diagnóstico, como:
Se possível, leve um acompanhante à consulta.
O tratamento para o estresse se concentra em três abordagens:
Essa abordagem requer identificar os estressores que mais pesam sobre o paciente, para que, então, seja possível eliminar, administrar ou deixar para depois, respeitando os limites de cada indivíduo.
Para que a abordagem seja eficaz, é necessário aprender a dizer não, negociar e priorizar a saúde, pois se não descansarmos direito nossas capacidades serão afetadas.
Nesse caso, é necessário manter nosso organismo saudável e em maiores condições de enfrentar os desafios. Para isso é necessário:
Isso ocorre quando não se pode mudar o estressor ou eliminá-lo. Assim, é necessário que o paciente se adapte a eles. Por exemplo, em caso de estressores externos, se o problema for o trânsito, tente rotas alternativas, saia mais cedo ou tente relaxar com uma música.
Já quando os estressores são internos, é necessário mais trabalho e a melhor forma para lidar com eles é através da psicoterapia. Um psicólogo pode ser o especialista melhor indicado para lhe ajudar.
Não existem remédios para tratar o estresse, mas há alguns tipos de tratamento eficazes. Os mais comuns são:
Estresse é algo normal e pelo qual todo mundo passa. Ele pode até ser benéfico, pois é o que nos faz ir atrás do que queremos e precisamos com algum grau de satisfação.
Porém, quando ele permanece por um longo período, ou se torna excessivo, torna-se prejudicial.
Portanto, podemos compreender que conviver com o estresse só se torna um problema a partir do momento em que ele é excessivo e, com os tratamentos certos, a convivência em sociedade pode voltar a ser normal.
Para aliviar o estresse, o paciente pode tentar algumas dessas dicas:
As prevenções para o estresse estão inteiramente relacionadas com os tratamentos. Mudar pequenos hábitos, como a respiração e mudanças no dia a dia, podem ajudar a evitar o estresse excessivo.
Alguns fatores que podem ajudar a evitar o estresse são:
O estresse é muito comum e todo mundo passará por ele. Compartilhe esse texto com os seus amigos para que eles também possam conhecer os sintomas e descobrir como lidar com o estresse do dia a dia.
Dr. Emerson Barbosa
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