Transtornos alimentares como a bulimia causam um grande prejuízo à vida do (a) paciente. Além dos riscos e danos ao organismo, também trazem sofrimento emocional que prejudica a vida profissional e pessoal.
Para saber mais sobre a bulimia, causas, sintomas e como é feito o diagnóstico, continue acompanhando o artigo!
Índice – neste artigo você irá encontrar as seguintes informações:
A Bulimia Nervosa (CID 10 - F50) é uma desordem alimentar que gera na pessoa uma compulsão muito grande em ingerir muita comida – normalmente bastante calórica. Em seguida, ela é tomada por um sentimento de arrependimento ou de culpa, fazendo com que recorra a meios de eliminar o que foi ingerido.
Dentre esses meios, os mais comuns são a indução de vômitos, o consumo de laxantes e diuréticos ou a excessiva prática de exercícios.
A condição pode ser classificada em duas maneiras:
As principais causas que envolvem a bulimia tem relação com aspectos psicológicos, ambientais, genéticos e fisiológicos.
Estão relacionados com a preocupação com o peso corporal, tendo grande influência na autoestima . Além disso, podem apresentar sintomas depressivos, ansiedade social e ansiedade excessiva na infância com relação ao peso e imagem corporal.
A idealização do corpo magro aumenta o risco da preocupação excessiva com o peso e, consequentemente, há a possibilidade de desenvolver bulimia nervosa. Nesse contexto, crianças que sofreram trauma ou físico também têm maior risco de desenvolver bulimia.
A genética familiar pode influenciar na bulimia nervosa, assim como condições psicológicas podem tornar o (a) paciente vulnerável a desenvolver a bulimia. Outros fatores que influenciam são a obesidade infantil e a maturação da puberdade precoce.
Mais de um fator pode causar bulimia, como é o caso dos fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais e culturais. A seguir, você confere os grupos mais acometidos pela condição:
Muitas vezes, os sintomas não são enxergados por outras pessoas. Isso acontece por conta de a pessoa esconder – para si mesma e para os outros – que ela possui o transtorno em questão. Porém, quando há uma atenção maior, alguns sinais podem ser identificados, como:
Para o diagnóstico da bulimia, o médico a ser consultado é o clínico geral. Na consulta, ele poderá perguntar algumas coisas para ajudar no diagnóstico preciso, como:
Feito as perguntas, o especialista poderá, ainda, realizar alguns exames físicos no (a) paciente, que podem demonstrar os seguintes sinais:
Caso o (a) médico (a) ainda não tenha certeza do quadro clínico do (a) paciente, ele poderá solicitar exames de sangue, urina e fezes a fim de descobrir se há sinais de desequilíbrio eletrolítico ou de desidratação.
Como já mencionado, muitas vezes quem sofre de bulimia não quer mostrar aos outros esse problema. Porém, para que a doença seja tratada, é preciso que o (a) próprio (a) paciente admita para si mesmo que precisa de ajuda.
Após isso, tratamentos nutricionais e psicológicos são feitos a fim de fazer com que o conjunto de fatores que desencadeou a doença seja revertido.
Não é raro encontrar pessoas que tenham bulimia e que também apresentarem quadros de depressão. Nesse caso, é importante que um acompanhamento psicológico e psiquiátrico seja realizado ao longo do decorrer de todo o tratamento – este depende da gravidade da bulimia, bem como da resposta da pessoa aos tratamentos.
Alguns exemplos de como tratar essa doença são:
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Para que o tratamento seja efetivo, é necessário considerar as seguintes recomendações:
A bulimia é uma doença perigosa e pode levar a sérias consequências quando não tratada da devida maneira:
Ainda não há maneiras totalmente eficientes de prevenir a bulimia, mas evitar contato com alguns fatores de risco já ajuda no processo. Poderá ser realizado por meio de:
Não há um tempo padrão. Alguns (as) especialistas consideram que o transtorno alimentar é uma condição que precisa de tratamento para o resto da vida, o que não significa que seja necessário o uso de medicamentos para sempre ou que nunca haverá melhoras.
Portanto, em algum momento, a pessoa irá melhorar, parar com as crises de vômito ou compensação alimentar, podendo inclusive estar emocionalmente estável.
Mas assim como outros transtornos psicológicos, a bulimia pode ser novamente desencadeada por diversos fatores externos. Por isso, o acompanhamento é sempre constante, evitando que haja recaídas futuras.
Não é uma relação direta, mas pode ser um dos fatores desencadeantes quando a pessoa já tem predisposição.
Em geral, são as dietas rígidas e restritas que agravam os riscos. Por isso, mudanças alimentares, sem orientação médica ou nutricional, podem ter impactos grandes na saúde física e psicológica.
Chama-se crise bulímica quando o (a) paciente entra em períodos de compulsão alimentar seguidos de compensação. Esses episódios podem ser pontuais e bastante espaçados, mas também podem ser diários — ocorrendo mais de 1 grande ingestão alimentar por dia.
O melhor tratamento é o acompanhamento psicológico, que pode ou não ser associado ao uso de medicamentos. A linha de abordagem, a frequência e o uso de remédios dependem da avaliação profissional. Por isso, não há um único tratamento.
Há casos em que é preciso recorrer à medicação, seja ela para aliviar quadros depressivos, ansiosos, ou para amenizar as crises de compulsão.
Por isso, não há um medicamento especificamente para a bulimia, mas sim para os sintomas associados.
Não. O tratamento visa eliminar as crises de compulsão, a distorção de imagem e o sofrimento do (a) paciente. No decorrer da terapia, é possível que haja recuperação de peso, quando a pessoa está muito magra, ou manutenção dele.
A bulimia é uma condição caracterizada pela ingestão acentuada de alimentos, e em seguida o (a) paciente é acometido pelo sentimento de culpa ou arrependimento, com isso, faz com que ele recorra a meios de eliminar o que foi comido.
Se você ou alguém que você conhece está passando por essa situação, procure a ajuda de um (a) médico (a), nutricionista ou psicólogo (a).
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Esp. Thayna Rose
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