A amputação de pênis, também conhecida como penectomia, cresceu cerca de 1604% no Brasil nos últimos 14 anos. De norte a sul do país, foram registrados nesse período 7213 amputações, procedimento que pode ser total (quando há a remoção completa do órgão) e parcial (quando apenas uma parte é retirada).*
Este artigo serve como um guia para sanar as maiores dúvidas a respeito do procedimento, suas causas, como é feito e como prevenir. Confira!
*Dados consultados em 11 de Fevereiro de 2022.
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
A principal causa da amputação é o câncer de pênis, problema que afeta em grande parte homens a partir dos 50 anos mas, que também pode atingir os mais jovens. A condição é cercada por desinformação, o que resulta no aumento do número de casos no Brasil e em países subdesenvolvidos. Entre as causas do câncer de pênis estão:
Ademais, acidentes graves e mutilações também podem levar à amputação do órgão.
O procedimento pode ser total ou parcial de acordo com o agravamento do câncer e a condição de saúde em que o paciente se encontra, sendo a total inevitável nos casos mais avançados.
No caso da amputação parcial, é retirada a parte de cima do pênis (glande), local de maior incidência de tumores e uma parte próxima, deixando metade ou menos da metade do órgão. Já no procedimento de amputação total, todo o pênis é retirado e, é realizado um processo que redireciona o canal da urina para trás da bolsa escrotal (uretrostomia perineal), acarretando na necessidade do paciente urinar sentado.
Em casos extremamente raros e de altíssima gravidade, é feita a remoção total do órgão e dos testículos.
No geral, a penectomia é considerada uma cirurgia simples e pode ser realizada tanto com anestesia local quanto geral.
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Depende da quantidade que foi removida. Após a cicatrização da amputação parcial, é possível voltar a ter relações sexuais normais, é apenas uma questão de adaptação as novas condições. Já no caso da amputação total, que normalmente ocorre em pacientes mais velhos e/ou com a saúde deteriorada, se tem como prioridade manter o paciente vivo e não sua vida sexual.
A libido permanece a mesma nos dois casos, visto que depende da testosterona, que é produzida nos testículos. No caso de orgasmos, pode ser mais difícil, mas ainda possível para quem removeu apenas uma parte do órgão.
Sim. Durante a cirurgia, o (a) médico (a) reconstrói a uretra (canal da urina) e fecha com a pele. Contudo, não é possível reconstruir o órgão como era antes da penectomia e nem a glande (cabeça).
De acordo com orientações do Conselho Federal de Medicina (CFM), o custo da cirurgia só pode ser revelado pelo (a) médico (a) no momento da consulta.
As seguintes medidas devem ser tomadas para prevenir a penectomia:
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A falta de informações sobre a higienização correta do pênis acarreta na ampliação do número de casos, além de trazer outros danos à saúde. É indispensável manter uma rotina adequada de higiene do órgão por toda a vida.
Ademais, a remoção parcial ou total pode afetar o paciente psicologicamente, portanto, procure ajuda profissional durante todo o processo.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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