Saúde

Testosterona (natural, reposição): o que é e qual a função?

Publicado em: 27/09/2018Última atualização: 31/05/2021
Publicado em: 27/09/2018Última atualização: 31/05/2021
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Os homens, em geral, sabem bem as funções da testosterona, pois ela é considerada o hormônio sexual masculino. No entanto, ela tem várias outras funções que não estão só relacionadas às características masculinas, como barba, ou às sexuais, como ereção.

Aliás, a testosterona também está naturalmente presente no organismo feminino, ainda que em quantidades bem menores.

O que é a testosterona?

A testosterona é chamada de hormônio sexual masculino. Apesar do nome, mulheres também produzem testosterona, mas em menor quantidade, da mesma forma como os chamados hormônios sexuais femininos (progesterona e estrógeno) também estão presentes em homens.

Nos homens, os testículos são responsáveis pela produção de testosterona. Nas mulheres, os órgãos que produzem o hormônio são os ovários e as glândula adrenais, em quantidades consideravelmente menores do que nos homens.

Esse hormônio é responsável pelo crescimento muscular, pelo crescimento de pelos no corpo, pelo engrossamento da voz na adolescência, além de outros desenvolvimentos, como o sexual, sendo importante para a fertilidade e para a excitação sexual.

O hormônio também influencia o comportamento, alterando a tomada de decisões de risco e é um tipo de esteroide anabolizante.

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Testosterona em mulheres (feminina): o que ela faz?

A testosterona é considerada um hormônio masculino pois a quantidade dela nos homens é diversas vezes maior do que nas mulheres, mas o hormônio também está presente no corpo feminino e é muito importante.

Quando a testosterona está presente nos níveis ideais no organismo de mulheres, existe a manutenção da disposição e da capacidade de memória, além de garantir um aumento saudável da massa muscular. Também existe regulação do desejo sexual e proteção cardíaca.

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Para que serve: qual a função da testosterona no organismo?

A testosterona é um andrógeno, um hormônio que estimula o desenvolvimento de características masculinas em animais vertebrados como nós, humanos.

Entre os andrógenos, a testosterona é o mais famoso deles e suas funções são diversas.

Síntese proteica

A testosterona promove a síntese proteica e por isso é um anabolizante. Essas proteínas são usadas, entre outras coisas, para a criação de massa muscular. É por conta dessa propriedade da testosterona que o crescimento muscular é mais fácil para homens do que para mulheres, que possuem menos do hormônio em seu corpo.

Este efeito é particularmente notável durante a puberdade, quando existem picos de testosterona no corpo masculino.

Crescimento dos receptores andrógenos

A testosterona é um dos primeiros hormônios andrógenos a surgir no corpo humano. Ele causa o crescimento de receptores andrógenos, que serão responsáveis por interagir com os outros andrógenos quando necessário.

Desenvolvimento de características masculinas fetais

Ainda na fase fetal, é a testosterona, junto de outros hormônios andrógenos como a hidrotestosterona, que faz a transformação genital do feto, desenvolvendo o pênis, testículos, além da próstata e vesículas seminais.

Mudanças da pré-púberes

Perto da puberdade, as crianças de qualquer sexo começam a ver o crescimento de pelos no corpo, surtos de crescimento, surgimento de odor corporal e aumento da oleosidade da pele e do cabelo. Essas mudanças são causadas pela testosterona, que aumenta entre os 10 e 13 anos em ambos os sexos, consideravelmente mais nos meninos.

Ossos faciais também começam a mostrar mudanças por conta do hormônio nesta fase, que traz maturação.

Fertilidade

No caso dos meninos, por conta da testosterona, é iniciada a produção de espermatozóides, que tornam o garoto fértil.

Sem o hormônio, em qualquer fase da vida, esta produção não é viável e a pessoa se torna infértil.

Quando a concentração de testosterona no corpo do homem está acima da média, existe maior fluxo ejaculatório e maior presença de espermatozóides.

A testosterona também influencia a qualidade do esperma (a viabilidade dos espermatozóides e a capacidade de eles alcançarem o óvulo).

Além disso, a presença de testosterona afeta a capacidade e frequência das ereções.

Aprofundamento da voz

A voz de meninos engrossa durante a puberdade por conta dos efeitos da testosterona. O hormônio faz com que a laringe aumente de tamanho. A voz feminina também muda graças a este crescimento, mas como ele é consideravelmente maior nos meninos, a mudança é mais clara neles.

A laringe cresce, em média, 4mm nas meninas e 1cm inteiro em meninos, devido à maior quantidade de testosterona.

Aparência e desempenho físico

A presença da testosterona é responsável, além de outras coisas, pelo crescimento e manutenção da musculatura e o controle da proporção de músculos e gordura. Quando a concentração do hormônio é maior, existe redução do tecido gorduroso e aumento muscular.

Aumento da libido

Todos os dias o hormônio é produzido, secretado e eliminado pelo organismo através da urina. Durante a excitação sexual, a produção aumenta e a concentração de testosterona também.

Isso acontece em qualquer ponto da vida e em ambos os sexos a partir da puberdade, quando existe elevação na quantidade de hormônio produzida em relação à infância.

Existe uma conexão entre a concentração de testosterona no organismo e a libido (o desejo sexual). Quanto maior a quantidade do hormônio, maior o desejo. Entretanto, a relação é mais clara nos homens, já que nem sempre a testosterona tem efeito na libido feminina.

Nos homens, a presença de testosterona também influencia a frequência das ereções. Quanto maior a concentração do hormônio (dentro dos padrões saudáveis) mais frequentes são as ereções.

Mudanças ósseas

Os ossos do corpo todo apresentam mudanças durante a puberdade graças a hormônios como a testosterona. No caso de meninos, a caixa torácica se expande e os ombros se alargam. Os ossos faciais se remodelam e há mudanças no nariz, mandíbula, testa e queixo, além de em diversas outras partes do corpo.

Além disso, o hormônio também é usado pelo organismo para manter os ossos fortes.

Função cardiovascular

O músculo cardíaco e beneficiado pela presença da testosterona, reduzindo os riscos relacionados a funções cardíacas. Os ventrículos cardíacos também ficam mais fortes por conta da ação do hormônio.

Falta do hormônio testosterona

A falta de testosterona pode ser causada pelo envelhecimento ou pelo hipogonadismo, uma doença que faz com que os testículos produzam pouca ou nenhuma testosterona, e traz diversos problemas ao corpo masculino.

O envelhecimento, por outro lado, costuma causar redução da quantidade de testosterona no organismo, frequentemente sem outra causa associada. Estima-se também que o processo de envelhecimento facilita a aparição do hipogonadismo, relatado em apenas 7% dos homens com menos de 60 anos, mas em 20% nos que têm mais do que 60.

Esta é a chamada andropausa. A andropausa é a redução da produção de testosterona pelo organismo e acontece a partir dos 35 ou 40 anos, mas em grande parte dos homens, não há sintomas perceptíveis.

Entre os problemas que podem ser causados pela redução ou falta de testosterona no corpo masculino estão:

Redução de massa óssea

O hormônio não é usado apenas para o crescimento ósseo na adolescência, mas também para manter estes ossos fortes. Com a falta de testosterona, os ossos podem ficar mais fracos e porosos com o passar do tempo, desencadeando uma osteoporose por falta do hormônio.

Problemas cognitivos

Existem estudos que indicam que a redução da concentração de testosterona no sangue afeta a memória, a atenção e a capacidade espacial (a capacidade de perceber o tamanho e volume de um objeto, assim como a percepção espacial), sendo um fator para o declínio cognitivo e a demência, apesar de não haver resultados conclusivos sobre isso.

Um estudo indicou que terapia hormonal, adicionando testosterona extra no sangue, não mostrou melhora ou piora na memória ou outras funções cognitivas, mas encontrou redução no risco de doenças cardiovasculares.

Alterações de humor

A falta de testosterona pode deixar o homem mais irritado ou triste, além de poder levar à depressão.

Redução do volume muscular

A presença elevada da testosterona é o que dá aos homens os músculos maiores do que os das mulheres. Quando este hormônio está presente em menor número, o volume muscular cai e criar mais músculos se torna difícil.

Redução da libido

A testosterona é parcialmente responsável pela excitação sexual, não apenas masculina. O hormônio é encontrado em maior quantidade durante o sexo em ambos os sexos.

Quando a quantidade de testosterona está abaixo do normal no corpo masculino, a libido é reduzida afetando a percepção e os estímulos sexuais.

Andropausa

A andropausa é a redução da produção de testosterona em homens acima de 35 anos. Diferente da menopausa, a contraparte feminina da redução do hormônio sexual, esta redução não acontece de uma vez só, apresentando redução hormonal lenta e progressiva, por vezes assintomática.

Assim como no caso da redução da concentração de testosterona por outras causas, os sintomas, quando presentes, são mais acentuados com base no tamanho da redução do hormônio no corpo. Em média, a andropausa diminui a quantidade de testosterona em 12% por década no corpo masculino.

Aumento da gordura corporal

O hormônio impacta diversas características do metabolismo. É um dos motivos para que alguns homens a partir dos 35 ou 40 anos encontrem mais dificuldade em perder peso.

Com menos testosterona, manter a massa muscular fica difícil e ela se converte em gordura, dando aquela pancinha.

Redução de pelos

A testosterona é o hormônio que faz com que homens tenham barba e pelos no tronco e região genital. Com menor quantidade do hormônio, o crescimento de pelos fica reduzido.

Calor

Assim como na menopausa, o homem em andropausa pode experimentar ondas de calor (fogachos) em decorrência da falta de hormônio sexual.

Eles são parecidos com os fogachos que afetam mulheres na menopausa e acontecem pelo mesmo motivo, a queda de hormônios sexuais, mas eles são extremamente raros nos homens.

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Excesso de testosterona

Como tudo no mundo, o excesso pode ser tão prejudicial quanto a falta.

O excesso de testosterona pode ser provocado tanto por disfunções, como o hipergonadismo (aumento da produção do hormônio pelos testículos), quanto por adição hormonal em pacientes que não precisam deste tipo de tratamento, o caso dos esteroides.

Entre os sintomas do excesso de testosterona estão:

Alterações de humor

Assim como a falta de testosterona, o excesso dela pode causar alterações de humor, deixando o homem afetado mais agressivo. O ideal é ter a quantidade certa do hormônio no sangue.

Crescimento de pelos

O excesso de testosterona pode aumentar o crescimento dos pelos do rosto, peito, costas, axilas, região genital e anal. Os pelos dos braços e pernas não são afetados pelo aumento da quantidade de testosterona.

Uma curiosidade, os hormônios andrógenos podem estimular ou inibir o crescimento de pelos, dependendo da região do corpo, já que os folículos capilares reagem diferentemente aos mesmos hormônios.

É por isso que conforme envelhecemos, é possível que algumas regiões percam pelo enquanto outras mantenham o crescimento folicular normal.

Crescimento muscular

A testosterona em excesso, associada aos exercícios de força, pode causar aumento nos músculos. Este é o efeito que faz com que diversas pessoas utilizem anabolizantes baseados em testosterona, desconsiderando os outros efeitos colaterais.

Atrofia dos testículos

Se existe uma fonte externa de testosterona, o corpo pode deixar de produzi-la naturalmente e os testículos podem ficar atrofiados. Quando a testosterona baixa, existe redução da libido. A pessoa fica dependente do anabolizante utilizado quando o excesso é causado pelo uso destas substâncias.

Esta atrofia também pode levar a infertilidade e a impotência, o que é independente da presença ou não da testosterona. Ou seja, mesmo repondo o hormônio, o desempenho e saúde sexual podem ser afetados, diferente do desejo.

Aumento do colesterol

O colesterol é a matéria prima do corpo para a produção de testosterona. Se o corpo recebe o hormônio de maneira externa, ele deixa de usar a matéria prima, que se acumula com maior facilidade.

Pressão alta

O excesso de testosterona pode causar aumento da pressão. Ele possui ação vasoconstritora quando em doses elevadas e reduz o diâmetro dos vasos sanguíneos.

Além disso, a pressão pode ficar elevada devido ao aumento da quantidade de colesterol no corpo, que se acumula quando há excesso do hormônio.

Aumento das mamas

Para lidar com a quantidade exagerada de testosterona, o corpo pode convertê-la em estrogênio, o que causa mudanças emocionais e aumento das glândulas mamárias. É um efeito colateral especialmente comum em homens que usam esteróides anabolizantes.

Efeito do excesso de testosterona em mulheres

Mulheres também podem ter excesso de testosterona quando utilizam anabolizantes com base no hormônio. O resultado é uma masculinização do corpo feminino, resultando em:

  • Voz grossa;
  • Crescimento de pelos (faciais e na barriga);
  • Alargamento do maxilar;
  • Aumento do clitóris;
  • Redução dos seios;
  • Aumento do apetite;
  • Redução da produção natural de testosterona;
  • Acne.

Qual o nível certo de testosterona?

A quantidade indicada de testosterona varia de acordo com o sexo e a idade. Em homens o hormônio é mais abundante do que em mulheres e pode-se perceber que entre os 15 e 18 anos é quando existe maior quantidade em ambos os sexos, estabilizando ao fim da puberdade, a partir dos 19 anos.

A testosterona, no corpo, é medida em nanogramas (ng) por decilitro (dL). Um grama é composto por um bilhão de nanogramas e um decilitro é o equivalente a um décimo de um litro.

Homens e mulheres têm diferenças na sua produção hormonal, que também varia com a idade. As quantidades de testosterona esperadas para cada um em idades específicas são:

Homens

  • De 0 a 5 meses: 75 a 400 ng/dL;
  • De 6 meses a 9 anos: 7 a 20 ng/dL;
  • De 10 a 11 anos: 7 a 130 ng/dL;
  • De 12 a 13 anos: 7 a 800 ng/dL;
  • 14 anos: 7 a 1200 ng/dL;
  • De 15 a 16 anos: 100 a 1200 ng/dL;
  • De 17 a 18 anos: 300 a 1200 ng/dL;
  • A partir dos 19 anos: 240 a 950 ng/dL;

Mulheres

  • De 0 a 5 meses: 20 a 80 ng/dL;
  • De 6 meses a 9 anos: 7 a 20 ng/dL;
  • De 10 a 11 anos: 7 a 44 ng/dL;
  • De 12 a 13 anos: 7 a 75 ng/dL;
  • 14 anos: 7 a 75 ng/dL;
  • De 15 a 16 anos: 7 a 100 ng/dL;
  • De 17 a 18 anos: 20 a 75 ng/dL;
  • A partir dos 19 anos: 8 a 60 ng/dL;

O que pode reduzir a testosterona?

Existem alguns fatores que podem causar redução da testosterona no corpo. Entre eles estão:

  • Estresse;
  • Falta de sono;
  • Obesidade;
  • Uso de anabolizantes;
  • Dieta rica em açúcar e gordura;
  • Lesões testiculares;
  • HIV;
  • Diabetes;
  • Andropausa;
  • Medicamentos para controle da pressão (estatinas);
  • Hipogonadismo.

Musculação e a testosterona

A testosterona é o hormônio que estimula a criação de músculos no corpo humano. Um aumento na quantidade dela pode ser buscado por aqueles que gostariam de um crescimento muscular acelerado.

Exercícios físicos também aumentam a produção do hormônio no corpo, o que por sua vez ajuda a aumentar os músculos, facilitando exercícios, formando um ciclo.

Os meios saudáveis de aumentar a musculatura são através de exercícios e uma alimentação equilibrada com este foco, também é possível usar um bom hábito de sono e suplementos alimentares.

Mas uma das maneiras que pessoas que buscam aumentar a massa muscular usam são os anabolizantes. Essas substâncias podem elevar a quantidade do hormônio no corpo, mas também trazer diversos problemas para a saúde.

O hipogonadismo é um dos problemas que pode surgir em decorrência do uso de esteróides anabolizantes, já que quando o corpo recebe a testosterona, ele deixa de produzi-la e os testículos podem ficar atrofiados.

O que fazer para aumentar a testosterona naturalmente?

Usar anabolizantes é prejudicial à saúde quando os níveis de testosterona estão normais. Entretanto, existem maneiras de estimular o corpo a produzir mais do hormônio de maneira natural, mantendo os níveis saudáveis e garantindo os benefícios da testosterona. São elas:

Alimentação

Alguns alimentos ajudam o corpo a produzir mais testosterona por conter vitaminas e minerais necessários para essa produção hormonal. Entre eles estão:

Zinco

Alimentos ricos em zinco como ostras, fígado, semente de girassol e feijão podem ajudar na produção de testosterona.

Vitamina D

A vitamina D pode ser adquirida através da alimentação e especialmente pela exposição à luz solar. Tomar sol de 15 a 20 minutos por dia garante uma absorção adequada da vitamina.

Como o uso do protetor solar inibe a produção da vitamina D através da luz solar, é importante ficar exposto apenas durante este curto período de tempo, em horários de baixa incidência solar, e depois usar o protetor para evitar câncer de pele e outras lesões.

Vitamina A

Alimentos que contêm vitamina A incluem a manga, o ovo, os queijos, o leite, o mamão papaia e outros. Esta vitamina também é usada para a produção de testosterona.

Exercícios físicos

Exercícios físicos, especialmente o levantamento de peso, que força os músculos, podem estimular a produção de testosterona para suprir esta demanda muscular. Estudos indicam que este efeito pode ser mais relevante em pessoas com sobrepeso ou obesas.

Suplementos alimentares

Diferente dos anabolizantes, que injetam o hormônio diretamente na corrente sanguínea, causando efeitos colaterais como a redução da produção dos testículos, os suplementos alimentares dão ao corpo o material necessário para produzir mais testosterona naturalmente.

Entre os suplementos que podem ser usados estão:

  • Ácido D-Aspártico: aminoácido que age na regulação de hormônios;
  • ZMA: composto de zinco, magnésio e vitamina B6;
  • Gamma Oryzanol: componente ativo extraído do óleo de grãos.

Além destes, existem alguns alimentos que, apesar de não serem classificados como suplementos, podem aumentar a produção de testosterona no corpo. São eles:

É importante salientar que o tribulus terrestris é apenas sugestivo quanto a testosterona. Ou seja, os estudos que buscam encontrar esta informação não são definitivos, apenas indicam esta possibilidade.

Lembre-se de não tomar suplementos sem consultar um médico ou nutricionista, já que podem haver efeitos colaterais relacionados a estas substâncias.

Tratamento hormonal de testosterona

A reposição hormonal é a adição de hormônios sintéticos no corpo. No caso da testosterona, os esteróides são usados para repor aquilo que o corpo não produz mais.

Este tratamento é recomendado em casos de hipogonadismo, a condição que faz com que o corpo não produza a testosterona naturalmente, e outras condições, desde que recomendada pelo médico.

Uma pesquisa estadunidense mostrou que menos de 5% dos homens com hipogonadismo ou falta de testosterona causada pelo envelhecimento fazem tratamento, indicando que muitas pessoas que poderiam usar a reposição hormonal não o fazem.

Em alguns casos, pode ser usado quando há sintomas durante a andropausa, mas nem sempre o médico irá recomendar a terapia por causa de seus possíveis efeitos colaterais.

Os medicamentos usados para reposição hormonal podem ser administrados de três formas.

Testosterona gel

A testosterona gel é um método de tratamento hormonal que consiste em aplicar na pele um gel com alguma porcentagem de testosterona. O hormônio é então absorvido pela pele, aumentando as concentrações dele no corpo.

Testosterona injetável

A testosterona injetável é aplicada através de uma seringa com agulha. Ela é injetada diretamente nos músculos e aumenta a concentração do hormônio no corpo.

Importante ressaltar que as aplicações devem ser realizadas por profissionais especializados.

Testosterona em comprimidos

A reposição de testosterona também pode ser feita através de comprimidos ingeridos oralmente, aumentando a quantidade do hormônio no organismo.

Entre os medicamentos usados para o tratamento hormonal estão:

Atenção!

NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Perguntas frequentes

Reposição de testosterona traz benefícios para a composição corporal?

Só se você está em falta do hormônio. Se seu corpo não está produzindo testosterona o bastante, é possível que os ossos fiquem enfraquecidos, os músculos percam força e até mesmo haja riscos para o coração.

Entretanto, se não existe nenhuma condição causa pela falta da testosterona, a adição de mais hormônio não vai simplesmente melhorar a situação, podendo inclusive trazer riscos.

Qual o médico que cuida da testosterona?

O médico que trata de problemas relacionados à testosterona é o endocrinologista. Ele é responsável pelas glândulas excretoras de hormônios e se houver um problema com a testosterona, ele é o médico capacitado para tratar.

Mulher pode usar testosterona?

É recomendável que se evite. A mulher possui testosterona natural e se a produção for cessada, é possível que ela precise de reposição. Entretanto, é importante lembrar que as concentrações do hormônio no organismo feminino são muito menores naturalmente, portanto a quantidade de testosterona usada na reposição deve ser menor.

Quando mulheres possuem testosterona demais em seus corpos, sintomas relacionados a masculinização podem surgir.

Quanto mais testosterona eu usar, mais músculos vou ganhar?

Não. A testosterona ajuda os músculos a crescer, mas tomar mais testosterona do que o necessário só trará problemas com de saúde com o tempo, problemas que podem ser extremamente graves.

O que causa a falta de testosterona no organismo feminino?

Alguns fatores bastante comuns podem impactar na produção de testosterona no organismo da mulher. Entre eles o uso de medicamentos, como contraceptivos, o estresse e até mesmo uma alimentação inadequada podem resultar em alteração na produção hormonal adequada.

Testosterona baixa engorda? Faz cair cabelo?

É possível que a baixa testosterona faça principalmente os homens ganharem peso ou percebam a queda de cabelos. Nem sempre a mudança de peso é tão perceptível, mas se hábitos ruins ou pouco saudáveis estiverem associados, a possibilidade de engordar é maior.


A testosterona é um hormônio sexual essencial para ambos os sexos, mas presente em maiores quantidades nos homens. Ela estimula o crescimento muscular, de pelos no corpo e no rosto, além de ter papel importantíssimo para a excitação sexual. Pode dar problemas de saúde tanto quando em excesso quanto em falta.

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Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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