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O que é Angina Pectoris Instável e Estável, sintomas e mais
Publicado em: 29/06/2017Última atualização: 02/07/2019
Publicado em: 29/06/2017Última atualização: 02/07/2019
O que é Angina
Angina é o termo utilizado para definir a dor ou desconforto no peito de uma pessoa. Ela não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que ocorre por conta do baixo suprimento de sangue – e, consequentemente, de oxigênio – ao músculo cardíaco.Podendo ser chamada também de angina de peito, angina pectoris ou angor pectoris, a Angina se desencadeia normalmente pela prática de alguma atividade física ou pelo estresse e, geralmente, é uma indicativa de uma doença coronariana (dano ou doença nos principais vasos sanguíneos do coração).
Índice – neste artigo você irá encontrar as seguintes informações: - O que é Angina
- Quais são os tipos
- As causas
- Fatores de risco
- Os sintomas da Angina
- Diagnóstico
- Tratamento para Angina
- Possíveis complicações
- Prevenção
Quais são os tipos
Atualmente, há três classificações para a Angina: a estável, a instável e a variante. No caso de acontecer uma delas com você, ou com alguém que você conheça, é muito importante ir a uma consulta com o seu médico, pois por mais que possa parecer que não é nada, a Angina pode estar “dando um aviso” de que uma parada cardíaca ou um AVC está ocorrendo.Veja abaixo como acontece cada uma delas:
Angina estável
A angina estável acontece quando a dor acontece devido a um gatilho, como a prática de exercício, e normalmente melhora com o uso de medicamentos e descanso.
Angina instável
A angina instável, por sua vez, ataca de forma repentina e a dor aparece sem uma causa óbvia. Geralmente a dor continua mesmo quando a pessoa encontra-se em repouso e é causada por conta de depósitos de gordura nas artérias ou até mesmo por coágulos sanguíneos que as bloqueiam.
Angina variante
Também chamada de Angina de Prinzmetal, a angina variante é causada por um espasmo de uma das artérias, pelo fato dela ter se estreitado de forma temporária. Esse tipo de angina também pode acontecer até mesmo quando você está deitado e, na maioria das vezes, é muito grave.
As causas
A Angina é causada pelo estreitamento das artérias responsáveis por conduzir o sangue até o coração. Pelo fato do sangue carregar o oxigênio necessário para todo o corpo, quando há essa ruptura em seu transporte, o músculo cardíaco acaba fazendo um esforço muito maior do que o necessário e isso acaba causando a dor súbita na região do peito.As principais causas pelo estreitamento das artérias são:
- Aterosclerose das artérias: uma doença inflamatória crônica que é caracterizada pela formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos.
- Compressão das artérias por algo próximo a elas.
- Inflamações ou infecções das artérias.
- Doença nas válvulas cardíacas.
Fatores de risco
Os itens abaixo podem ser de alto risco para que você desencadeie a angina, podendo ser a partir de um deles apenas ou de suas inter-relações.
- Hipertensão arterial;
- Uma dieta rica em gordura e colesterol;
- Falta de exercício físico;
- Tabaco;
- Diabetes de tipo 1 e 2;
- Idade: a Angina normalmente acontece quando você está já na meia idade;
- Histórico familiar.
Os sintomas da Angina
Além da dor forte no peito, alguns sintomas gerais podem estar associados a angina, tais como:
- Dor nos braços, pescoço, mandíbula, ombro ou costas;
- Náusea;
- Fadiga;
- Falta de ar;
- Sudorese;
- Tontura.
A partir desses sintomas, você consegue diferenciar se o que está acontecendo é uma angina estável ou instável. Confira a seguir as características de cada uma delas:
Características da angina estável
- Normalmente se desenvolve quando o seu coração trabalha mais e mais rápido, como por exemplo quando você se exercita ou sobe escadas.
- Pode ser previsto antes, pois a dor é geralmente semelhante aos tipos de dores no peito que você já teve anteriormente.
- Dura um curto período de tempo, podendo variar de 5 minutos ou até mesmo menos.
- Ela desaparece rapidamente se você repousar ou tomar algum medicamento – sempre prescrito pelo médico.
Características da angina instável
- Ocorre até mesmo quando se está em repouso.
- É inesperado.
- Geralmente é mais grave e dura mais tempo do que a angina estável – a dor pode acontecer por até 30 minutos.
- Pode sinalizar um ataque cardíaco.
Diagnóstico
Ao constatar sintomas de angina, o mais indicado é procurar ajuda médica – podendo ser a de um clínico geral ou, se você possui histórico de doenças cardíacas, a de um cardiologista.Em um primeiro momento, é feito um exame clínico, que detecta os sintomas típicos. Porém, caso a Angina ocorra sem as suas dores típicas ou caso problemas cardíacos não tenham acontecido anteriormente, o médico poderá solicitar alguns exames:
Eletrocardiograma
Nesse teste, sinais elétricos são traçados para fazer com que se descubra como o seu coração trabalha.A partir do eletrocardiograma, o médico pode procurar padrões entre os batimentos para ver se o fluxo de sangue bombeado tem sido amenizado, interrompido ou se você está tendo um ataque cardíaco.
Teste de estresse
Em um teste de estresse, você se exercita ou em uma esteira ou uma bicicleta e, durante o exercício, a sua pressão arterial é monitorada.Se você demonstrar que é incapaz de se exercer, medicamentos podem ser aplicados em você para que seu coração trabalhe mais a fim de simular o exercício e, assim, o teste ser feito.
Ecocardiograma
Em um ecocardiograma, ondas sonoras reproduzem imagens do seu coração.Através delas, o seu médico pode verificar se há áreas no órgão que foram danificados pela má circulação sanguínea. Normalmente é feito durante o teste de estresse.
Teste de estresse nuclear
Esse teste ajuda a medir o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco em repouso e também durante o teste de estresse.O teste de estresse nuclear é semelhante ao teste de estresse, tendo como única diferença a injeção de uma substância radioativa em sua corrente sanguínea que faz com que pontos de luz apareçam em imagens monitoradas, identificando se há lesões em seu coração.
Raio-X do tórax
A partir do raio-x, o médico pode verificar se o seu coração está expandido, causando, assim, os típicos sintomas da angina.
Exames de sangue
Algumas enzimas analisadas via exames de sangue indicam que o seu coração foi danificado por um ataque cardíaco.
Angiografia coronária
Através desse exame, imagens de raio-x são usadas para examinar o interior dos vasos sanguíneos do seu coração. Eles são analisados detalhadamente a partir do uso de um tipo de corante injetado nos vasos do coração.
Tomografia computadorizada cardíaca
Em uma tomografia computadorizada cardíaca, um tubo de raio-x que está dentro da máquina gira em torno de seu corpo, recolhendo imagens do seu coração, podendo ou não mostrar se alguma artéria está estreita ou se o órgão está dilatado.
Tratamento para Angina
Na maioria dos casos, o controle da angina se dá através do uso de medicamentos previamente prescritos pelo médico. Porém, em alguns casos, é necessário recorrer a procedimentos cirúrgicos, como a implantação de pontes em artérias coronárias ou a angioplastia (introdução de um balão inflado nas artérias coronárias estreitadas a fim de expandi-las).
Medicamentos usados para o controle da angina:
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Possíveis complicações
Caso a Angina não seja tratada logo, sérias complicações podem acontecer. As mais sérias, dentre elas, são os ataques cardíacos e AVCs. Porém, o estresse de viver com essa condição constantemente pode impactar na saúde emocional da pessoa, causando, até mesmo, a depressão.
Prevenção
Algumas medidas preventivas contra a Angina podem ser tomadas em seu dia a dia:
- Parar de fumar, caso o faça;
- Manter sempre um peso saudável;
- Controlar a diabetes;
- Evitar exagerar nas refeições;
- Evitar o estresse através de técnicas sugeridas pelo seu médico;
- Ter uma dieta saudável e rica em grãos integrais, frutas e legumes;
- Começar a prática de exercícios.
Fazendo uso delas em sua rotina diária, a probabilidade da condição ser desenvolvida em você é muito menor. Portanto, não as ignore e pratique-as. Além disso, compartilhe esse texto com os seus amigos, pois quanto mais gente souber dessas informações, melhor!