Saúde

Brasileiros criam molécula que pode tratar insuficiência cardíaca

Publicado em: 21/01/2019Última atualização: 02/07/2019
Publicado em: 21/01/2019Última atualização: 02/07/2019
Foto de capa do artigo
Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadores da Universidade de Stanford e de Case Western, nos EUA, desenvolveram uma molécula que pode ajudar no tratamento de pessoas com insuficiência cardíaca. A descoberta foi publicada recentemente na revista Nature Communications, após estudos que tiveram início no ano de 2009.Batizada com o nome de SAMBA (sigla em inglês para Selective Antagonist of Mitofusin 1 and Beta2-PKC Association), a molécula foi testada em ratos e mostrou resultados positivos ao melhorar as contrações dos músculos cardíacos.O objetivo inicial foi investigar os problemas que afetam as células do coração durante o estresse provocado pelo infarto, uma das principais origens da insuficiência cardíaca. Em seguida, os cientistas observaram os efeitos da administração da molécula SAMBA no organismo.Os resultados mostraram uma progressão da doença, além de melhora em todo o sistema cardíaco. Basta agora saber se os efeitos serão os mesmos em humanos, já que atualmente os tratamentos, apesar de ajudarem o paciente, nem sempre garantem uma boa qualidade de vida.
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Como a descoberta pode ajudar humanos?

A insuficiência cardíaca é considerada o último estágio de diversas doenças cardiovasculares. Ela acontece quando duas proteínas presentes nas células do coração se juntam e causam problemas na mitocôndria, que serve como um motor para os batimentos cardíacos.Em consequência aos danos causados, o coração perde a capacidade de contrair e relaxar, surgindo a insuficiência cardíaca.A molécula (SAMBA) foi criada em laboratório justamente para impedir que essas proteínas comprometam a produção de energia no interior das células, e para que o coração possa continuar a bombear o sangue para o resto do corpo de forma eficiente.
A insuficiência cardíaca costuma se agravar ao longo da vida, trazendo inúmeras complicações ao paciente. Por isso, a recente descoberta dos pesquisadores pode ser uma esperança para a comunidade médica e portadores da doença.Fonte: Jornal da USP
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Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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