Dor de cabeça, dor nas costas, resfriados frequentes, isso e aquilo. É comum que no dia a dia nossa saúde dê alguns sinais de alerta e a gente não saiba onde buscar atendimento médico ou espere até chegar ao limite. Antes de sair agendando consulta com cada especialista, que tal entender melhor o papel do médico de família e encontrar um ou uma para chamar de seu (sua)?
Neste dia do Médico de Família e Comunidade, 5 de dezembro, explicamos o que é e o que faz esse (a) profissional. Para isso, convidamos nossa médica de família parceira, a Dra. Nathalia Ferraz, para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema. Confira!
O médico de família e comunidade é o profissional que atende o (a) paciente por toda a vida, podendo iniciar a qualquer momento, desde o nascimento até sua velhice, centralizando o cuidado da saúde do paciente e avaliando a necessidade de consultas mais especializadas em cada caso.
Ou seja, vai evitar que você faça exames, consultas e procedimentos desnecessários, que vai te ouvir, acolher e cuidar da sua saúde de maneira integral!
De acordo com um artigo disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Medicina em Família e Comunidade (SBMFC), “a Medicina de Família e Comunidade é a especialidade clínica que se ocupa da manutenção e a resolução dos problemas de saúde frequentes nos indivíduos, famílias ou comunidades, independentemente da idade, do sexo, do órgão ou sistema afetado. É, além disso, a especialidade que se integra em profundidade às ciências biológicas, clínicas e comportamentais dando o enfoque característico de uma abordagem biopsicossocial e espiritual”.
Seja qual for a sua queixa ou, mesmo que você não tenha algum problema, mas queira cuidar da sua saúde de maneira preventiva, incluindo aquele famoso check-up geral da saúde, o médico de família é o profissional para você.
Isso porque ele (a) vai conversar com você, traçar um panorama geral da sua saúde, entender seus objetivos, momento de vida, cenário em que você está inserido (a) e orientar quais os passos necessários para uma melhor qualidade de vida. Tanto em relação a tratamentos necessários, quanto para a periodicidade de retorno de exames e consultas para a sua saúde.
Apesar de ambas as especialidades atenderem uma grande variedade de quadros e sintomas, as formações são diferentes. O clínico geral fez a residência médica em clínica médica e tem a formação voltada para atendimento a adultos, predominantemente dentro do hospital. Seu atendimento é mais focado na queixa do paciente.
Por outro lado, o médico de família vai buscar identificar a causa daquele sintoma e tratar de maneira integral, considerando o ambiente da pessoa e outros fatores externos que podem estar levando a tal problema. Além de fazer o acompanhamento a médio e longo prazo.
Nosso organismo é um sistema complexo em que tudo está interligado. Uma dor de cabeça, por exemplo, pode ser reflexo de diversos problemas de saúde, como uma condição na visão, que precisa de óculos. Nesse caso, a pessoa provavelmente passaria pelo menos por um neurologista e um oftalmologista. Isso acontece praticamente com todos os sintomas comuns do nosso dia a dia.
Além disso, às vezes um problema pode ser resultado do tratamento de alguma outra condição. É o que acontece, por exemplo, quando algum medicamento mais forte desencadeia sintomas gastrointestinais.
Esses são alguns exemplos de casos em que ter um médico de família pode ajudar e muito! Mas a seguir você encontra 5 bons motivos para encontrar um (a) para você e sua família!
A confiança é um dos pilares fundamentais na relação médico-paciente. É preciso que o paciente se sinta à vontade para contar ao médico tudo que pode estar gerando alguma alteração em seu organismo. Assim, é possível que o médico trace um tratamento individualizado e mais adequado.
No caso da medicina de família, essa confiança é construída aos poucos, e esse profissional é uma pessoa de referência, tanto para a prevenção, quanto para os momentos em que algo não vai tão bem.
A cena se repete a cada nova consulta com qualquer profissional da saúde, é preciso contar todo o histórico de saúde e responder, basicamente, às mesmas perguntas toda vez. Como a medicina de família se propõe a um cuidado coordenado, o histórico do paciente já está lá e é consultado e complementado sempre que necessário.
Em atendimentos pontuais ou de emergência isso é muito difícil, já que as consultas são mais rápidas e eventuais. Por exemplo, dificilmente você vai encontrar o mesmo médico duas vezes em um pronto atendimento e será necessário contar de maneira resumida o histórico principal.
Muito além de conhecer seu histórico de saúde, o (a) médico (a) de família se torna um profissional de referência para a sua saúde e da sua família. Além disso, também considera todo o seu contexto: como você vive, o que gosta, o que não gosta, com quem e onde mora, quais seus sonhos, metas e objetivos de vida, etc.
Especialmente para quem tem mais de uma condição de saúde, não ter que passar por vários especialistas de maneira desorientada é um grande alívio. A medicina de família trabalha em parceria com as outras especialidades, encaminhando o (a) paciente de maneira muito mais assertiva e, muitas vezes, com uma carta explicativa que facilita o atendimento do (a) especialista.
Desde a primeira infância, passando pela adolescência, juventude, vida adulta e velhice. O (a) médico (a) de família é um (a) profissional que acompanha você e sua família, cuidando da sua saúde ao longo de toda a sua vida.
Além de ser uma relação a longo prazo que gera um vínculo de confiança, cuidado e afeto, ele (a) também vai orientar sobre as características e diferentes alterações em cada etapa da vida. Por exemplo, no caso da mulher, desde o início
Sim! O Sistema Único de Saúde (SUS) tem seu modelo baseado na Atenção Primária à Saúde, ou seja, em centralizar o cuidado no paciente de maneira integral. Assim, o (a) médico (a) de família tem o papel essencial de acolher, ouvir, tratar e cuidar do paciente, solicitando exames e consultas com especialistas somente quando necessário.
Além disso, é possível realizar consultas com médicos de família pelo plano de saúde ou particulares. Em média, a consulta custa a partir de R$200. Entretanto, esse valor pode variar para mais ou para menos de acordo com a formação do (a) profissional, região do atendimento e tempo de consulta.
Ter um médico para chamar de seu facilita para uma melhor qualidade de vida, prevenção de doenças e tratamento adequado quando necessário.
Portanto, acompanhe, participe e siga se mantendo bem informado (a) com conteúdos sobre saúde, beleza e bem-estar aqui no Minuto Saudável!
Esp. Nathalia Tsukamoto Ferraz
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