Hoje, podemos ver cada vez mais a influência da verdadeira inteligência artificial afetando nosso mundo como uma tecnologia com a capacidade de tomar decisões e realizar tarefas (talvez um pouco mais perto do Baymax, de Big Hero 6, mas ainda não estamos lá).
A inteligência artificial é um ramo da computação que planeja criar programas capazes de simular o raciocínio e aprendizado humano. É uma parte da tecnologia que busca fazer com que máquinas sejam capazes de nos simular. Estas máquinas então poderiam ser usadas para incontáveis coisas, desde jogos de computador até para substituir motoristas de táxi ou de caminhões.
Não é preciso ir longe para encontrar veículos autônomos sendo testados. A Uber, a Google e a Tesla são algumas das empresas que vêm trabalhando nisso. O Facebook, por exemplo, usa inteligência artificial para nos mostrar os assuntos pelos quais nos interessamos.
A saúde não escapa desta influência. A inteligência artificial está cada vez mais presente nela e, com seus avanços, logo poderá estar em todo lugar. Médicos podem nunca ser completamente substituídos, mas muitas de suas tarefas serão e já são impactadas pela tecnologia.
Diversos serviços de atendimento ao cliente funcionam através de chatbots e você provavelmente já interagiu com um. Eles são programados para dar respostas com base em texto ou áudio, e a saúde pode fazer uso deles.
Diversos dos itens desta lista podem usá-los para chegar em seu resultado final. Diagnósticos, triagem, prevenção, entre outras áreas.
Os chatbots de saúde utilizam-se de inteligência artificial para que, com uma base de dados que cresce com a interação, possam indicar os próximos passos para que a condição que se apresenta seja tratada.
Esta é uma lista de algumas áreas da saúde em que a IA pode ajudar de maneira considerável. Leia para saber mais!
A inteligência artificial já está presente nos diagnósticos. Por exemplo, já existem programas de IA feitos para diagnosticar a retinopatia diabética, uma das complicações mais comuns entre as pessoas com diabetes. A condição pode levar à cegueira, mas pode ser tratada quando detectada precocemente.
Com uma fotografia feita pelo aparelho oftalmológico, o programa IDx é capaz de encontrar sinais da condição. Se estes sinais não estão presentes, o paciente deve ser reavaliado em 12 meses. Caso estejam, ele é encaminhado para tratamento.
A precisão do exame é de 87%. Apesar de não ser usada como um diagnóstico definitivo, serve para levantar suspeitas para que sejam feitas mais investigações. Ele é capaz de substituir exames mais caros e menos práticos como a tomografia de coerência óptica, a angiografia com fluoresceína e o ultrassom.
Também já é possível realizar a detecção de câncer de pele através de uma foto em alta qualidade de uma mancha ou marca. A inteligência artificial ainda pode identificar doenças em exames de imagem como raios X e tomografias.Logo será possível que máquinas façam diagnósticos de doenças ainda mais complexas.
Hospitais precisam de profissionais da saúde para realizar a triagem dos pacientes e decidir para qual especialista enviar cada caso, se existe uma emergência ou não, além de diversas outras decisões.
Estas decisões poderiam ser auxiliadas por uma inteligência artificial que, munida do histórico do paciente e de seus sintomas, escolheria para qual área de um hospital enviar cada pessoa, com que médico marcar a consulta ou poderia chamar uma equipe de emergência.
Assim, os profissionais que trabalham na triagem poderiam se focar nos tratamentos e atendimentos, enquanto as máquinas fariam a parte repetitiva da obtenção de dados, economizando tempo e recursos.
Já pensou em fazer uma cirurgia sem médico? Isso ainda está um pouco distante da realidade, mas quando se pensa em inteligência artificial na saúde, é uma das primeiras coisas que vem à mente. Máquinas conseguem manter um instrumento cirúrgico firme por muito mais tempo do que uma pessoa. Em cirurgias longas, um robô não se cansa.
Atualmente máquinas — controladas por médicos — já são utilizadas em operações por conta destes detalhes que são extremamente importantes.Um programa de inteligência artificial alimentado com o conhecimento necessário pode ser capaz de realizar uma cirurgia, com menos erros do que um humano controlando o equipamento.
A ajuda da IA não precisa ser tão complexa no tratamento de uma condição. Por exemplo, portadores de diabetes tipo 1 precisam fazer medições frequentes da glicose no sangue.
Uma inteligência artificial é capaz de guardar os dados de cada medição e, com base nestes dados, dar sugestões de alimentos que podem se tornar necessários, ou prever uma crise antes que ela aconteça.
SmartWatches já existem. Relógios de pulso com apps, como um smartphone. Eles são capazes de ler seus sinais vitais e fazer análises, por exemplo. Mais de uma vida já foi salva graças a eles.
Um app que avisa quando seus batimentos cardíacos estão mais acelerados do que o normal ou que monitora sua pressão pode ser o necessário para se buscar tratamento antes que uma doença séria traga problemas.James T. Green, um produtor americano, foi salvo de um embolismo pulmonar graças ao aviso de seu smartwatch.
Uma inteligência artificial, aliada as tecnologias que já temos, poderia analisar vários dados e indicar quando um tratamento pode ser necessário ou encontrar uma doença ainda nos primeiros sinais.
A telemedicina é a prática médica feita à distância. Através da internet é possível que um médico atenda pacientes de maneira mais imediata, sem precisar se deslocar até o local onde o paciente está.
O monitoramento de um paciente ou a entrega de um laudo pode ser feita dessa forma, assim como certos atendimentos não emergenciais de enfermagem.
Mesmo nos casos emergenciais, uma enfermeira a distância pode cuidar de diversos pacientes ao mesmo tempo, através de câmeras e computadores, e fazer chamados de emergência a distância para que a equipe médica vá até o paciente que precisa de atendimento.
A inteligência artificial pode fazer parte dessa conexão. Através de bancos de dados, quando uma enfermeira pede por uma equipe, dando as informações necessárias como quais sintomas estão presentes, a IA pode fazer o chamado do médico mais indicado e mais próximo para a situação, aumentando assim as chances do paciente.
A inteligência artificial pode ser usada para simular pacientes durante o treinamento de um médico. Por mais completa que seja a educação na saúde, um profissional precisa da experiência a seu favor para que seus diagnósticos e tratamentos sejam os melhores possíveis.
A inteligência artificial poderia simular, com base em dados da realidade, o comportamento de um paciente, seus sintomas, reações possíveis e muito mais, dando ao médico um avanço na parte da experiência.Isso não seria o bastante para substituir o contato verdadeiro com pacientes, mas representaria uma melhora considerável na educação médica.
A saúde evolui conforme novas tecnologias surgem e assim como todas as áreas de trabalho, será fortemente modificada pela inteligência artificial, que já a influencia.
A Consulta Remédios é um bom exemplo de como a tecnologia pode trazer benefícios à população quando o assunto é saúde. Afinal, consultar bulas e outras informações sobre medicamentos em poucos cliques e em qualquer lugar só é possível graças a essa constante evolução.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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