Um estudo revelou que terapias comportamentais são a melhor alternativa para combater as incontinências urinárias em mulheres.
Foram analisados 84 ensaios clínicos que comprovaram que mudanças no estilo de vida são mais eficazes que medicamentos.
As pacientes da pesquisa que adotaram uma abordagem comportamental tiveram uma melhora cinco vezes maior nos sintomas da incontinência urinária do que as que não fizeram nenhum tratamento.
Já as mulheres que foram tratadas apenas com remédios, melhoraram duas vezes mais no mesmo tipo de comparação.
Uma das alternativas para combater a condição é evitar o consumo de cafeína e álcool. Além disso, exercícios pélvicos podem ajudar a melhorar o controle da bexiga.
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É importante que o paciente busque conselho médico com urologista, especialista responsável por tratar doenças do trato urinário.
A pesquisa, feita na Universidade de Brown em parceria com a Universidade do Novo México, foi publicada no periódico Annals of Internal Medicine.
As causas da incontinência urinária
Incontinência urinária é qualquer perda involuntária de urina. Essa condição afeta mais as mulheres e os idosos, mas pode acontecer em qualquer faixa etária e em ambos os sexos.
Doenças como diabetes, Parkinson, demência e esclerose múltipla podem causar o problema. Além disso, baixa imunidade, obesidade e tabagismo são considerados fatores de risco.
Nas mulheres, a gravidez, pós-parto e menopausa são os aspectos que mais favorecem a incontinência urinária.
O vazamento de urina pode acontecer por dois motivos:
- Quando a bexiga está sofrendo pressão (devido a situações como tossir, rir ou levantar muito peso);
- Quando a vontade de urinar vem de forma súbita e incontrolável.
A incontinência urinária é uma condição que tem tratamento, e o método mais eficaz não envolve medicamentos. Pequenas mudanças nos hábitos podem ajudar a aliviar os sintomas. Em caso de dúvidas, consulte um médico.
Fonte: HealthDay