Assim como em outras áreas, na neurologia também há a necessidade de um profissional exclusivo para as crianças.
Na neuropediatria, o médio poderá acompanhar o desenvolvimento neurológico da criança por meio de exame clínico detalhado, bem como pela análise de aquisições motoras, cognitivas e da linguagem, ao longo do tempo.
É importante diferenciar o neurologista do neuropediatra pelo conhecimento aprofundado no funcionamento cerebral de cada fase, bem como nas doenças mais comuns. Assim o neuropediatra é, em geral, mais capacitado para diagnosticar problemas comuns na infância.
O que trata?
Apesar de muitas condições neurológicas poderem acometer pessoas na infância ou fase adulta, há algumas que predominam ou devem ser diagnosticadas ainda na infância:
- Meningite;
- Atraso na fala ou em andar;
- Autismo;
- Paralisia celular;
- Hipotonia;
- Distúrbios do sono;
- Hidrocefalia;
- Dificuldade na escola;
- Síndromes genéticas.
Quando procurar o neuropediatra?
O neuropediatra deve ser consultado quando a criança manifestar quadros como:
- Dificuldades de desenvolvimento;
- Dificuldades de aprendizado;
- Alterações na fala;
- Dificuldade escolar;
- Dores de cabeça;
- Irritabilidade;
- Choro constante;
- Alterações do sono;
- Agitação ou apatia extremas;
Como é?
O acompanhamento com o neuropediatra depende do caso.
Algumas situações, como meningite, podem necessitar de atendimentos até a resolução da doença. Outros, como o autismo, necessitam de acompanhamento prolongado, até o paciente sair da idade pediátrica.
O profissional pode solicitar exames e indicar tratamentos medicamentoso ou complementar, visando a resolução do problema.
Cabe, ainda, ao especialista orientar os responsáveis pela criança sobre formas de prevenção de doenças, promovendo a saúde e o bem-estar do paciente.