A doença de Alzheimer (DA) (CID 10 – G30) foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão Alois Alzheimer em 1907. A condição se caracteriza por ser uma condição progressiva e irreversível, que causa prejuízos na memória, aprendizagem, linguagem e em outras funções cognitivas do(a) paciente.
Estima-se que cerca de 35,6 milhões de pessoas apresentem a doença em todo o mundo, com estimativa de que esse número triplique até 2050. Já no Brasil, há uma prevalência de 1,2 milhões de pessoas acometidas por essa condição, e a maior parte das pessoas ainda não recebeu diagnóstico ou não iniciou o tratamento.
Porém, existem estudos que indicam a preservação ou melhora das funções cognitivas a partir da prática regular de exercícios físicos. Isso é possível, pois, essas atividades proporcionam melhorias na atenção, funções executivas (tomada de decisão e raciocínio lógico) e na linguagem, além de reduzirem o declínio cognitivo característico no Alzheimer.
Para saber mais sobre exercícios físicos e seus benefícios para o cérebro, como eles podem prevenir a condição, continue acompanhando o artigo!
Índice – Nesse artigo, você vai encontrar:
A prática de exercícios físicos causa ação nas funções cognitivas, sendo direta ou indiretamente, proporcionando aumento da velocidade do processamento cognitivo, aumentando assim a circulação sanguínea cerebral.
Portanto, atividades de lazer e físicas auxiliam na redução da perda cognitiva, pois há estimulação cerebral e ampliação da reserva cognitiva (série de atividades e habilidades que são construídas durante a vida), que atua na manutenção da cognição dos idosos a longo prazo.
Esses efeitos positivos se baseiam a partir das condições cardiovasculares, o que requer uma avaliação médica ou, até mesmo, com u (a) cardiologista antes de realizar atividades físicas.
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Apesar de ser uma temática intrigante, a prática de exercícios influencia diretamente na saúde do nosso cérebro, pois age na diminuição do fluxo sanguíneo, proporcionando o efeito neuroprotetor das funções cognitivas, além da capacidade funcional geral do organismo.
Contudo, a atividade física sistematizada se associa à estimulação cognitiva, contribuindo diretamente nas melhorias das funções cognitivas, proporcionando qualidade de vida para pacientes com doença de Alzheimer.
Além disso, o exercício físico produz enzimas com ação antioxidantes, que influenciam positivamente na plasticidade cerebral, que é a capacidade que o cérebro tem de se reorganizar com mudanças.
Portanto, apesar de a prática de exercícios físicos ser uma contribuição não medicamentosa, não existem dados de qual atividade física é mais indicada, a intensidade e nem a duração.
Os benefícios da atividade física para pessoas diagnosticadas com Alzheimer se dão através da manutenção de funções cognitivas, tais como:
Mesmo com pesquisa que indiquem atividades físicas para prevenção ou diminuição dos sintomas apresentados pela doença de Alzheimer, ainda os pacientes encontram dificuldades, sendo elas:
A prática regular de atividade física traz benefícios para a saúde, assim como previnem ou diminuem a perda cognitiva causada pelo processo demencial da doença de Alzheimer.
Para a inserção da atividade física em sua rotina, consulte a orientação de um(a) médico(a)!
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Esp. Thayna Rose
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