Saúde

Eletroconvulsoterapia: para que serve e quando é indicada?

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 05/05/2023Última atualização: 05/05/2023
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 05/05/2023Última atualização: 05/05/2023
Profissional da saúde colocando eletrodos na cabeça de paciente.Profissional da saúde colocando eletrodos na cabeça de paciente.
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eletroconvulsoterapia (ECT) foi desenvolvida em 1934 pelo neuropsiquiatra Ladislas Joseph Meduna após relatar um tratamento bem-sucedido por meio de convulsões induzidas com o uso de fármacos. Esse procedimento foi desenvolvido por quatro anos.

Em 1938, Ugo Cerletti e Lucio Bini realizaram o primeiro tratamento eletroconvulsivo, ou seja, que utilizava eletricidade, em conjunto com anestesia geral e relaxantes musculares.

Atualmente, existem quatro máquinas que possibilitam o tratamento com ECT: a Ectron Series 5A, Ecotnus, MECT SR2 e JR2 e a Thymatron-DGx. Esses equipamentos são modernos e emitem pulsos elétricos breves de 1 e 2 milissegundos.

Para saber mais sobre a eletroconvulsoterapia, para que serve, quando é indicada e os efeitos colaterais, continue acompanhando o artigo!

Índice — Neste artigo, você encontrará:

  1. Para que serve? 
  2. Quando a eletroconvulsoterapia é indicada?
  3. Como é a sessão?
  4. Efeitos colaterais e contraindicações
  5. Eletroconvulsoterapia no SUS
  6. Preços e onde fazer

Para que serve?

A eletroconvulsoterapia é um tratamento utilizado quando é necessária uma melhora rápida e consistente da condição psiquiátrica, especialmente em situações em que há riscos em seguir com outros tratamentos.

Leia maisTomografia: para que serve? Quem pode fazer? 

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Quando a eletroconvulsoterapia é indicada?

O tratamento é indicado quando há baixa efetividade dos medicamentos no alívio dos sintomas e quando o(a) paciente manifesta preferência por essa opção terapêutica.

A eletroconvulsoterapia é indicada principalmente para pacientes com  transtorno depressivo maior, episódios de mania, esquizofrenia, catatonia maligna e outros transtornos psiquiátricos.

Pessoa com eletrodos na cabeça.
Esse modo de terapia possibilita melhora rápida e consequentemente, os sintomas reduzem.
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Como é a sessão?

Os procedimentos adotados para realizar a sessão incluem avaliação psiquiátrica, exame médico, exame de sangueeletrocardiograma.

Para a realização da sessão, é necessário o uso de anestesia e um relaxante muscular para que o(a) paciente fique sedado e em jejum. Após isso, são colocados eletrodos no couro cabeludo e em locais específicos para estimulação.

A próxima etapa envolve a aplicação de impulsos elétricos que causam convulsão no cérebropor aproximadamente um minuto. O paciente acorda e retoma a consciência de 5 a 10 minutos depois.

Efeitos colaterais e contraindicações

Embora esse tratamento seja seguro e eficaz, existem contraindicações como:

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Eletroconvulsoterapia no SUS

Anteriormente, a eletroconvulsoterapia não era uma opção terapêutica no SUS, sendo destinada apenas para pesquisas ou para clínicas particulares. No entanto, o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina estabeleceram diretrizes que possibilitaram o tratamento no âmbito da saúde mental.

O tratamento com eletroconvulsoterapia começou a ser realizado no SUS no Hospital Universitário Onofre Lopes, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com o objetivo de combater transtornos depressivos graves. A iniciativa foi motivada pela campanha Setembro Amarelo, campanha que tem como objetivo dar mais visibilidade aos transtornos mentais.

Preços e onde fazer

No Brasil, a realização desse tratamento é feita em hospitais e clínicas especializadas e o custo pode variar de R$ 1.000,00 até R$ 2.000,00 (dependendo da localidade). Além disso, é possível realizar o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas é necessário acompanhamento médico e solicitação prévia.


eletroconvulsoterapia (ECT) é um tratamento bem-sucedido por meio de convulsões induzidas eletricamente.

Para mais conteúdos sobre saúde mental, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!


Imagem do profissional Thayna Rose
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Este artigo foi escrito por:

Esp. Thayna Rose

CRP: CRP/PR 08/28789Bacharel em Psicologia com especialização em Neuropsicologia.Leia mais artigos de Esp. Thayna
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