Saúde

Aneurisma cerebral: o que é, causas e sintomas. Tem cura?

Publicado em: 13/02/2019Última atualização: 17/05/2022
Publicado em: 13/02/2019Última atualização: 17/05/2022
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Você já deve ter ouvido falar de um aneurisma cerebral. A condição é silenciosa até o último momento e, quando ele finalmente se rompe — seu pior resultado —, ele chama a atenção pela velocidade com que se manifesta, podendo levar à morte..

Muita gente, apesar de já ter ouvido falar, não sabe dizer o que é um aneurisma cerebral. Continue lendo para saber mais sobre a condição!

O que é aneurisma cerebral?

Um aneurisma acontece quando as paredes de uma artéria ficam enfraquecidas e, nesses casos, região afetada tende a ficar dilatada.

Eles podem ocorrer em diversas regiões do corpo, mas os que ocorrem na região cerebral (aneurismas cerebrais) chamam atenção pois, ao se romperem, levam a uma morte rápida que aparentemente surge do nada.

Os aneurismas costumam acontecer em bifurcações das artérias (local onde uma artéria se divide em duas, sendo uma estrutura mais frágil), são mais frequentes em mulheres e é comum que afetem pessoas a partir dos 45 anos de idade.

Aproximadamente 5% da população tem aneurismas cerebrais, mas a maior parte nunca os descobre e, nesses pacientes, eles não causam problemas, porque os sintomas só aparecem se houver o rompimento.

Em geral, ocorre quando a região, já enfraquecida, sofre pressão devido, por exemplo, ao estresse, agitação ou medicamentos, e se rompe.

Quando os aneurismas são pequenos, os riscos de rompimento são baixos, mas quando eles são grandes ou crescem, é importante tratar a situação com urgência.

O rompimento de um aneurisma no cérebro é uma emergência médica e na maioria das vezes causa uma hemorragia subaracnoide.

O sangue vaza para a região abaixo da aracnoide, uma camada protetora do cérebro. Aproximadamente 30% dos pacientes que têm um aneurisma rompido morrem e, entre os outros, a maior parte sofre com sequelas.

Quando o rompimento acontece, o sangue da artéria vaza para o cérebro e destrói células por meio de pressão ou, nos casos em que consegue entrar em contato direto com o tecido cerebral, pela química natural.

Dependendo da quantidade de sangue e da região afetada, não há nada que se possa fazer e o paciente morre.

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Tipos de aneurisma

Aneurismas afetam artérias, que são responsáveis pela condução do sangue rico em oxigênio para o corpo.

Não são exclusivos do cérebro e podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, sendo as regiões mais comuns a aorta e o cérebro.

Apesar de aneurismas cerebrais poderem ocorrer em qualquer lugar do cérebro, a maior parte ocorre na base do crânio, no chamado Polígono de Willis, um conjunto de artérias que levam sangue ao cérebro.

Existem alguns tipos diferentes de aneurisma. São eles:

Aneurisma sacular

O aneurisma sacular forma uma pequena bolsa na artéria, na região onde a parede arterial é mais fraca. A bolsa tem a aparência de uma bexiga e a pressão exercida pela circulação sanguínea pode fazer com que ela se expanda com o tempo.

A expansão de um aneurisma cerebral pode causar duas consequências negativas: o rompimento da bolsa e a compressão de áreas do cérebro.

A compressão é mais rara, já que para que isso aconteça, a bolsa de sangue precisa crescer consideravelmente.

Existem casos em que uma só pessoa possui diversos aneurismas saculares. Normalmente isso está conectado a uma tendência genética.

Aneurisma fusiforme

O aneurisma fusiforme não cria uma bolsa. Nesse caso, as paredes de uma artéria são enfraquecidas em toda a circunferência de uma certa região arterial, o que faz com que ela inche de maneira diferente e mais uniforme.

Aneurisma dissecante

Um aneurisma dissecante é muito mais frequente na aorta (maior artéria do corpo) do que no cérebro, mas também é possível. Normalmente acontece devido a lesões, porém, também pode ser espontâneo.

Nesse caso, uma lesão causa o descolamento de uma das camadas da parede arterial e o sangue pode penetrar nessa abertura. Ao invés de acontecer como nos outros dois casos, a parede arterial não precisa estar necessariamente enfraquecida.

Quando isso acontece, o sangue se acumula dentro das paredes arteriais. O resultado, assim como nos outros casos, é o mesmo e a pressão pode causar o rompimento da artéria.

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Causas

Existem algumas causas para a formação de aneurismas. Entre as principais estão:

Genética

Os aneurismas podem ser uma característica genética que se manifesta como a presença de regiões arteriais onde as paredes são naturalmente mais finas, o que favorece o aparecimento da condição.

Caso você tenha algum caso na família, pode ser interessante ir ao médico para fazer exames e descobrir se você não tem um.

Os casos de aneurismas múltiplos costumam estar relacionados à genética e se caracterizam quando o paciente possui vários aneurismas ao mesmo tempo.

Lesões

Apesar de raros, os aneurismas cerebrais causados por lesões são possíveis. Eles podem vir a partir de acidentes, traumas, pancadas ou cirurgia, por exemplo.

Sintomas de aneurisma cerebral

Os sintomas de um aneurisma cerebral costumam aparecer apenas quando ele se rompe ou vaza e quando ele faz pressão na região do cérebro, mas isso é raro pois o aneurisma precisar ser bastante grande.

Os sintomas do rompimento são semelhantes ao de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico pois é exatamente o que acontece: o vazamento de sangue de dentro do sistema vascular para o cérebro.

Mas na maioria dos casos o aneurisma fica silencioso e é por isso que, normalmente, costuma ser diagnosticado durante exames que buscam outras coisas. Entretanto, os sintomas quando ele se rompe são os seguintes:

Dor de cabeça

Quando o aneurisma cerebral se rompe, ele causa dor de cabeça muito forte e muitos pacientes que sobreviveram relataram que foi a pior dor de cabeça da vida.

Ela é frequentemente chamada de “dor de cabeça em trovoada” pois é extremamente forte, súbita e instantaneamente já está em seu pico de dor, podendo inclusive causar desequilíbrio e quedas.

Nem sempre a dor de cabeça relacionada com aneurisma é em trovoada, mas é comum e normalmente associada à condição.

Sensibilidade à luz

Logo após a dor, uma grande sensibilidade à luz pode surgir. Quanto mais forte for esta sensibilidade, mais grave é o aneurisma.

Vômitos e náuseas

Tanto a pressão elevada no cérebro quanto os danos causados pelo sangue que vazou podem causar vômitos e náuseas severas..

Cansaço

Letargia, ou cansaço, é um sintoma comum quando o aneurisma se rompe e é necessário prestar atenção, pois ele pode se intensificar e levar ao coma. Assim como a sensibilidade à luz, quanto mais forte este sintoma, mais grave é a condição.

Rigidez da nuca

De maneira parecida com a meningite, o aneurisma cerebral pode causar rigidez na nuca. Isso acontece porque o sangue vazando pela artéria se acumula na região e aumenta a pressão intracraniana.

Convulsões

Convulsões, que são atividades elétricas anormais no cérebro, podem acontecer em decorrência da hemorragia cerebral, já que os danos aos neurônios, causados pelo sangue na região, podem levar a problemas elétricos neles.

Confusão

Os danos cerebrais causados pelo sangue podem se manifestar na forma de confusão severa. É importante que o paciente vá para o hospital o mais rápido possível para que seja realizado o atendimento de emergência.

Problemas neurológicos

Dificuldade de fala, de movimento, paralisia de certas regiões do corpo e outros problemas neurológicos podem surgir depois do rompimento de um aneurisma, resultado dos danos causados pelo sangue no cérebro.

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Aneurisma cerebral tem cura?

Sim. Se for encontrado antes de se romper, é possível realizar alguns procedimentos que o impedem de causar problemas. Quando ele se rompe, as chances de sobrevivência caem muito, mas ainda é possível que uma cirurgia de emergência pare o sangramento.

Fatores de risco

Algumas pessoas têm maior risco de desenvolver aneurismas. Os fatores que aumentam as chances são:

Pressão alta

A pressão alta pode, com o tempo, enfraquecer certas áreas do sistema sanguíneo e as regiões mais sensíveis a estes efeitos são as bifurcações arteriais.

Quando elas enfraquecem, a mesma pressão que causou este efeito faz com que elas dilatem e inchem, formando o aneurisma.

A pressão alta, além de aumentar as chances de surgimento da condição, também aumenta as possibilidades dele se romper.

Aterosclerose

A aterosclerose é uma condição caracterizada por formação de placas de gordura nas artérias. Isso pode aumentar a pressão sanguínea, bloquear a região ou causar dilatação arterial, causando o enfraquecimento das paredes, o que por sua vez leva a aneurismas.

Apesar de essa condição estar mais frequentemente relacionada a aneurismas cardíacos, ela também pode levar aos cerebrais.

Idade

Com a idade, as paredes arteriais enfraquecem naturalmente. Isso pode favorecer a formação de aneurismas, além do crescimento e rompimento dos já existentes.

Por isso, conforme a pessoa envelhece, é recomendável que se visite o médico com frequência para exames de rotina.

A partir dos 45 anos é importante fazer exames regulares para saber se existem aneurismas, ou se pequenos aneurismas aumentaram.

Histórico familiar

Pessoas que têm familiares com histórico de aneurisma possuem mais chance de apresentar a condição. Se algum familiar seu já teve o diagnóstico, pode ser uma boa ideia buscar exames.

Fumantes

O tabaco traz inúmeros danos à saúde. Entre eles, o aumento da fragilidade das artérias, o que aumenta as possibilidades de que aneurismas surjam ou estourem.

Fumar faz mal e aumenta suas chances de ter incontáveis problemas que vão desde os famosos cânceres pulmonares, problemas cardíacos e aneurismas.

Leia mais: O que é tabagismo, causas, tratamento, doenças e consequências

Diabetes

Pacientes com diabetes têm maior chance de desenvolver aneurismas em qualquer parte do corpo, portanto, especialmente depois dos 45 anos, é importantíssimo visitar o médico com frequência.

Leia mais: Cães de detecção médica: melhor amigo para pessoas com diabetes

Alcoolismo

A ingestão frequente de bebidas alcoólicas também é um fator de risco para o desenvolvimento de aneurismas cerebrais, além de poder aumentar as chances deles se romperem. Por isso, beba com moderação.

Drogas

Certas drogas podem aumentar as chances do desenvolvimento e rompimento de aneurismas. Entre elas, está especialmente a cocaína, que causa aumento da frequência cardíaca e pode trazer sérios problemas de saúde.

Como é feito o diagnóstico?

Normalmente os aneurismas cerebrais não causam sintomas, a não ser que sejam muito grandes.

Enquanto eles não se rompem, o sangue costuma passar pela artéria normalmente, o que significa que é raro que alguém busque um médico com suspeita de aneurismas.

Por isso, é comum que a condição seja encontrada em decorrência de exames que buscam outros problemas.

Os profissionais que diagnosticam aneurismas cerebrais são os médicos neurologista, o clínico geral e angiologista. Os exames que podem ser feitos para revelar aneurismas são os de imagem como:

Angiografia cerebral

A angiografia é o principal exame utilizado para detectar problemas no sistema circulatório.

Durante este procedimento, um líquido é injetado no sistema vascular. Este líquido é chamado de contraste e aparece com clareza em exames de raio-X, o que permite que o médico observe com detalhes os vasos sanguíneos.

O aneurisma fica bem evidente e as alterações — como a dilatação ou a bolsa — causadas pelo aneurisma aparecem lá.

Angioressonância Magnética

A ressonância magnética utiliza imãs e ondas de rádio para gerar uma imagem 3D do corpo, com grande detalhamento. Ela pode ser usada para encontrar lesões no cérebro com enorme precisão.

A angioressonância magnética utiliza o mesmo equipamento, calibrado para que o próprio sangue do paciente haja como o contraste. Isso permite que o sistema vascular cerebral fique visível para o profissional médico e não haja a necessidade de injeção de substâncias.

Ele é extremamente preciso, assim como a angiografia, mas é menos invasivo e mais rápido do que o exame anterior.

Tomografia Computadorizada

A tomografia computadorizada utiliza o raio-X para fazer uma imagem completa de todo ou parte do corpo. No caso do aneurisma cerebral, ela é feita na cabeça.

Costuma ser usada para encontrar tumores ou objetos dentro da cabeça, portanto é eficiente para encontrar aneurismas.

O contraste também é utilizado neste exame de imagem.

Tratamentos

O tratamento para aneurismas cerebrais, quando necessário, é cirúrgico. Existem duas cirurgias que podem ser realizadas para proteger o paciente de um possível rompimento. São elas:

Clipagem

A clipagem do aneurisma é um método que pode ser utilizado tanto para impedir o rompimento do aneurisma quanto para impedir que um já rompido cause mais danos.

O procedimento necessita de cirurgia de cérebro aberto.

O neurocirurgião encontra o aneurisma e utiliza um grampo de metal para bloqueá-lo, garantindo que o fluxo sanguíneo continue normal na artéria, mas deixe de ir até o aneurisma.

Quando já ocorreu o rompimento, o médico pode realizar uma lavagem da região afetada pelo sangue, mas os danos que já aconteceram, na maior parte dos casos, não podem ser revertidos.

Embolização

A embolização do aneurisma é um método menos invasivo, que evita abrir o crânio, e que só funciona quando realizado em um aneurisma que não se rompeu ainda.

O procedimento utiliza um cateter que é inserido próximo à região da virilha ou do braço do paciente e vai, através do sistema circulatório, até o aneurisma no cérebro.

Um stent é uma minúscula grade expansível, que é levada através de cateter até a artéria desejada para auxiliar na estrutura dela (abrir caminho para o sangue quando ela está bloqueada por colesterol, por exemplo).

No caso de um aneurisma, o stent se aloja à artéria e o aneurisma fica de fora. O próximo passo é a embolização.

Para isso, depois de colocado o stent, através do mesmo caminho feito, o médico insere um pequeno tubo que é colocado dentro do aneurisma e despeja um tipo de cola especial ou molas metálicas.

O stent impede que o que essa cola ou molas vazem para o resto da artéria e ela fica confinada no aneurisma.

O material acumula sangue, que coagula. O coágulo fecha o aneurisma e o sangue para de entrar nele, deixando de fazer pressão e impedindo que ele se rompa.

Como é a recuperação da cirurgia?

Depende. Diversas situações podem afetar o nível de dificuldade da operação, além do tipo de procedimento também modificar a recuperação.

Após a clipagem, é esperado que haja alguma dor de cabeça. Além disso, é uma cirurgia perigosa já que o médico precisa mexer no cérebro para encontrar a artéria e realizar a clipagem. Podem haver complicações relacionadas a ela.

Recomenda-se muito repouso após uma cirurgia intracraniana.

Já no caso do embolismo, a recuperação é mais simples. O procedimento é muito menos invasivo já que o crânio não precisa ser aberto e é possível que o paciente receba alta em pouco tempo.

Prognóstico

O prognóstico de um rompimento de aneurisma não costuma ser positivo. Aproximadamente 12% dos brasileiros com aneurismas intracranianos rompidos morrem antes de ter tratamento médico. 40% morre depois de um mês do rompimento.

Caso o aneurisma não seja tratado antes do rompimento, o resultado tende a ser a morte ou sequelas. Raramente o paciente se recupera por completo.

As sequelas podem causar sérios problemas e redução da qualidade de vida do paciente e, por isso, é importante que exames sejam feitos com frequência, especialmente nos casos de pacientes que apresentam fatores de risco.

Os principais indicadores do prognóstico é a região onde o aneurisma se encontra e a quantidade de sangue que sai da artéria para o cérebro.

Convivendo

Conviver com um aneurisma depende se já estourou ou não. Se você tem um aneurisma não rompido, é o melhor a fazer é pedir a opinião do médico. Ele pode decidir que o risco de rompimento não é grande o bastante para justificar a cirurgia.

Nesse caso, o acompanhamento dele é o indicado. Exames regulares para verificar se há sinais de que pode se romper ou se está crescendo devem ser realizados.

Os cuidados para a prevenção do rompimento devem ser tomados: evite fumar, beber, controle a alimentação, fique longe das drogas.

Entretanto, se um aneurisma se rompeu, é provável que o paciente tenha sequelas.

O tratamento das sequelas pode precisar de uma equipe multidisciplinar composta por neurologistas, neuropsicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais, dependendo da extensão das sequelas.

Complicações: o aneurisma cerebral pode causar sequelas?

As complicações do aneurisma cerebral se dão quando há o rompimento dele, resultando em vazamento de sangue que danifica o tecido cerebral. As principais complicações são:

Aumento da pressão intracraniana

O sangue que escorre para o cérebro fora das artérias pode aumentar a pressão dentro do crânio. Isso pode causar danos às células cerebrais, trazendo consequências graves e até a morte.

Paralisia

As células cerebrais, ao entrar em contato direto com grandes quantidades de sangue, morrem. Dependendo da região do cérebro que for afetada, partes do corpo podem ter seus movimentos reduzidos ou até mesmo ficar completamente paralisadas.

Além disso, a artéria rompida pode contrair em uma tentativa de impedir o vazamento sanguíneo. Isso pode fazer com que o sangue não chegue em certas regiões do cérebro para onde aquela artéria o levava, causando a morte celular por falta de oxigenação.

Hidrocefalia

O sangramento dentro do cérebro pode resultar em acúmulos de líquido cefalorraquidiano (líquido que nutre e protege o órgão). Essa é a condição chamada hidrocefalia. Basicamente, a condição é um acúmulo de líquido que aumenta a pressão cerebral, podendo causar danos severos.

Hiponatremia

O sangue, em contato direto com as células cerebrais, pode remover sódio delas. Isso faz com que as células não consigam funcionar de maneira adequada, o que eventualmente pode levar à morte celular.

Convulsões

A atividade elétrica do cérebro pode sofrer mudanças com o sangramento, o que resulta em convulsões, que por sua vez podem ser muito perigosas.

Perda de funções cerebrais

Os danos do rompimento do aneurisma podem causar a morte de células cerebrais, o que por sua vez leva à perda de certas funções do cérebro. As sequelas podem ser motoras, nervosas ou intelectuais.

Dificuldades de movimento, perdas de memória, desregulagem das emoções e outras consequências podem surgir.

Coma

Dependendo do tamanho da região afetada, o paciente pode entrar em um estado de coma, o que frequentemente é seguido de morte.

Morte

A morte ocorre em grande parte dos casos de aneurismas rompidos e não é raro acontecer rápido demais para que qualquer coisa possa ser feita. Por isso, é importante que o diagnóstico de aneurisma cerebral seja feito depressa.

Prevenção

A prevenção é o melhor remédio contra aneurismas cerebrais. Com esses cuidados, você reduz as chances de aparecimento e rompimento de um aneurisma.

Não fume

Fumar aumenta as chances de problemas com aneurismas, além de trazer diversos outros riscos para a saúde.

Não beba

O álcool, especialmente se ingerido em grandes quantidades ou com muita frequência, coloca as pessoas em um grupo de risco para o desenvolvimento e rompimento de aneurismas, o que pode causar sérios problemas.

Alimente-se bem

A alimentação é essencial para reduzir as chances de problemas de saúde. Evite alimentos com muito sódio ou gorduras demais, já que exageros dessas substâncias enfraquecem o sistema circulatório, o que por sua vez aumenta a chance de aneurismas.

Cuide da pressão arterial

Se você tem pressão arterial elevada, tome cuidado com ela. Escute seu médico e busque manter a pressão em um nível adequado. A pressão elevada pode causar a formação e rompimento de aneurismas.

Cuide do estresse

Estresse pode fazer com que a pressão aumente, o que pode causar o rompimento de um aneurisma cerebral.

Exames regulares

A partir dos 45 anos de idade, faça exames de check-up regulares. Como aneurismas cerebrais raramente apresentam sintomas antes de se romperem, a investigação prévia é a única maneira de encontrá-lo.

Perguntas frequentes

A partir de que tamanho um aneurisma fica perigoso?

O tamanho não é a única medida para definir quão perigoso é um aneurisma. É verdade que quanto maior ele é, maiores as chances de ele se romper. Mas a região onde ele se encontra, assim como o fluxo sanguíneo dentro dele são igualmente importantes.

Um fluxo de sangue irregular dentro do aneurisma aumenta as chances de rompimento, por exemplo.

Aneurismas sempre matam?

Não. Quando um aneurisma cerebral se rompe, é extremamente perigoso e é comum que, caso não haja tratamento rápido, ele leve à morte, mas existem casos em que ele traz apenas complicações cerebrais.

Posso viver com um aneurisma?

Sim. Muitas pessoas passam a vida inteira com um aneurisma e nunca descobrem que ele está presente. Mesmo que aproximadamente 5% da população possua a condição, a maior parte nunca enfrenta problemas por causa disso.

Entretanto, lembre-se de que seu médico é o profissional que pode dizer se um aneurisma é seguro ou se precisa ser operado.

Existe dor de cabeça após a cirurgia?

A dor de cabeça após a cirurgia de clipagem do aneurisma cerebral é esperada, mas lembre-se de seguir as recomendações de seu médico e comunicar qualquer sintoma que possua.

É possível ter mais de um aneurisma?

Sim, normalmente os aneurismas múltiplos estão relacionados a causas genéticas e dependendo do tamanho deles, podem precisar de cirurgia.


O aneurisma cerebral é uma condição grave e quando ele se rompe, é uma emergência médica, visto que 30% dos pacientes com um aneurisma rompido morrem e a maior parte dos que sobrevivem sofrem sequelas.

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Fontes consultadas

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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