A eletroconvulsoterapia (ECT) foi desenvolvida em 1934 pelo neuropsiquiatra Ladislas Joseph Meduna após relatar um tratamento bem-sucedido por meio de convulsões induzidas com o uso de fármacos. Esse procedimento foi desenvolvido por quatro anos.
Em 1938, Ugo Cerletti e Lucio Bini realizaram o primeiro tratamento eletroconvulsivo, ou seja, que utilizava eletricidade, em conjunto com anestesia geral e relaxantes musculares.
Atualmente, existem quatro máquinas que possibilitam o tratamento com ECT: a Ectron Series 5A, Ecotnus, MECT SR2 e JR2 e a Thymatron-DGx. Esses equipamentos são modernos e emitem pulsos elétricos breves de 1 e 2 milissegundos.
Para saber mais sobre a eletroconvulsoterapia, para que serve, quando é indicada e os efeitos colaterais, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
A eletroconvulsoterapia é um tratamento utilizado quando é necessária uma melhora rápida e consistente da condição psiquiátrica, especialmente em situações em que há riscos em seguir com outros tratamentos.
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O tratamento é indicado quando há baixa efetividade dos medicamentos no alívio dos sintomas e quando o(a) paciente manifesta preferência por essa opção terapêutica.
A eletroconvulsoterapia é indicada principalmente para pacientes com transtorno depressivo maior, episódios de mania, esquizofrenia, catatonia maligna e outros transtornos psiquiátricos.
Os procedimentos adotados para realizar a sessão incluem avaliação psiquiátrica, exame médico, exame de sangue e eletrocardiograma.
Para a realização da sessão, é necessário o uso de anestesia e um relaxante muscular para que o(a) paciente fique sedado e em jejum. Após isso, são colocados eletrodos no couro cabeludo e em locais específicos para estimulação.
A próxima etapa envolve a aplicação de impulsos elétricos que causam convulsão no cérebropor aproximadamente um minuto. O paciente acorda e retoma a consciência de 5 a 10 minutos depois.
Embora esse tratamento seja seguro e eficaz, existem contraindicações como:
Anteriormente, a eletroconvulsoterapia não era uma opção terapêutica no SUS, sendo destinada apenas para pesquisas ou para clínicas particulares. No entanto, o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina estabeleceram diretrizes que possibilitaram o tratamento no âmbito da saúde mental.
O tratamento com eletroconvulsoterapia começou a ser realizado no SUS no Hospital Universitário Onofre Lopes, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com o objetivo de combater transtornos depressivos graves. A iniciativa foi motivada pela campanha Setembro Amarelo, campanha que tem como objetivo dar mais visibilidade aos transtornos mentais.
No Brasil, a realização desse tratamento é feita em hospitais e clínicas especializadas e o custo pode variar de R$ 1.000,00 até R$ 2.000,00 (dependendo da localidade). Além disso, é possível realizar o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas é necessário acompanhamento médico e solicitação prévia.
A eletroconvulsoterapia (ECT) é um tratamento bem-sucedido por meio de convulsões induzidas eletricamente.
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Esp. Thayna Rose
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