Segundo a Federação Internacional de Diabetes, no Brasil mais de 15 milhões de adultos (entre 20 e 79 anos) sofrem com essa doença crônica, em seus diferentes tipos.
Apesar de ser uma condição que não tem cura, se tratada corretamente, a diabetes pode ser controlada e o(a) paciente pode ter uma vida normal.
Mesmo assim, não é possível descartar o fato de que como qualquer distúrbio, pode trazer complicações em outros quadros clínicos. Como em casos do novo coronavírus, em que por serem portadoras da diabetes, muitas pessoas enquadram em um grupo de risco.
Entenda porque isso ocorre e quais as possíveis complicações que podem ocorrer:
Diabetes é o termo que abrange um grupo de distúrbios do metabolismo da glicose — os quais estão relacionados a falhas na secreção e/ou ação da insulina. Essa condição pode, além de provocar alteração glicêmica, ter ligação com o comprometimento de órgãos e sistemas.
Existem vários tipos de diabetes. Os mais frequentes são identificados no CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) pelos seguintes códigos:
Apesar de existirem diferentes tipos de diabetes, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, isso não interfere no agravamento da doença.
Sendo assim, a complicação que a diabetes causa em quadros de Covid-19 não está atrelada ao mecanismo da doença e sim aos altos níveis de açúcar no sangue.
Além disso, muitas pessoas acometidas pela doença fazem parte de outras categorias de risco, como os idosos, por exemplo. Então, por se enquadrarem em diferentes grupos, consequentemente, a vulnerabilidade pode ser maior.
Nesse sentido, de maneira geral, é possível dizer que as pessoas com diabetes que têm maior chance de evoluir a quadros mais graves da doença são aquelas:
Então, de acordo com médicos(as) e especialistas, quando há em nosso organismo algum processo infeccioso, naturalmente os níveis de glicose aumentam. Trazendo maiores riscos ao organismo, sobretudo se a infecção for grave ou ainda pouco conhecida, como o novo coronavírus.
Os(as) especialistas indicam que é comum que a pessoa tenha mais sede, sinta a boca seca e elimine um maior volume urinário, além de apresentar vômitos ou enjôos. Isso, atrelado aos sintomas da Covid-19, é o que faz com que pacientes diabéticos(as) muitas vezes precisem de maiores cuidados e/ou atenção médica.
Sim. A forma de contrair a Covid-19 é a mesma para todas as pessoas, ou seja, ocorre através das mucosas da boca, nariz e olhos.
Pode ocorrer de forma direta, a partir do contato com uma pessoa infectada, ou de maneira indireta por meio de superfícies ou objetos contaminados — ao tocar neles e levar as mãos às mucosas.
Porém, pessoas com a glicemia alta — ou seja, diabetes descontrolada — tendem a estar com o organismo mais fraco, podendo (entre outros problemas) baixar a imunidade, comprometer a circulação sanguínea e aumentar os riscos de infecção.
Então, o fato da pessoa ser portadora de uma doença (como a diabetes, que altera os índices glicêmicos) pré-existente não torna os riscos maiores de infecção. Apenas quando a doença não estiver sendo tratada corretamente ou não estiver controlada.
Porém, quando presente em um grupo de risco, é preciso redobrar a atenção. Principalmente pessoas que sofrem de diabetes, condição que pode levar à baixa imunidade — o que poderia, sim, elevar os riscos de complicação pelo novo coronavírus.
Não necessariamente quem tem diabetes vai apresentar um caso grave, caso seja contaminado pelo novo coronavírus. Porém, os riscos são maiores em comparação com a população em geral — estima-se que, em média, seja 7% acima da média.
Um dos motivos se dá devido ao fato de que pessoas com diabetes têm maior chance de apresentarem problemas de baixa imunidade, devido às alterações no nível de glicose no sangue.
O outro fator está relacionado diretamente com essas alterações, pois naturalmente qualquer quadro de infecção pode causar aumento nos níveis de glicose no sangue. Então, quando um(a) paciente infectado por coronavírus tem diabetes, há maiores chances de apresentar um quadro grave.
Conforme mencionado em tópico anterior, a pessoa com diabetes não tem uma forma de contaminação diferente, pois isso ocorre da mesma maneira em todas as pessoas.
Entretanto, quem sofre com essa doença crônica tem maiores chances de apresentar vulnerabilidade por imunidade baixa. Por isso, precisa intensificar os cuidados contra o Sars-Cov-2 (novo coronavírus).
Se você se enquadra nesse grupo de risco, é ideal seguir à risca as orientações de proteção indicadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde):
Seguir essas orientações é vital, considerando que as taxas de mortalidade apresentam índices mais significativos para as pessoas que estão em algum grupo de risco. Então, se você se enquadra em algum, intensifique seus cuidados para se proteger.
O novo coronavírus (Covid-19) é altamente contagioso, de fácil transmissibilidade. Então, se você faz parte de um grupo de risco, redobre seus cuidados.
Não esqueça de, além de proteger-se contra o vírus, manter o tratamento de condições pré-existentes, como é o caso da diabetes.
Se deseja mais informações sobre esse e outros assuntos relacionados à saúde, continue acompanhando o Minuto Saudável!
Rafaela Sarturi Sitiniki
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