Recentemente, a varíola dos macacos virou um assunto muito buscado devido ao surgimento de novos casos da doença na Europa e nos Estados Unidos. Mas o que é, como se transmite e qual o tratamento para a doença?
Em meio a tantas dúvidas, o Minuto Saudável preparou um conteúdo completo sobre a varíola dos macacos para você entender melhor sobre a condição. Então, confira!
Causada pelo Ortopoxvirus símio, um vírus parecido com o da varíola humana (Ortopoxvirus variolae), a varíola dos macacos é uma doença viral leve, ou seja, sem altas taxas de mortalidade.
A transmissão acontece pelo contato prolongado com secreções de animais ou humanos infectados, mas não é tão alta quanto a da varíola comum, doença erradicada mundialmente desde 1977.
Vale ressaltar que não é a primeira vez que a varíola símia, mais conhecida como varíola dos macacos, registra casos em outros países. Em 2003, os Estados Unidos tiveram uma epidemia com 35 casos confirmados e 35 suspeitos, mas sem mortes.
Uma das doenças mais mortais da história, a varíola humana foi erradicada por em 1977 após uma campanha de vacinação global mobilizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A varíola dos macacos é uma doença mais branda, que apresenta sintomas parecidos aos da doença humana, mas com índices bem menores de intensidade, nível de transmissão e taxa de mortalidade.
Além disso, ela causa linfadenopatia, que é o inchaço dos nódulos linfáticos presentes em nosso organismo (principalmente no pescoço, axilas e virilha), e pode ocasionar também infecções bacterianas secundárias na pele e nos pulmões.
A incubação do vírus dura até três semanas e após esse período a pessoa passa a apresentar os sintomas por, aproximadamente, duas a quatro semanas.
De acordo com a OMS, são sintomas da varíola dos macacos:
Apesar de ter ficado popularmente conhecida como "varíola dos macacos" por causa do nome do vírus que causa a doença (monkeypox), o animal responsável pela transmissão aos humanos ainda não foi identificado pela ciência.
Além disso, vale reforçar que os surtos registrados a partir de 2022 estão ocorrendo pelo contato de humanos infectados com humanos saudáveis, e não de humanos saudáveis com animais infectados.
Portanto, a transmissão do vírus entre humanos pode acontecer por meio de diferentes formas, especialmente pelo contato com as secreções do (a) paciente infectado. A seguir, você confere algumas das possíveis formas de se contrair a doença:
Leia também: Sintomas da varíola dos macacos: duração e como identificar
Não há um tratamento específico para a varíola dos macacos em humanos. Os medicamentos e o tratamento visam apenas aliviar os sintomas e diminuir a possibilidade de complicações da doença.
Podem ser receitados, por exemplo, antivirais, analgésicos, antitérmicos, entre outros, de acordo com o quadro de cada paciente.
Além do exame clínico, o diagnóstico pode incluir exames como o imuno-histoquímico, PCR ou por análise microscópica eletrônica.
Sim, a varíola dos macacos é uma infecção viral que costuma durar cerca de duas a três semanas em sua fase sintomática. Após esse período, o corpo tende a criar defesa contra o vírus.
A principal forma de prevenir a doença é com a vacina de varíola humana. Contudo, como a doença foi erradicada em 1973, ela não faz mais parte do esquema vacinal básico, sendo aplicada apenas em regiões endêmicas, ou seja, que ainda registram casos eventuais.
Portanto, pessoas vacinadas até 1977 ainda podem ter imunidade contra o vírus.
Outras medidas possíveis de proteção envolvem:
Além disso, crianças, gestantes e pessoas com o sistema imunológico comprometido são mais suscetíveis a quadros graves da doença, por isso devem reforçar as medidas necessárias para fortalecer a imunidade.
Alimentação adequada, exames e consultas médicas regulares, além de hábitos saudáveis de vida são as melhores formas de cuidar da saúde, prevenindo doenças e/ou identificando precocemente possíveis alterações para tratar antes do quadro se agravar.
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Ainda é cedo para afirmar alguma teoria sobre a transmissão da doença e o que fazer para tratá-la ou preveni-la. Portanto, precisamos acompanhar a Organização Mundial da Saúde, evitando propagar informações erradas e alarmantes.
Vale lembrar também que não é preciso maltratar animais investigados por serem os transmissores da doença, pois nem todos carregam a doença consigo. A infecção é muito mais provável de acontecer por meio do contato humano do que com o animal , como vimos ao longo do texto.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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