Uma pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz revelou que os mosquitos das espécies
Haemagogus leucocelaenus e
Haemagogus janthinomys são os responsáveis pelos recentes surtos de febre amarela no Brasil.As duas espécies foram encontradas em grande quantidade em cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Elas estão associadas aos casos de
febre amarela silvestre, diferentemente do tipo urbano, geralmente associado ao
aedes aegypti (mosquito da dengue).A identificação permite estudar as regiões que têm a presença destas espécies e assim prever possíveis surtos no futuro.O estudo analisou quase 18 mil insetos entre 2015 e 2018 e foi publicado na revista científica
Emerging Microbes & Infections.Entre 2016 e 2018, aproximadamente 2 mil casos de febre amarela foram registrados no Brasil e 700 pessoas morreram. O surto foi mais forte na região da mata atlântica que não registrava a doença desde os anos 40.