A Síndrome do impostor é o termo dado ao sentimento de ter enganado outras pessoas sobre sua capacidade e inteligência, atribuindo o sucesso pessoal à sorte ou outra causa. Além disso, a pessoa teme por ser exposta como uma fraude, pois não acredita na sua capacidade.
Os (as) pacientes que apresentam esse sentimento não reconhecem suas próprias competências, não internalizam suas qualidades e pontos fortes e, consequentemente, se fixam somente no que os deixam seguros, não realizam seus sonhos e colocam obstáculos para não alcançá-los.
Em alguns estudos, evidenciou-se que mulheres tendem a ter fortes crenças impostoras e negam evidências positivas sobre sua inteligência e sucesso alcançado. Contudo, é importante ressaltar que esse sentimento não se restringe apenas a um gênero, pois ele acomete todos (as) que enfrentam expectativas de estereótipos sociais.
Para saber mais sobre a Síndrome do impostor, como identificar, tratar e como lidar com ela no dia a dia, continue acompanhando o artigo!
Índice — Nesse artigo, você vai encontrar:
Os sinais da Síndrome do impostor podem ser percebidos pela própria pessoa ou por outras pessoas de seu convívio. Entre eles é possível destacar:
Se você se identificou com algum dos sintomas listados acima, não deixe de procurar ajuda psicológica!
A Síndrome do impostor aparece quase sempre associada com alguma outra condição psicológica, como depressão e ansiedade. Além disso, dentro das sessões terapêuticas, ela se mostra como distorções cognitivas sobre si, baixa autoestima e ansiedade social.
Para auxílio no diagnóstico, foram desenvolvidas ferramentas capazes de identificar essas crenças, tornando sólida a hipótese dessa síndrome. Contudo, a adoção de qual será usada dependerá do entendimento do (a) profissional que fará a avaliação.
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O tratamento da síndrome será realizado por um psiquiatra, pois, como vimos acima, muitos (as) pacientes são diagnosticados (as) com outras condições psicológicas.
Entretanto, o acompanhamento psicológico possibilita a construção de um novo sentido das crenças negativas e fortalece as crenças positivas sobre si, diminuindo os sintomas depressivos e ansiosos.
Dentro da psicologia existem diversas abordagens clínicas, e todas elas visam a melhoria e qualidade de vida do (a) paciente. Porém, cada uma delas trabalha de acordo com seus pressupostos teóricos. Entre elas estão:
A análise do comportamento, também chamada de Behaviorismo, se baseia no entendimento dos comportamentos e considera a reação do (a) paciente dentro de um ambiente que faz com que esses comportamentos diminuam ou aumentem a frequência. Após essa análise comportamental, é construído um plano para alcançar mudanças necessárias.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) entende o comportamento, cognição e reações fisiológicas como um sistema único, ou seja, o (a) paciente pensa, sente e reage.
O intuito dessa linha é encontrar o padrão de pensamentos disfuncionais e propor uma nova forma de pensar, amenizando reações e sentimentos que atrapalham o dia a dia.
A forma de tratamento ocorre por meio da análise, proporcionando conhecimento de si mesmo (a) e, ao mesmo tempo, se curando. A cura aqui é alcançada através da palavra.
Essa abordagem trabalha com o inconsciente, mecanismos de defesa, desejos e ato falho.
Na terapia analítica, há o entendimento de que a pessoa é o todo e não a soma das partes, que somos corpo-mente, temos comportamentos conscientes e inconscientes. O processo de cura se dá através da análise.
A terapia Centrada na Pessoa (ACP) coloca o (a) paciente como centro de suas ações. Ele (a) é único (a) e sempre está em movimento e se constitui a partir da sua relação com outros e com o mundo.
Contudo, ele é consciente e ativo no mundo em que vive, com vontades próprias e capaz de realizar escolhas, e de provocar mudanças em si mesmo, em seus comportamentos e atitudes.
Lembrando, que independente da abordagem adotada para o tratamento, todas elas ajudam no processo de cura, autoconhecimento e bem-estar psicológico.
A melhor forma de lidar com a síndrome no dia a dia é fazendo o tratamento psiquiátrico e psicológico, pois assim será possível a redução dos sintomas depressivos, ansiosos e antissociais.
Por fim, com a construção de novas crenças sobre si, será possível enfrentar os medos, receios e a culpa.
A Síndrome do impostor é caracterizada pela crença de ser uma fraude, não reconhecer suas qualidades e conquistas. Pessoas que enfrentam estereótipos sociais podem ser as mais acometidas por essa síndrome.
Se você ou alguém que você conhece está passando por uma situação parecida, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!
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Esp. Thayna Rose
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