Com a chegada do frio, muitas preocupações referentes à nossa saúde tomam conta de nossa cabeça, afinal, são muitas as doenças existentes que se agravam ainda mais com a temperatura baixa, como a bronquite e a asma.
Além de afetar a saúde como um todo, o nosso corpo também sofre bastante com a queda de temperatura, podendo até entrar em congelamento ou perder mais calor do que consegue produzir, como é o caso da hipotermia. Por isso, leia e entenda melhor sobre a condição.
Os seres humanos são homeotérmicos por natureza, ou seja, possuem a temperatura de seu organismo sempre constante, em torno de 37ºC, podendo ter pequenas variações nesse número (de 0,2ºC a 0,4ºC). Então, quando há uma queda muito drástica da temperatura corporal, é preciso ficar atento aos sintomas, pois pode ser hipotermia.
Hipotermia é quando a temperatura central (que engloba coração, pulmão, encéfalo e órgãos esplâncnicos: pâncreas, estômago e intestinos delgado e grosso) do corpo cai abaixo de 35ºC. Quando não é tratada rapidamente, pode haver algumas complicações.
A doença pode ser classificada em três etapas:
A primeira etapa ocorre quando a temperatura corporal cai entre 1 e 2 graus, a pessoa tem arrepios, sua respiração fica mais rápida e as mãos dormentes, impedindo-a de fazer tarefas cotidianas.
Na segunda etapa, a temperatura corporal reduz em 2 a 4 graus. Os arrepios são mais intensos, os movimentos ficam mais lentos e as extremidades do corpo ficam com um tom azulado. Apesar de estar consciente, a pessoa fica confusa.
Nessa última etapa, os arrepios cessam e surgem sinais de amnésia, além disso, o pulso cardíaco e a respiração diminuem, o que prejudica a atividade celular do indivíduo e pode causar a morte clínica do paciente.
A hipotermia pode ser classificada em três tipos:
Elas se diferenciam por conta de seu nível de gravidade. Entenda o que caracteriza cada uma abaixo.
Esse tipo de hipotermia é caracterizado pela perda brusca de temperatura corporal e se deve à alta exposição ao frio. Acontece porque o corpo perde muito mais calor do que é capaz de gerar.
Diferente da aguda, a subaguda tem como característica a perda gradual e em períodos mais longos da temperatura corporal.
Como citado no começo do texto, é comum algumas doenças se agravarem nas estações mais frias do ano, o que acaba causando várias consequências, incluindo a hipotermia crônica.
Além dessa classificação, pode também ser classificada por questões médicas:
Esse tipo de hipotermia ocorre normalmente em pacientes submetidos a anestésicos-cirúrgicos ou em vítimas de traumas. Ela acontece por conta da perda excessiva de calor ou a falta de cuidados para prevenir que a condição acontecesse.
A hipotermia terapêutica é aplicada no paciente de forma consciente pela equipe médica e possui objetivos bem específicos: tratamento de hipertensão intracraniana refratária, proteção neurológica pós-ressuscitação cárdio-pulmonar, durante cirurgias neurológicas ou cardíacas de maior complexidade, em algumas afecções que cursam com elevação descontrolada de temperatura, e outras.
A causa maior da doença é a exposição intensa ao frio sem roupas adequadas ou a imersão completa ou parcial em água congelada. Porém, há outras causas para a hipotermia, bem como grupos de riscos mais suscetíveis a contrair a doença:
Determinadas doenças e condições também podem causar quadros de hipotermia:
Como a hipotermia pode ser classificada em três tipos de acordo com as condições físicas e climáticas, cada uma possui sintomas diferentes. Mas há alguns que se assemelham entre eles:
Ao perceber uma pessoa em situação de hipotermia, siga essas medidas de primeiros socorros:
A condição precisa de cuidados médicos e o tratamento consiste em:
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Se o paciente com hipotermia crônica não tiver os devidos cuidados médicos, as seguintes complicações podem ocorrer:
Algumas atitudes podem ajudar a prevenir o quadro:
Portanto, se cuide e ao constatar uma pessoa em situação de risco de hipotermia, chame uma ambulância para que ela receba os devidos tratamentos médicos.
Rafaela Sarturi Sitiniki
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