Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, as discussões sobre a flexibilização do uso de máscara, especialmente em locais abertos, começaram a ganhar força.
Contudo, com novas variantes mais transmissíveis circulando entre os não vacinados ou em pessoas com o esquema vacinal incompleto, a discussão encontra divergência entre os cientistas e as autoridades políticas.
A seguir, você confere informações sobre os principais pontos que permeiam a discussão e a importância de manter o uso de máscara adequada no dia a dia, tanto em locais fechados quanto abertos.
No mês de novembro de 2021, o mundo voltou a acender o sinal de alerta com a descoberta da variante Ômicron, que, ao que tudo indica, é muito mais transmissível do que as outras mutações do vírus Covid-19, inclusive em pacientes que já contraíram a doença ou que foram vacinadas.
Portanto, o uso de máscara ainda é fundamental enquanto toda a população da sua cidade, das cidades e estados vizinhos não estiver completamente imunizada. Enquanto houver pessoas sem o esquema vacinal completo, corremos sérios riscos de viver novas ondas e o surgimento de variantes cada vez mais transmissíveis.
Como boa parte da população adulta, maior de 18 anos, já está imunizada no Brasil, os grupos de risco passam a ser aqueles que ainda não receberam a vacina, ou seja, crianças. Portanto, corremos grande risco, enquanto a vacina não é aplicada nelas, de sobrecarregar leitos e UTIs pediátricas, situação que está ocorrendo em diversos países da Europa.
Vale lembrar que, quanto maior a carga viral recebida, maiores as chances de, mesmo vacinado (a), a pessoa contrair a doença e desenvolver um quadro grave de Covid-19. Por isso, a melhor forma de evitar essa situação é usando máscara e mantendo as outras medidas de proteção, como distanciamento social, lavar as mãos e usar álcool 70%.
Por exemplo, uma pessoa não contaminada que usa máscara de forma correta, tem 70% de chances de contrair a doença de uma pessoa sem máscara e contaminada. Vale lembrar que, com as novas mutações do vírus, esses números podem ser menores ou maiores.
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Como sabemos, alguns tipos de máscaras, quantidade de camadas de tecidos e tipos de tecido são mais eficazes do que outros na prevenção contra a Covid-19. Além disso, eles são decisivos na filtragem das cargas virais que serão repassadas ao nosso organismo.
Portanto, agora que você sabe um pouco mais sobre a importância do uso de máscara no dia a dia, vamos analisar quais tipos são mais eficazes contra a Covid-19, especialmente contra as novas variantes?
Os modelos mais recomendados para quem foi diagnosticado (a) com a doença são a PFF2, KN95 ou N95, máscaras cirúrgicas que conseguem vedar partículas menores de gotículas salivares e nasais e que se adaptam muito bem ao rosto, sem deixar qualquer frestinha por onde o vírus possa passar.
Lembrando que, mesmo vacinado (a), você precisa manter o isolamento (quarentena) e usar a máscara dentro de casa caso tenha recebido diagnóstico positivo para a Covid-19 e conviva com outras pessoas, por pelo menos 14 dias. Os cuidados devem permanecer os mesmos.
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O uso de máscaras é a forma mais eficaz e barata de evitar a contaminação por Covid-19, mas com o avanço da vacinação, há quem defenda que o uso do acessório seja abolido, pelo menos, ao ar livre.
Contudo, estudos recentes da Universidade de Cambridge mostram que o distanciamento de 2 metros sem máscara ou com máscara inadequada não evita a contaminação ao ar livre. Isso porque as gotículas projetadas por falas, espirros e tosse ficam sobre o ar por um período de tempo e contaminam outras pessoas. Em locais fechados o risco de contaminação é maior, pois a circulação de ar é menor ainda.
Portanto, tanto em locais abertos quanto fechados, o risco de contaminação, mesmo com distanciamento, permanece muito alto, especialmente se não houver uso de máscaras adequadas.
Os cuidados que aprendemos ao longo da pandemia, que foram repassados por médicos (as) infectologistas e outros profissionais de saúde, devem permanecer, mesmo com a vacinação avançando. Isso porque, como vimos ao longo do texto, estamos vulneráveis às novas variantes que circulam entre não vacinados e em pessoas com esquema vacinal não completo.
A seguir, você confere um reforço das medidas que precisamos ter para prevenir a infecção e evitar novos picos da doença:
Opte sempre pelos modelos recomendados e que possuam estudos que comprovem sua eficácia, ou seja, as máscaras citadas acima, como PFF2, KN95, N95, máscara cirúrgica ou de pano com duas ou mais camadas. Ela deve cobrir o nariz e a boca e não deve permitir a passagem de ar nas extremidades.
Tanto em locais fechados quanto abertos, o distanciamento com uso de máscara deve ser respeitado e as aglomerações evitadas. Como vimos, o distanciamento não é suficiente para evitar a infecção, especialmente se não houver o uso de máscara.
Como sabemos, o vírus sobrevive em superfícies por algumas horas, por isso a higienização com água e sabão e álcool 70% é extremamente importante para neutralizar a ação do vírus e eliminá-lo.
As formas de prevenir a infecção por Sars-Cov-2 (vírus causador da Covid-19) são várias, mas são fáceis e não exigem muito de nós. Portanto, mantenha os cuidados aos quais fomos orientados desde o começo e proteja não só você, mas também todas as pessoas do seu convívio.
Para mais informações sobre a Covid-19, suas complicações e como prevenir a infecção, continue acessando as redes sociais e o site do Minuto Saudável.
Rafaela Sarturi Sitiniki
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