Aspirina é um medicamento que tem como princípio ativo o ácido acetilsalicílico, chamado também pela sigla AAS.
Ele é pertencente à classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e tem propriedade analgésica, antitérmica (reduz a febre) e anti-inflamatória.
Além disso, a aspirina também atua como um agente anticoagulante, inibindo a agregação plaquetária e reduzindo o risco de formação de coágulos sanguíneos.
Por essas razões, o fármaco costuma ser receitado para tratar quadros como dores de cabeça, musculares, artrite, desconfortos causados por gripes e resfriados e também na prevenção de questões cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.
No entanto, gestantes precisam tomar alguns cuidados, assim como é com qualquer outro remédio, e só devem fazer o uso da aspirina caso seja recomendado por um(a) médico(a), o qual vai avaliar se os benefícios do medicamento superam seus riscos.
E para saber porque ele pode ser perigoso, se prejudica o bebê e em quais casos pode ser receitado, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
Sim, a aspirina é um medicamento com potencial para provocar sangramento durante a gestação, pois tem capacidade de inibir a agregação plaquetária e reduzir a coagulação do sangue.
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A aspirina, quando usada em doses elevadas durante a gravidez, pode sim prejudicar o bebê, devido ao seu mecanismo de ação.
Ela pode levar a um aumento do risco de sangramento no feto, o que pode ser prejudicial para o seu desenvolvimento.
Além disso, alguns estudos associaram o medicamento a complicações como descolamento de placenta, aborto espontâneo, complicações no parto e problemas pulmonares e cardíacos no recém-nascido. Por essa razão, é importante que o uso de aspirina durante a gravidez seja cuidadosamente avaliado e monitorado por um(a) médico(a).
Contudo, existem algumas gestações nas quais os(as) médicos(as) acabam recomendando doses baixas do fármaco, após avaliar os riscos e benefícios. Normalmente são gravidezes que apresentam condições como risco de pré-eclâmpsia e síndrome antifosfolípide (SAF).
É importante ressaltar que a indicação para usar aspirina durante a gestação deve ser feita e acompanhada sempre por um(a) médico(a).
Leia mais: Eclâmpsia: sintomas, tardia (puerperal) e no pós-parto
Não é recomendado nenhum tipo de aspirina ou ácido acetilsalicílico para gestante, a menos que tenha indicação médica.
Caso a grávida tenha alguma dor e precise tomar medicamento, o ideal é consultar seu(sua) obstetra para verificar qual tipo de analgésico é seguro.
A aspirina infantil também não é recomendada para uso durante a gravidez sem a orientação de um médico.
O princípio ativo desse medicamento pode ter efeitos prejudiciais ao feto em desenvolvimento.
Não existem estudos conclusivos que indiquem que o uso de aspirina durante a gravidez provoque diretamente a pré-eclâmpsia. Na verdade, o medicamento costuma ser prescrito em baixas doses como tratamento e prevenção em mulheres com alto risco de desenvolver esse problema.
No entanto, é sempre importante consultar um(a) profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez, incluindo aspirina.
Aspirina é um medicamento que tem como princípio ativo o ácido acetilsalicílico, que só deve ser usado na gestação com prescrição e acompanhamento médico.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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