Os transtornos depressivos apresentam como características em comum o humor triste, vazio e irritável, com alterações cognitivas que afetam as atividades rotineiras. A diferença entre cada um deles é a duração, momento e causa.
A depressão endógena, também conhecida como melancólica, é caracterizada por causas orgânicas, espontâneas e não tem fatores psicossociais envolvidos.
É comum que pacientes não tenham interesse ou prazer pelas atividades, apresentem dificuldades de adormecer e despertar precocemente, com aumento do humor depressivo pela manhã, lentificação e agitação psicomotora.
Para saber mais sobre a depressão endógena, sintomas, diagnóstico e como é feito o tratamento, continue acompanhando o artigo!
Índice – Neste artigo, você vai encontrar:
As causas dessa depressão não estão ligadas a fatores externos, ou seja, ocorrem alterações ou mudanças na química cerebral que causam a diminuição da serotonina (neurotransmissor responsável pelo humor e bem-estar), noradrenalina (neurotransmissor que atua em situações de perigo e prazer) a dopamina (neurotransmissor regulador de emoções e capaz de aliviar a dor).
Além disso, é comum que haja influência de fatores genéticos para que esse tipo de depressão se desencadeie.
Quando se trata da depressão endógena, é possível observar os seguintes sintomas:
A depressão endógena não tem ligação com causas externas e, geralmente, ocorre por diminuição da serotonina, dopamina ou noradrenalina no cérebro. Por outro lado, a do tipo exógena acontece por fatores externos, seja ambiente em que a pessoa convive ou eventos.
O diagnóstico da depressão é realizado por um(a) psiquiatra, ele fará anamnese para a coleta da história de vida do paciente, bem como se há doença psiquiátrica na família. O diagnóstico se baseará nos critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais 5 (DSM-V).
Além disso, poderá ser solicitado exames de imagem, pois os níveis de atividade cerebral são reduzidos quando a pessoa tem depressão.
Sim, a depressão endógena tem cura. Contudo, para haver a cura dessa condição, o acompanhamento psiquiátrico é necessário, devido à falta de produção ou captação da serotonina produzida, que necessita de medicamentos que auxiliem nesse processo.
O tratamento se baseia conforme os sintomas apresentados pelo(a) paciente. O(a) psiquiatra fará a avaliação do tipo de depressão apresentado, se há outra condição envolvida para então prescrever as medicações, como antidepressivos.
Além do tratamento farmacológico, a psicoterapia é uma grande aliada, pois o paciente poderá desenvolver habilidades para lidar com os sintomas e adversidades.
Para que o(a) paciente tenha melhorias na qualidade de vida, há a necessidade de que outras ferramentas, além de medicação e psicoterapia, sejam adotadas, sendo elas:
O(a) psiquiatra responsável e até mesmo psicólogo(a) poderá fazer recomendações de atividades que o paciente possa adotar visando a promoção de saúde mental, bem-estar e melhoria dos sintomas apresentados.
A depressão endógena é caracterizada pela ausência de fatores externos, e suas causas envolvem alterações nos neurotransmissores.
Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!
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Esp. Thayna Rose
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