OxyContin: para que é indicado, contraindicações e efeitos colaterais

Para que é indicado o OxyContin?

O OxyContin é indicado para o alívio de dores, principalmente de quadros persistentes e cuja intensidade vai de moderada a severa. Com aproximadamente o dobro da potência da morfina, que já é considerado um opioide forte, este é um medicamento que deve ser receitado com cautela.

Precisa de receita para comprar OxyContin?

Sim. Medicamentos à base de oxicodona são bastante controlados e só podem ser comprados mediante apresentação de prescrição médica em duas vias. Isso ocorre porque o princípio ativo apresenta alto potencial de abuso, ou seja, tem uma maior capacidade de causar dependência física ou psíquica.

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Como tomar?

Embora a bula indique uma dosagem padrão, com um comprimido a cada 12 horas para que o(a) paciente tenha cobertura analgésica de 24 horas, é preciso lembrar que toda prescrição será realizada pensando nas particularidades de cada paciente.

Isso significa que a dosagem poderá mudar de um paciente para outro, com recomendações distintas para cada caso. É importante não se automedicar, sobretudo com opioides como a oxicodona. Nesses casos, é de suma importância que os pacientes sigam as recomendações médicas.

A bula também alerta que o comprimido de OxyContin não deve ser cortado, partido ou mastigado. Essa informação é de suma importância, já que partir o medicamento pode anular seu efeito de liberação prolongada, liberando uma dose alta e potencialmente letal no organismo.

Contraindicações

Informe o(a) médico(a) sobre possíveis alergias a substâncias da fórmula. Assim como outros opioides, a oxicodona não é indicada para pessoas que tenham histórico de asma ou insuficiência respiratória. Além disso, não é recomendado para pessoas grávidas ou lactantes.

Converse com um(a) profissional de saúde para esclarecer dúvidas sobre reações adversas e contraindicações, além de conferir a bula para entender melhor esses detalhes e fazer a análise de benefícios e riscos da substância para o seu organismo.

Vale destacar que este é um medicamento com interação alimentícia, uma vez que é contraindicado o seu consumo com suco de toranja ou Erva-de-são-joão, que tem em sua composição elementos capazes de causar interferências na metabolização da oxicodona.

Efeitos colaterais

A bula do OxyContin indica algumas reações consideradas comuns e que devem passar ao longo da terapia medicamentosa. Além dos efeitos analgésicos da oxicodona, os pacientes poderão apresentar queixas de:

• Constipação intestinal;
• Vertigem;
• Náuseas;
• Coceira;
• Sonolência;
• Dor de cabeça;
• Boca seca;
• Suor excessivo;
• Fadiga ou cansaço.

Em casos mais raros, podem ser relatados também sintomas psicológicos, tais como nervosismo, confusão mental, ansiedade, euforia, distúrbios do sono e alterações no padrão de pensamento.

Morfina e oxicodona: qual a diferença?

Os opioides sintéticos são um grupo de substâncias com origem na planta conhecida como papoula, pertencente à família Papaveraceae. Ao longo dos séculos, com diversas dosagens e apresentações, o ópio tornou-se um importante analgésico.

Infelizmente, essa mesma substância é conhecida por ser uma das drogas mais antigas da humanidade, tanto pelo seu uso medicinal, quanto pelo uso recreativo. Todos eles, no entanto, agem diretamente no sistema nervoso e, no caso dos analgésicos, fazem o papel de bloquear as mensagens de dor enviadas ao cérebro.

A morfina e a oxicodona, portanto, são substâncias semelhantes, ainda que não idênticas. E não são as únicas, com uma família que inclui também hidromorfona, metadona, fentanil, tramadol e até mesmo a heroína, entre outros.

OxyContin vicia?

Sim. Se recorrermos à bula do OxyContin, veremos que existe uma seção dedicada a advertências e, logo no início, há uma especialmente sobre esse assunto. Assim como no caso da morfina, são grandes os riscos de dependência, vício ou tolerância no uso a longo prazo quando não usado da forma correta e prescrita por um(a) médico(a).

OxyContin e a crise dos opioides nos EUA

Há décadas que os EUA vivem uma guerra silenciosa envolvendo diversos fármacos e outras substâncias que oscilam entre legais e ilegais. Mais recentemente, por volta dos anos 1990, começou-se a falar da crise dos opioides, que hoje ganha novos capítulos críticos.

Fala-se de epidemia. Já foi a época da morfina e, agora, é o fentanil e a oxicodona que estão em evidência, com diversos casos dependência, além de óbitos por overdose e em decorrência de problemas respiratórios. Entre as marcas, as mais consumidas e ligadas ao vício são OxyContin, Vicodin e Percocet.

A situação fica ainda mais grave quando a pessoa, já viciada no medicamento que lhe foi prescrito, tem o tratamento interrompido e perde o acesso legal à substância.

Preços e onde comprar

O site Consulta Remédios é um marketplace que reúne algumas das principais drogarias do país em um único lugar, facilitando comparar os valores para uma maior economia.

Além disso, o site conta com uma bula clara e repleta de informações essenciais para quem vai começar um tratamento com medicamento a base de oxicodona.

Na plataforma, você irá encontrar o OxyContin em caixas com 14 ou 28 comprimidos, com opções de 10mg, 20mg ou 40mg, a partir de R$ 127,42.* 

*Valores consultados em fevereiro de 2023

O OxyContin continua sendo uma alternativa necessária para o tratamento de dores intensas e intermitentes, mas é preciso ter um diálogo claro com o(a) médico(a) sobre os benefícios e malefícios da droga para o seu organismo.

Siga as recomendações médicas e não interrompa o tratamento por conta própria, nem se automedique.

Para saber mais sobre saúde e medicamentos, continue acompanhando os artigos do Minuto Saudável e siga nossos perfis nas redes sociais.

Referências

• Como baixa tolerância à dor causou epidemia nos EUA — BBC News Brasil;
• Oxycontin (Oxicodona) — Consulta Remédios;
• Oxicodona para analgesia de pacientes com dor aguda no perí­odo pós-operatório: revisão sistemática de ensaios clí­nicos randomizados — Revista Nursing (Edição Brasileira);
• Relatório para a sociedade: opioides fortes (fentanila, oxicodona e buprenorfina) para o tratamento de dor crônica — Ministério da Saúde.