Para que o corpo funcione corretamente, é necessário que diversos nutrientes estejam disponíveis em quantidades adequadas. Vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras são exemplos de substâncias que permitem que organismo cumpra suas funções, mesmo aquelas que parecem ser básicas.
Geralmente, tudo o que precisamos está disponível nos alimentos. Porém, uma rotina alimentar pobre em valor nutricional é capaz de gerar um desequilíbrio. Isso também pode acontecer por conta de problemas de saúde, que atrapalham na absorção dos nutrientes.
A depender do caso, é preciso fazer a suplementação da substância que está em falta, medida bem comum quando se trata de vitaminas e minerais. Os suplementos possuem doses que podem ser mais altas e contribuem para corrigir seus níveis no corpo, além de auxiliar a tratar condições associadas.
O inositol é um exemplo de substância que é necessária para o organismo e que pode ser suplementada. Embora não seja conhecido como outros, ele influencia em diversas áreas e pode auxiliar em tratamentos importantes.
Neste artigo, você vai aprender mais sobre o que ele é e qual sua função. Continue a leitura!
Índice — Neste artigo você verá:
O inositol é uma substância que vem recebendo destaque e ganhando a atenção de pesquisadores, considerando os benefícios que fornece, já que atua em diversas funções.
Ele é considerado uma pseudovitamina, por vezes sendo citado como uma das vitaminas do complexo B. Essa nomenclatura, porém, não é sempre aceita por conta das diferenças em sua formação.
Classificado como um carboidrato, o inositol tem estrutura semelhante à da glicose, e é sintetizado no corpo a partir dela. Assim, ele é produzido naturalmente pelo organismo, diferente da maioria das vitaminas.
Ele se apresenta em diferentes formas, e as mais comuns são o mio-inositol (MIO) e o d-quiro-inositol.
Mesmo sendo gerado no corpo, o inositol também é encontrado em vários alimentos. Em alguns casos, principalmente no tratamento de certas doenças, ele pode ser suplementado.
Embora o inositol seja sintetizado no próprio corpo a partir das moléculas de glicose, ele também pode ser ingerido por meio de alimentos, além da suplementação com orientação médica.
Entre as principais fontes naturais deste nutriente, estão:
Quando é preciso aumentar os níveis inositol além do que é oferecido por esses alimentos e do que o corpo é capaz de produzir, é possível fazer a ingestão por meio de suplementos.
Eles podem ser indicados em diversos casos, como veremos logo abaixo, e o uso deve ser orientado por um profissional da saúde, de acordo com as necessidades de cada paciente.
O inositol atua no corpo de diversas maneiras, e uma delas é na regulação hormonal.
O TSH, que é o hormônio estimulador da tireoide, é um dos que recebe influência dessa substância. Um outro exemplo é o folículo estimulante, ou FSH, que está ligado ao desenvolvimento dos óvulos, e o uso do inositol pode contribuir para a melhora na ovulação.
Se destacam suas funções metabólicas, e uma das principais é a estimulação da sensibilidade à insulina diante de um quadro de resistência.
Essa resistência ocorre quando o corpo não consegue fazer com que a insulina cumpra sua função adequadamente, aumentando a necessidade de produção deste hormônio no pâncreas. Isso pode anteceder um quadro de diabetes.
Com essa estimulação, o inositol pode ser de grande ajuda no controle, prevenção ou tratamento de condições relacionadas, como a diabetes tipo 2, a diabetes gestacional e complicações associadas.
Leia mais: Suplemento vitamínico: quando é recomendado, tipos e como usar
Várias situações podem acarretar na falta de inositol ou exigir que ele seja suplementado. A idade, o uso de certos medicamentos, outras deficiências nutricionais e doenças relacionadas podem ser razões para isso.
Considerando as diversas ações da substância, a suplementação de inositol pode auxiliar em condições, como:
A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma doença endócrina que desregula os hormônios e compromete a saúde reprodutiva. Uma de suas principais características é a presença de cistos nos ovários, gerando ainda irregularidade no ciclo menstrual e problemas de fertilidade.
Pesquisas recentes vêm trazendo o inositol como uma opção de tratamento para essa condição, especialmente o do tipo mio-inositol. Isso se dá por conta da sua atuação na regulação de alguns hormônios, assim como do metabolismo e de sistemas ligados à parte reprodutiva.
Essa ação também acontece por conta da redução da resistência à insulina que o inositol promove, fato que está relacionado ao desenvolvimento da SOP.
Até então, os estudos mostram que sua suplementação apresenta bons resultados, sendo utilizado como terapia complementar combinada a outros métodos de tratamento.
Para que isso ocorra, um(a) médico(a) pode indicar que seja feita a suplementação do inositol, aumentando sua ingestão e, consequentemente, seus efeitos no corpo.
Leia mais: Síndrome do Ovário Policístico (SOP): o que é e como tratar?
O inositol é um nutriente essencial, e entender seus efeitos no corpo permite que ele seja utilizado de modo cada vez mais direcionado.
Converse com os profissionais de saúde que fazem seu acompanhamento e não faça o uso de suplementos em que haja essa recomendação especializada.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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