As infecções respiratórias estão entre as doenças que mais causam fatalidades no Brasil, principalmente após a pandemia mundial de COVID-19. Essas enfermidades, que podem ser causadas por vírus e bactérias, são comuns durante estações mais frias, especialmente no inverno
Isso acontece porque, nessa época em especial, as alterações bruscas de temperatura, além de nos levar a frequentar lugares fechados, resultam na queda natural da imunidade, o que contribui para maior incidência de doenças ligadas ao sistema respiratório.
Algumas dessas infecções podem causar sintomas e desconfortos leves, enquanto outras são potencialmente perigosas e prejudicam a saúde do paciente. Dentre as mais graves, podemos citar a pneumonia, a tuberculose, e a COVID-19.
Para mais informações importantes sobre os tipos de infecções respiratórias, sintomas e como prevenir, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
A infecção respiratória é causada por microorganismos, como bactérias, vírus e fungos, que invadem o sistema respiratório e comprometem seu funcionamento normal.
Esses agentes infecciosos chegam ao organismo por meio de gotículas de saliva e secreções nasais que ficam em superfícies ou pelo ar após um espirro ou tosse, por exemplo. Além disso, eles também podem ser inalados ou ingeridos por meio de alimentos e bebidas infectadas.
Existem diversos tipos de infecção respiratória, e cada uma delas são diferenciadas pelo agente infeccioso ou conforme a parte do trato respiratório acometido. A seguir, você confere algumas das mais comuns:
Causada pelo vírus influenza, a gripe é uma infecção respiratória aguda que afeta os pulmões e, consequentemente, nariz e garganta. Caso não seja acompanhada e tratada, ela pode evoluir para uma pneumonia e causar diversas complicações ao quadro do(a) paciente.
Também causado por vírus, o resfriado comum é uma infecção leve que afeta, principalmente, o nariz e a garganta. Diferente da gripe, essa condição pode ser causada por mais de 200 tipos de vírus diferentes, como o rinovírus e o adenovírus, por exemplo.
Leia mais: Qual a diferença entre uma gripe e um resfriado?
Provocada por bactérias, vírus e fungos, a pneumonia é uma infecção que afeta os pulmões, mas também pode atingir o final das ramificações dos brônquios e o espaço entre os alvéolos do pulmão.
A bronquite é caracterizada pela inflamação dos brônquios, principais vias respiratórias e encarregadas de levar o ar inalado para os pulmões. Nessa condição, os dutos acumulam secreções e diminuem o fluxo de ar, gerando dificuldades respiratórias.
Também pode ser desencadeada por vírus, bactérias e fatores externos, como poluição ambiental, tabagismo, alergias e agentes químicos.
Responsável pela última pandemia mundial, a COVID -19 é causada pelo vírus SARS-CoV-2, que invade as células do sistema respiratório e se replica rapidamente, causando uma resposta inflamatória exagerada do sistema imunológico.
Além disso, o patógeno responsável pela doença pode desencadear uma resposta exagerada, gerando possíveis danos a órgãos como coração, rins e cérebro. Dependendo do estado de saúde do(a) paciente no momento da infecção e de algumas condições preexistes, a doença pode causar óbito.
Portanto, a COVID-19 é uma doença grave que requer atenção e cuidados e intervenções médicas adequados e rápidos.
A sinusite é uma infecção causada por vírus, bactérias ou fungos que atinge as mucosas dos seios da face, cavidades cheias de ar localizadas ao redor do nariz, bochechas e acima dos olhos.
É uma doença infecciosa provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Ela acomete principalmente os pulmões, mas que também pode comprometer outros órgãos e regiões, como ossos e pleura (parte externa do pulmão).
A amigdalite é qualificada por infecções nas amígdalas, que ficam localizadas no fundo da boca. A condição infecciosa pode ser provocada por vírus (amigdalite viral) e bactérias (amigdalite bacteriana).
As manifestações de uma infecção respiratória podem variar de acordo com a região em que ela está instalada, contudo, o(a) paciente tende a apresentar os seguintes sintomas:
A duração dos sintomas das infecções respiratórias podem variar conforme a condição do sistema imunológico do(a) paciente, o local infectado e também do microorganismo causador. Mas, em geral, eles costumam durar de 3 a 14 dias no organismo.
Para diagnosticar qualquer infecção respiratória, além de avaliar os sintomas clínicos, os médicos(as) podem solicitar exames laboratoriais e de imagem, como o PCR (reação em cadeia da polimerase), radiografia do tórax e, em casos específicos, biópsia pulmonar.
Esses procedimentos ajudam a identificar o microorganismo que causou a infecção ou o lugar em que ela está instalada, auxiliando no redirecionamento adequado do tratamento de acordo com o quadro de cada paciente.
O tratamento para infecção respiratória varia de acordo com o agente causador e consiste na prescrição de medicamentos que aliviam os sintomas.
Dentre os medicamentos prescritos podem estar os analgésicos, descongestionantes nasais, expectorantes e antitérmicos a fim de aliviar os sintomas.
Além disso, antifúngicos podem ser prescritos quando há confirmação de infecção por fungos, assim como antibióticos são prescritos quando há diagnóstico de infecção bacteriana.
Vale ressaltar que é extremamente importante que a medicação seja ingerida conforme o que seu(a) médico(a) recomendou, pois a automedicação é potencialmente perigosa e pode, inclusive, piorar o caso.
Para prevenir a ocorrência dessas doenças, algumas medidas básicas podem ser tomadas. A vacinação é uma das formas mais eficazes, pois ajuda a evitar o desenvolvimento de quadros graves e complicações.
Para COVID-19, há 4 tipos de vacinas disponíveis no Brasil até o momento, e todas são capazes de diminuir de forma significativa complicações pela doença. Já para tuberculose, a BCG é aplicada na rede pública e privada há anos e mostrou-se muito segura e eficaz na prevenção de casos graves.
Outra ação bastante recomendada e eficaz é lavar as mãos regularmente com água e sabão e evitar tocar os olhos, nariz ou boca antes de higienizá-las. Isso porque, como sabemos, ao colocar a mão sobre essas regiões e, em seguida, em uma superfície, os microorganismos são capazes de se proliferarem rapidamente e de infectar outras pessoas.
Também é importante evitar permanecer em ambientes fechados e com pouca ventilação, pois eles aumentam o risco de contaminação, principalmente no inverno. Por isso, deixe os ambientes sempre bem arejados e evite o uso de ar- condicionado.
Além disso, o uso de máscaras também é altamente indicado, especialmente quando se está em contato próximo com indivíduos doentes ou em locais com pessoas aglomeradas e sem ventilação. Ela é uma das formas mais eficazes de evitar o contato com gotículas infectadas por vírus e bactérias, além de impedir que pessoas infectadas transmitam a doença.
Por fim, mas não menos importante, o ato de cobrir com o antebraço a boca e o nariz ao tossir ou espirrar continua sendo mais um meio de prevenção muito simples, porém também eficaz.
As infecções respiratórias são doenças que afetam qualquer parte do trato respiratório, incluindo o nariz, garganta, pulmões e brônquios.
Elas podem ser causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e apresentam sintomas como tosse, espirros, congestão nasal, dor de garganta e febre.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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