<head></head><body><p>O fígado é um órgão com mais de 500 funções que se localiza na parte superior direita do abdômen e possui capacidade de regeneração, podendo ser parcialmente doado mesmo em vida. Além disso, é a maior glândula do corpo humano, tendo aproximadamente 20cm e 1,3 a 1,5kg.</p><p>Sendo assim, é um órgão fundamental que merece cuidado para prevenção e diagnóstico precoce de problemas, que podem se agravar se não tratados adequadamente.&nbsp;</p><p><strong>Índice - Neste artigo, você vai encontrar:</strong></p><ol><li><a href="#onde-fica">Onde fica o fígado e qual a sua função?</a></li><li><a href="#desafios-diagnostico">Desafios do diagnóstico de problemas no fígado</a></li><li><a href="#especialidade-medica">Qual a especialidade médica que cuida do fígado?</a></li><li><a href="#principais-doencas">Quais as principais doenças<mark class="annotation-text annotation-text-yoast" id="annotation-text-6a68220a-60ec-4515-8321-10e095b0ea8c"></mark>?</a></li><li><a href="#transplante-figado">Transplante do fígado: o que é importante saber?</a></li><li><a href="#dieta-amiga">Dieta amiga da saúde do fígado</a></li></ol><h2 id="onde-fica">Onde fica o fígado e qual a sua função?</h2><p>Antes de mais nada, é importante saber onde fica o fígado no corpo. Assim como na imagem abaixo, o fígado se localiza na parte superior direita do abdômen entre o diafragma (músculo que dá suporte para a respiração), o estômago e o intestino.&nbsp;</p><div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-medium"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/07/localizacao-figado-minuto-saudavel-600x375.png" alt="Localização do fígado no corpo humano" class="wp-image-27444"></figure></div><p>De acordo com a <a href="https://sbhepatologia.org.br/" target="_blank" rel="nofollow noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Sociedade Brasileira de Hepatologia</a>, o fígado apresenta mais de 500 funções fundamentais no organismo.&nbsp;</p><p>Depois de passar pelo estômago e intestino, as substâncias parcialmente digeridas chegam ao fígado, por meio da circulação sanguínea, e começa o processo hepático de processar, quebrar, converter, secretar, distribuir e armazenar nutrientes.</p><p>Portanto, podemos listar que o órgão:</p><ul><li>Produz a bile, que atua na eliminação das gorduras (e dá o tom marrom do cocô, por isso, quando as fezes saem claras, é um indicativo de problema no fígado);&nbsp;</li><li>Filtra toxinas e impurezas do corpo, incluindo álcool, drogas e medicamentos. Quando o consumo é maior do que o tempo de absorção e atuação do órgão, pode levar a doenças e complicações no corpo;</li><li>Produz albumina (essencial para a circulação sanguínea) e outras substâncias importantes para o organismo, como <a href="https://minutosaudavel.com.br/vitaminas/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">vitaminas</a>, ferro e proteínas;</li><li>Armazena vitaminas e minerais e os distribui pelo corpo de acordo com a necessidade do organismo;</li><li>Converte a amônia em ureia, substância fundamental para a saúde dos <a href="https://minutosaudavel.com.br/dor-nos-rins/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">rins</a>;</li><li>Converte açúcar em glicose e a armazena, liberando-a quando o corpo precisa;&nbsp;</li><li>Absorve a gordura ingerida e, quando em excesso, a distribui pelo corpo criando a camada de gordura do corpo;</li></ul><p>São muitas as funções do fígado, que além de ser um dos principais e maiores órgãos do corpo, também é a maior glândula. Por isso, é extremamente importante estar atento&nbsp;</p><h2 id="desafios-diagnostico">Desafios do diagnóstico de problemas no fígado</h2><p>Geralmente, as doenças ou problemas do fígado são silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas em suas fases iniciais. Além disso, em estágio mais avançado, pode apresentar sintomas similares a problemas em outras partes do corpo.&nbsp;</p><p>Por isso, é fundamental manter uma rotina de exames periodicamente e um acompanhamento de um (a) médico (a) que conheça seu histórico familiar, como na medicina de família ou na clínica geral.&nbsp;</p><p>Isso vai ajudar a identificar mais cedo possíveis problemas e tratá-los antes que o quadro evolua para algo mais sério.&nbsp;</p><p>Esse (a) profissional pode indicar qual a frequência ideal para que você realize exames de sangue e quando é necessário que faça exames complementares, como os de <a href="https://minutosaudavel.com.br/ressonancia-magnetica/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">imagem</a>, bem como conduzir você corretamente para um (a) especialista.</p><h2 id="especialidade-medica">Qual a especialidade médica que cuida do fígado?</h2><p>O médico <a href="https://minutosaudavel.com.br/g/hepatologia/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">hepatologista </a>é o profissional especializado no cuidado da saúde do fígado, atuando no tratamento das doenças e no cuidado preventivo.</p><p>Entretanto, por cuidar do sistema digestivo como um todo, o <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/g/gastroenterologia/" target="_blank">gastroenterologista </a>também pode atuar em questões relacionadas ao fígado, bem como encaminhar o paciente para um hepatologista sempre que necessário.</p><h2 id="principais-doencas">Quais as principais doenças do fígado?</h2><p>Assim como são muitas as funções hepáticas, o fígado também pode apresentar diversos problemas. Por isso, é tão importante manter a rotina médica e os exames em dia.&nbsp;</p><p>Entre as principais doenças, podemos listar:</p><h3>Gordura no fígado</h3><p>Uma das doenças mais comuns nesse órgão é a esteatose hepática, mais conhecida como gordura no fígado. Pode ser que você tenha e nem saiba, pois costuma não apresentar sintomas.</p><p>Ainda assim, tem cura e o tratamento, bem como a prevenção, consiste em alimentação equilibrada, prática de atividade física regular, consumo controlado de álcool e, caso fumante, reduzir o consumo até deixar de fumar.&nbsp;</p><p>Apesar de ser comum e não causar dor, pode ter um agravamento e levar a doenças mais graves, como a cirrose.</p><p>Leia mais em: <a href="https://minutosaudavel.com.br/gordura-no-figado/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Gordura no fígado: graus, sintomas, causas, tratamento e mais</a>&nbsp;&nbsp;</p><h3>Cirrose</h3><p>Quando o fígado tem inflamações e lesões seguidas, causadas por uso excessivo de álcool, acúmulo de gordura ou casos de hepatite, sem tratamento adequado, se desenvolve a cirrose hepática.&nbsp;</p><p>Isso acontece porque apesar da regeneração<mark class="annotation-text annotation-text-yoast" id="annotation-text-05d1cdad-eecb-4034-a40c-5b20b8156357"></mark> do fígado, nesse processo o órgão pode ter algumas funções danificadas.</p><p>Não tem cura, mas seus sintomas podem ser tratados. Sendo que em casos graves, a única opção é o transplante de fígado.</p><p>Leia mais em: <a href="https://minutosaudavel.com.br/cirrose/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Cirrose (hepática, biliar, alcoólica): o que é? Tem cura?</a></p><h3>Hepatites&nbsp;</h3><p>As inflamações do fígado são chamadas de <a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-hepatite-alcoolica-etc-sintomas-e-contagiosa-tem-cura/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">hepatite</a>. Entre os mais de 10 tipos, a mais conhecida é a Hepatite C.&nbsp;</p><p>As hepatites podem ser causadas por bactérias, vírus, uso de medicamentos, abuso excessivo de álcool, entre outros. Como não apresenta muitos sintomas no início, pode evoluir para quadros graves antes do diagnóstico, o que faz com que o tratamento se torne longo, muitas vezes.</p><p>Leia mais em: <a href="https://minutosaudavel.com.br/julho-amarelo-como-combater-e-prevenir-as-hepatites-virais/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Julho Amarelo: como combater e prevenir as hepatites virais&nbsp;</a></p><h2 id="transplante-figado">Transplante do fígado: o que é importante saber?&nbsp;</h2><p>De maneira geral, a <a href="https://minutosaudavel.com.br/doacao-de-orgaos/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">doação de órgãos</a> pode ser dividida em dois blocos: a doação pós-morte e a doação ainda em vida, que acontece com o rim e o fígado.&nbsp;</p><p>Isso porque o fígado tem a capacidade de regeneração, podendo ser retirada até metade do órgão sem prejudicar o funcionamento do organismo.</p><p>Como muitas doenças que acometem o fígado só são percebidas e diagnosticadas em estágios avançados ou já agressivos (como o <a rel="noreferrer noopener" href="https://minutosaudavel.com.br/cancer/" target="_blank">câncer</a> no fígado), podem levar a pessoa à insuficiência hepática. </p><p> Ou seja, o fígado deixa de cumprir funções essenciais no organismo. Sendo assim, o transplante é a esperança de poder viver com qualidade e por muitos anos. </p><h2 id="dieta-amiga">Dieta amiga da saúde do fígado</h2><p>Apesar de ser importante tratar sintomas e diagnosticar precocemente possíveis problemas, a melhor forma de cuidar da saúde é com hábitos preventivos.</p><p>Sendo assim, <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/alimentacao-saudavel/" target="_blank">alimentação equilibrada</a>, ingestão de líquidos adequada ao peso, prática regular de exercício físico, entre outras, são fundamentais para o bom funcionamento do corpo como um todo.</p><div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-medium"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/07/dieta-figado-minuto-saudavel-600x375.png" alt="Dieta para saúde do fígado" class="wp-image-27443"></figure></div><p>Especialmente, alguns alimentos e chás possuem propriedades muito benéficas para o fígado. Podemos listar:</p><ul><li>Frutas variadas: facilitam o trabalho do fígado, especialmente a <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/maca/" target="_blank">maçã </a>e o <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/abacate/" target="_blank">abacate</a>;&nbsp;</li><li>Carnes magras e <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/por-que-comer-legumes-e-verduras/" target="_blank">vegetais </a>verdes: especialmente se for para substituir carnes com gorduras, por carnes mais magras, como frango e salmão, ou folhas como espinafre, couve, agrião e alface. Além disso, dê preferência para o azeite de oliva na preparação dos alimentos;</li><li>Alho e cebola: estimulam a limpeza do fígado, além de diversos outros benefícios;</li><li>Leguminosas e cereais <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/alimentos-ricos-em-fibras-2/" target="_blank">integrais</a>: arroz e pão integral, aveia, lentilha, feijão, grão de bico, etc., são excelentes aliados do fígado para manter a reserva de energia do corpo;</li><li>Castanhas e nozes: desde que consumidas com moderação, podem ser benéficas para o fígado;</li><li><a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/suco-natural/" target="_blank">Suco </a>de laranja, cenoura e beterraba: essa combinação é extremamente rica e benéfica para a saúde;</li><li>Chás de boldo, picão preto, alcachofra e jaborandi para amenizar a gordura e estimular o metabolismo;&nbsp;</li></ul><p>Além&nbsp; disso, o <a href="https://minutosaudavel.com.br/tabagismo/">cigarro </a>e o uso excessivo de <a href="https://minutosaudavel.com.br/consumo-moderado-alcool-saude/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">álcool </a>prejudicam a saúde do fígado. Procure um programa médico e grupos de apoio para parar de fumar ou deixar o <a href="https://minutosaudavel.com.br/alcoolismo-o-que-e-sintomas-tratamento-medicamentos-tem-cura/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">alcoolismo</a>. Não é um processo fácil, mas reconhecer a necessidade de ajuda é o primeiro e mais importante passo.&nbsp;</p><p>Cuidando da sua saúde física e mental, você pode viver melhor e estar com quem ama.</p><hr class="wp-block-separator"><p>Dessa forma, é importante manter a rotina médica em dia e cuidar do seu fígado. Siga acompanhando os conteúdos do Minuto Saudável, saiba mais sobre como cuidar da sua saúde e ganhe qualidade de vida e bem-estar.</p><h2>Fontes consultadas:</h2><ul><li><a href="https://tudosobrefigado.com.br/seu-figado/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Tudo sobre Fígado</em></a><em> — Sociedade Brasileira de Hepatologia;&nbsp;</em></li><li><a href="https://medprev.online/blog/alimentacao/alimentos-bons-para-o-figado/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>12 alimentos bons para o fígado</em></a><em> — MedPrev;</em></li><li><a href="https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/figado/" target="_blank" rel="nofollow noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Fígado</em></a><em> — MD Saúde;</em></li></ul></body>

Fígado: o que é, para que serve e principais doenças

<head></head><body><p>O corpo humano é composto por diversas células que, unidas, promovem o bom funcionamento do organismo. Ao realizar <a href="https://minutosaudavel.com.br/hemograma-completo/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">exames de sangue</a>, por exemplo, diferentes indicativos são apresentados e é necessário entender cada item para avaliar os resultados. Um desses elementos são os Eosinófilos, que auxiliam o sistema imunológico e estão presentes no plasma.&nbsp;</p><p>Mas o que isso quer dizer? Para entender mais sobre o assunto<mark class="annotation-text annotation-text-yoast" id="annotation-text-eff3379a-c246-43ff-8b3c-5374c2a82d0f"></mark>, continue lendo!</p><p><strong>Índice — neste artigo você vai encontrar:</strong></p><ol><li><a href="#o-que-e">O que são Eosinófilos e para que servem?</a></li><li><a href="#altos">Eosinófilos altos: é perigoso?</a></li><li><a href="#baixos">O que significa: eosinófilos baixos?</a></li><li><a href="#zerados">Eosinófilos zerados: é grave?</a></li><li><a href="#causas">O que causa a alteração<mark class="annotation-text annotation-text-yoast" id="annotation-text-46d54b75-1941-46ff-8a43-69a54c316fa5"></mark>?</a></li><li><a href="#como-identificar">Como identificar o número de eosinófilos?</a></li><li><a href="#sintomas">Quais os sintomas da alteração<mark class="annotation-text annotation-text-yoast" id="annotation-text-65779e83-85a8-49b7-b945-b0a3665f4a21"></mark>?</a></li><li><a href="#na-urina">Pesquisa de eosinófilos na urina: para que serve?</a></li></ol><h2 id="o-que-e">O que são Eosinófilos e para que servem?</h2><p>Os eosinófilos são um tipo de glóbulo branco, ou seja, células de defesa do sangue. Eles atuam na resposta do organismo, destruindo substâncias estranhas e controlando inflamações do corpo. Assim, estão presentes em quadros de alergia e no combate a alguns parasitas e infecções.</p><p>Apesar de serem encontrados também na corrente sanguínea, a maior parcela de eosinófilos está presente nos tecidos do corpo. Geralmente estão em menor número no organismo do que outras células brancas como os linfócitos, que atuam contra infecções e tumores, por exemplo.</p><p>O número normal de eosinófilos no sangue pode variar entre 100/µL e 500/µL, ou seja, entre 100 e 500 unidades a cada mililitro de sangue. Caso haja grande aumento ou diminuição nesses números, pode haver complicações.</p><h2 id="altos">Eosinófilos altos: é perigoso?</h2><p>Quando a contagem de eosinófilos no sangue está alta — maior de 500/µL — esse fenômeno é chamado de <strong>Eosinofilia</strong>. <br>O problema pode ter três níveis de gravidade, que variam de acordo com a quantidade de células encontradas no sangue:</p><ul><li><strong>Leve: </strong>500 a 1.500 eosinófilos/μL</li><li><strong>Moderado:</strong> 1.500 a 5.000 eosinófilos/μL</li><li><strong>Grave: </strong>mais de 5.000 eosinófilos/μL</li></ul><p>Em geral, quando o organismo apresenta pequenas variações nos níveis, o (a) paciente não sofre com efeitos colaterais, podendo ser aumento ser decorrente de condições normais em alguns casos.</p><h3>Quando se preocupar?</h3><p>Apesar de ser normal em alguns casos, a eosinofilia pode causar complicações.</p><p>Quando a contagem de eosinófilos é igual ou maior que 1.500/μL, isso é classificado como <strong>Hipereosinofilia </strong>— também chamada de Síndrome hipereosinofílica — e pode causar inflamações nos tecidos e danos em qualquer órgão do corpo.</p><p>Já que, além do aumento no sangue, há também o acúmulo dessas células em alguns tecidos. Por isso, é importante estar alerta caso a contagem dessas células esteja em quantidade muito elevada.</p><h2 id="baixos">O que significa: eosinófilos baixos?</h2><p>Quando os eosinófilos estão em baixa quantidade no sangue, a condição é chamada de <strong>Eosinopenia</strong>. Ela ocorre quando os números estão abaixo de 40 eosinófilos/µL.</p><p>Apesar disso, em geral, a baixa contagem desse tipo de glóbulo branco no organismo não causa complicações expressivas e sintomas. Pois geralmente o corpo tende a equilibrar essa falta com o aumento de outras células de defesa.</p><p>O tratamento da origem do problema tende a restaurar a quantidade adequada dessas células no sangue. </p><h2 id="zerados">Eosinófilos zerados: é grave?</h2><p><strong>Não </strong>necessariamente. Em alguns casos, a porcentagem 0 de eosinófilos pode ser algo normal. Existem duas formas diferentes de avaliar o número dessas células no organismo.</p><p>A primeira, como já descrito nos tópicos anteriores, é feita de acordo com o número de c<mark class="annotation-text annotation-text-yoast" id="annotation-text-c83b616f-ac53-422e-8bcc-3ea6cb32bd0a"></mark>élulas a cada mililitro de sangue, levando em consideração o número total dessas células no corpo.</p><p>Já a segunda maneira exibe a porcentagem de eosinófilos no sangue em comparação às outras células de defesa, como os neutrófilos, monócitos e basófilos. Nesse caso, a porcentagem ideal varia entre 1% e 4%.&nbsp;</p><p>Entretanto, caso seja realizado um hemograma — exame que avalia a contagem de diferentes células do sangue — e haja como resultado 0% de eosinófilos, não necessariamente significa que a pessoa esteja com alguma doença.</p><p>Os exames não devem ser avaliados isoladamente, mas sim em conjunto com o histórico clínico de cada paciente. Dessa forma, pode ser que a porcentagem zerada seja resultado do aumento de outras células de defesa, por exemplo.</p><h2 id="causas">O que causa a alteração nos eosinófilos?</h2><p>A baixa ou o aumento no número de eosinófilos no organismo pode ter diferentes causas, desde doenças até o uso de medicamentos. Entre as possíveis origens do problema, estão:</p><h3>Alergias</h3><p>Em geral, um alto número de eosinófilos pode ser sinal de alergia como asma ou dermatite atópica. Isso porque eles auxiliam o sistema imunológico nas respostas alérgicas. Dessa forma, quando há alergias no organismo, há o aumento dessas células.</p><h3>Infecções&nbsp;</h3><p>Infecções causadas por parasitas também podem ser a causa da elevação de eosinófilos, já que atuam no combate à substâncias estranhas que invadem o corpo.&nbsp;</p><h3>Doenças&nbsp;</h3><p>Alguns cânceres e <a href="https://minutosaudavel.com.br/doencas-autoimunes/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">doenças autoimunes</a> podem provocar o aumento da taxa de eosinófilos, entre eles:</p><ul><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-leucemia-tipos-sintomas-tratamento-tem-cura/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Leucemia</a>;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/linfoma-de-hodgkin/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Linfoma de Hodgkin</a>;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/lupus-sintomas/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Lupus</a>;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/colite/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Colite Ulcerativa</a>.</li></ul><h3>Medicamentos corticoides</h3><p>As causas do baixo nível de eosinófilos no organismo variam, podendo ser provocadas por infecções no sangue ou tratamentos com medicamentos como <a href="https://consultaremedios.com.br/infeccoes/corticoide/c" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">corticoides</a>, por exemplo.</p><p>Esses remédios são <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/imunossupressao/" target="_blank">imunossupressores</a>, ou seja, utilizados para suprimir os mecanismos de defesa do corpo. Dessa forma, consequentemente diminuem as células.</p><h3>Síndrome de Cushing</h3><p>A <a href="https://minutosaudavel.com.br/sindrome-de-cushing/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Síndrome de Cushing</a> também pode ser uma das origens da queda na taxa de células. A doença tem como característica o aumento excessivo de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, no organismo.&nbsp;</p><p>O cortisol é um hormônio liberado pelo corpo em situações de tensão e adrenalina. Na doença, essa substância geralmente é produzida de forma excessiva. Em outras palavras, a liberação desse hormônio estimula a diminuição de eosinófilos no sangue, sendo essa uma das causas da eosinopenia.&nbsp;</p><h3>Estresse&nbsp;</h3><p>Assim como explicado acima, situações de <a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/estresse/" target="_blank">estresse </a>liberam grande quantidade de cortisol, o que pode afetar a contagem dessas células, baixando as taxas.</p><h3>Gravidez</h3><p>Durante a <a href="https://minutosaudavel.com.br/c/gravidez/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">gravidez</a>, pode haver uma diminuição no número de eosinófilos no organismo, porém, não necessariamente indicando sinal de patologias, podendo ser uma alteração fisiológica. </p><h2 id="como-identificar">Como identificar o número de eosinófilos?</h2><div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2020/04/hemograma-eosinofilos-minuto-saudavel.jpg" alt="No hemograma é possível avaliar a quantidade de eosinófilos no organismo" class="wp-image-21340"></figure></div><p>A quantidade de eosinófilos presentes no sangue pode ser identificada por meio de um Hemograma, exame de sangue que tem como objetivo avaliar a saúde do paciente como um todo.&nbsp;</p><p>É utilizado para medir os níveis das 3 células básicas do plasma sanguíneo: glóbulos vermelhos (hemácias), brancos (leucócitos) e plaquetas, e identificar possíveis distúrbios e patologias.</p><p>Assim como outros exames de sangue, o hemograma é feito em hospitais ou laboratórios, e a amostra é retirada por meio de uma coleta de material. No resultado, são apresentados diversos itens e, entre eles, a quantidade dessas células.</p><h2 id="sintomas">Quais os sintomas da alteração de eosinófilos?</h2><p>Quando os números de eosinófilos no organismo estão alterados, alguns sintomas podem aparecer. Eles variam de acordo com a gravidade do quadro, podendo até mesmo não haver nenhuma manifestação em casos mais leves. Porém, quando há situações críticas, podem ocorrer sintomas, como veremos a seguir.</p><h3>Altos</h3><p>Quando os eosinófilos estão em alta no organismo, alguns sintomas podem se manifestar. Em geral, ocorre apenas em casos mais graves e pode variar de acordo com o órgão afetado pelo problema.</p><p>Por exemplo, caso os pulmões sejam afetados, pode haver falta de ar. Já se o órgão acometido for o estômago, é possível que ocorra dor local.</p><p>Em geral, as enfermidades causadas por esse tipo de doença são caracterizadas pela nomenclatura “eosinofílica” após o nome do problema.&nbsp;</p><p>Alguns exemplos são:&nbsp;</p><ul><li>Pneumonia eosinofílica — eosinófilos acumulados no pulmão;&nbsp;</li><li>Gastrite eosinofílica — infiltração de eosinófilos no estômago;&nbsp;</li><li>Enterite eosinofílica — infiltração no intestino delgado.</li></ul><p>Além disso, alguns sintomas gerais podem ocorrer. Entre eles:&nbsp;</p><ul><li>Perda de peso;</li><li>Febre;</li><li>Tosse;</li><li>Dor no peito;</li><li>Fadiga;</li><li>Dor;</li><li>Erupção cutânea;</li><li>Fraqueza;</li><li>Inchaço.</li></ul><h3>Baixos</h3><p>Quando há um baixo nível de eosinófilos no organismo, em geral, o corpo não manifesta sintomas expressivos. Dessa forma, a carência dessas células é geralmente descoberta ao acaso, ao realizar exames com outras finalidades, não necessariamente por sinais do (a) paciente.</p><p>Em diferentes situações, pode ocorrer uma baixa nos níveis dessa célula no sangue. Geralmente, para normalizar esse quadro, basta combater a origem da variação.</p><p>Dessa forma, caso estejam em pequena quantidade no organismo, não necessariamente é preciso tomar atitudes para o aumento dessas células. Em geral, a identificação e tratamento da causa do problema aumentam os níveis naturalmente, retornando à sua quantidade ideal.</p><h2 id="na-urina">Pesquisa de eosinófilos na urina: para que serve?</h2><div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2020/04/teste-de-urina-eosinofilos-minuto-saudavel.jpg" alt="Exame de urina ajuda a identificar os eosinófilos no corpo" class="wp-image-21345"></figure></div><p>O exame de urina é geralmente feito para auxiliar na identificação de problemas de saúde, ao avaliar as células presentes. A identificação de eosinófilos na urina pode ajudar no diagnóstico de doenças como nefrite intersticial — inflamação renal — e doença ateroembólica renal — uma das causas da insuficiência <a href="https://minutosaudavel.com.br/nefrologista/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">renal</a>.</p><p>Em geral, há naturalmente uma pequena quantidade dessas células na urina, cerca de 1%. Porém, quando encontradas em maiores quantidades, são geralmente indicativos da presença de doenças.</p><hr class="wp-block-separator"><p>Entender sobre os componentes do nosso corpo é importante para saber quais cuidados tomar em relação à saúde. Os eosinófilos são células de defesa que estão presentes no sangue e auxiliam o sistema imunológico nas respostas alérgicas.&nbsp;</p><p>Quando estão em falta ou excesso no organismo, podem causar alguns distúrbios. Mas caso seja diagnosticada a alteração no número dessas células, é importante buscar ajuda médica, que indicará o melhor tratamento para cada quadro clínico.&nbsp;Quer saber mais sobre <a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">saúde</a> e <a href="https://minutosaudavel.com.br/c/saude/corpo/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">corpo humano</a>? O Minuto Saudável tem outros conteúdos completos para você! Leia mais e continue informado(a)! </p></body>

Eosinófilos (altos ou baixos): o que significa o exame?

<p>Gama GT (gama glutamil transpeptidase ou GGT) é o exame de sangue que mede a quantidade da enzima gama glutamil transferase (GGT) no organismo. Essa enzima está presente principalmente no fígado e ductos biliares, mas também pode ser encontrada nas células dos rins, intestinos, pâncreas e baço.</p><p>O exame serve especialmente para fornecer uma análise do funcionamento do <a href="https://minutosaudavel.com.br/figado/">fígado</a> e identificar possíveis alterações hepáticas, principalmente as relacionadas ao consumo de álcool. E, em alguns casos, pode detectar quadros de obstrução do ducto biliar.</p><p>Quando algum dos órgãos que contém a GGT não funciona de forma satisfatória, a quantidade da enzima no sangue pode sofrer alteração, evidenciando alguma falha funcional do organismo e permitindo investigação clínica para identificar a causa e, assim, realizar o tratamento.</p><p>Pelo fato desta enzima ser encontrada em diversas partes do corpo, o exame pode não conseguir especificar isoladamente qual órgão está com problemas, por isso, podem ser necessários exames complementares.</p><p><strong>Índice — neste artigo você encontrará as seguintes informações:</strong></p><ol><li><strong>Como é feito o exame?</strong></li><li><strong>Quando é solicitado?</strong></li><li><strong>Afinal, o que é fosfatase alcalina?</strong></li><li><strong>GGT e alcoolismo</strong></li><li><strong>Resultados do exame</strong></li><li><strong>Cuidados pré-exame</strong></li><li><strong>Riscos do exame</strong></li><li><strong>Exames complementares</strong></li></ol><h2>Como é feito o exame?</h2><p>O gama GT é um exame laboratorial realizado por meio da coleta de sangue pela venopunção de aproximadamente 5mL, semelhante à coleta realizada no exame de <a href="https://minutosaudavel.com.br/hemograma-completo/">hemograma</a>. O teste é feito em poucos minutos, não traz grandes complicações e dispensa hospitalização. Em média, seus resultados saem em aproximadamente 24 horas.</p><p><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2018/03/anti-inflamatorio-figado-minuto-saudavel.jpg" alt="Gama GT costuma ser solicitado para identificar alterações no fígado"></p><h2>Quando é solicitado?</h2><p>Na grande maioria dos casos, o gama GT é solicitado em pacientes com suspeita de problemas no fígado, como <a href="https://minutosaudavel.com.br/cirrose/">cirrose </a>e <a href="https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-hepatite-alcoolica-etc-sintomas-e-contagiosa-tem-cura/">hepatite</a>. Entretanto, o médico também poderá recomendar o exame quando identificar um nível elevado de fosfatase alcalina, indicativos de baixa vitamina D, suspeita de pancreatite, entre outros.</p><p>Alguns indicativos de anormalidade das funções hepáticas incluem:</p><ul><li>Fezes com cores mais claras ou esbranquiçadas;</li><li>Urina escura;</li><li>Náusea acompanhada de vômitos;</li><li>Dor ou inchaço na região do abdômen;</li><li>Emagrecimento repentino;</li><li>Inchaço nas pernas ou tornozelos;</li><li>Perda de apetite;</li><li>Coceiras;</li><li>Icterícia (coloração amarelada na pele ou nos olhos);</li><li>Fraqueza;</li><li>Fadiga excessiva;</li><li>Sangramento digestivo.</li></ul><h2>Afinal, o que é fosfatase alcalina?</h2><p>Em síntese, a fosfatase alcalina (ALP) trata-se também de uma enzima, que possui relação direta com o gama GT e pode ser encontrada no sistema hepático e ossos. Níveis elevados dessa enzima podem indicar distúrbios na atividade óssea, bem como alterações hepáticas que atingem os ductos biliares.</p><p>Por isso, é bastante comum o exame de fosfatase alcalina ser complementar ao exame GGT. Por exemplo, em casos de doenças das vias biliares e do fígado, os níveis de ALP e GGT estarão altos. Porém, nas situações de ALP elevada e GGT normal, é provável que haja doença óssea.</p><h2>GGT e alcoolismo: qual a relação?</h2><p>Mesmo em pequenas quantidades, o consumo de álcool eleva os níveis da enzima GGT no sangue. Por isso, o exame gama GT pode ser utilizado na triagem ou monitoramento do uso/abuso de álcool em pacientes sob tratamento de hepatite alcoólica e alcoolismo. Além disso, vale destacar que em cerca de 75% dos bebedores crônicos, o nível da enzima estará elevado.</p><h2>Resultados</h2><p>Como os valores de referência do gama GT podem variar conforme o laboratório, é indispensável a apresentação dos resultados para análise médica. De maneira geral, os valores considerados normais estão entre 8 a 61 U/L (homens) e 5 a 36 U/L (mulheres).</p><h3>Gama GT alto</h3><p>A elevação do GGT sugere que alguma doença ou condição está danificando o fígado, e, geralmente, quanto mais alto este resultado, maior será o dano. Alguns fatores que justificam a alta são:</p><ul><li>Hepatites virais (<a href="https://minutosaudavel.com.br/julho-amarelo-como-combater-e-prevenir-as-hepatites-virais/">hepatite A</a>, <a href="https://minutosaudavel.com.br/hepatite-b/">hepatite B</a> ou <a href="https://minutosaudavel.com.br/hepatite-c/">hepatite C</a>), medicamentosa, alcoólica, tóxica ou&nbsp; autoimune;</li><li>Abuso de bebida alcoólica, cigarro, medicamentos ou outras drogas;</li><li>Cirrose;</li><li>Obstrução dos canais biliares;</li><li>Uso de alguns medicamentos;</li><li>Diabetes;</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/gordura-no-figado/">Esteatose hepática</a> (gordura no fígado);</li><li>Inflamações no fígado;</li><li>Infarto agudo do miocárdio (aproximadamente 4 a 10 dias após o episódio);</li><li><a href="https://minutosaudavel.com.br/hipertireoidismo/">Hipertireoidismo</a>.</li></ul><h4>Como diminuir?</h4><p>O fator principal para a redução do gama GT é a identificação da causa e adoção de medidas para combatê-la, por exemplo, cortar ou reduzir o consumo de álcool, realizar a substituição de medicação e tratar as doenças causadoras.</p><p>Os profissionais responsáveis pelo tratamento do quadro clínico são os médicos gastroenterologista ou hepatologista. Além disso, nos casos de hepatites virais, também pode haver a necessidade de acompanhamento com um (a) infectologista.</p><h4>O GGT alto sempre apresenta sintomas?</h4><p>O aumento do GGT em muitos casos pode ser assintomático, ou seja, não apresentar sintoma algum. Esse quadro pode ter caráter temporário como no caso de consumo de álcool ou uso de medicações.</p><p>Caso outras enzimas não apresentem alterações, o médico pode solicitar um novo exame para confirmar o resultado e realizar uma análise de aumento temporário ou a causa da elevação.</p><h4>Cuidados para evitar a elevação do GGT</h4><p>Atentar-se a hábitos simples para prevenir a elevação do gama GT também pode ajudar na prevenção de outros problemas de saúde. Os cuidados incluem:</p><ul><li>Prática regular de atividade física;</li><li>Alimentação equilibrada, consumindo todos os grupos alimentares (proteínas, fibras, carboidratos) e incluindo alimentos ricos em ômega 3 e anti-inflamatórios;</li><li>Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros;</li><li>Reduzir o consumo de gorduras e açúcares.</li></ul><h3>Gama GT baixo</h3><p>Um valor baixo como resultado do gama GT indica improbabilidade de problemas hepáticos e consumo de álcool. Entretanto, se associado a um nível de fosfatase alcalina elevado, pode ser indicativo de deficiência de vitamina D, doença de Paget ou doença nos ossos.</p><h2>Cuidados pré-exame</h2><p>Algumas orientações antes da realização do exame são:</p><ul><li>Suspender a ingestão de álcool ou cigarro 24 horas antes do exame;</li><li>Não ter realizado biópsia hepática nos últimos 5 dias;</li><li>Estar em jejum de, no mínimo, 8 horas (é necessária a confirmação junto ao laboratório que realizará o procedimento, pois sua necessidade pode variar).</li></ul><p>O médico pode solicitar também a<strong> suspensão de alguns medicamentos que têm tendência de alterar o resultado do exame</strong>, tais como:</p><ul><li><a href="https://consultaremedios.com.br/hidantal/bula">Hidantal</a>,</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/fenitoina/pa">Fenitoína</a>,</li><li><a href="https://consultaremedios.com.br/carbamazepina/pa">Carbamazepina</a>,</li><li>Anti-inflamatórios não-esteroides,</li><li>Antibióticos,</li><li>Antialérgicos,</li><li>Antifúngicos,</li><li>Antidepressivos,</li><li>Contraceptivos,</li><li>Medicamentos à base de testosterona.</li></ul><p>Portanto, é fundamental informar ao profissional de saúde sobre as medicações utilizadas.</p><h2>Riscos do exame Gama GT</h2><p>Por se tratar de coleta de sangue, os riscos do exame gama GT são poucos, podendo incluir:</p><ul><li>Sangramento no local da inserção da seringa (agulha);</li><li>Tontura;</li><li>Queda de pressão arterial (hipotensão);</li><li>Desmaio;</li><li>Infecção (muito raramente).</li></ul><h2>Exames complementares</h2><p>Há casos em que é preciso alguns exames complementares, a fim de identificar a causa do aumento das taxas do gama GT:</p><ul><li><strong>Hemograma:</strong> realiza a análise dos parâmetros sanguíneos;</li><li><strong>Exames de identificação das funções hepáticas e biliares:</strong> os mais comuns incluem os exames de fosfatase alcalina, bilirrubina alanina transaminase (ALT), desidrogenase láctica, albumina, tempo de protrombina;</li><li><strong>Exame de urina tipo 1:</strong> analisa os indicadores de glicose, proteínas, leucócitos e hemácias, os quais indicam a funcionalidade dos rins;</li><li><strong>Urocultura:</strong> assim como o exame de urina tipo 1, avalia o funcionamento dos rins;</li><li><strong>Marcador tumoral CA 19-9:</strong> utilizado em pacientes com suspeita de câncer no pâncreas ou outras condições, como a pancreatite;</li><li><strong>Amilase:</strong> responsável pela identificação de quadros de pancreatite;</li><li><strong>Colonoscopia: </strong>verifica a existência de câncer nos intestinos delgado e grosso;</li><li><strong>Ultrassonografia ou tomografia:</strong> exerce o estudo do aumento do baço.</li></ul><p><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2018/11/Ultrassom-minuto-saudavel.png" alt=""></p><hr><p>O gama GT é capaz de identificar problemas no fígado. Assim que obtiver os resultados do exame, consulte seu (sua) médico (a) para que ele realize a interpretação e, caso necessário, indique o melhor tratamento.</p><p>Gostou deste conteúdo? Então, siga acompanhando o Minuto Saudável e leia mais sobre saúde e bem-estar!</p>

Esp. Luana Luz

Artigos escritos e/ou revisados por Esp. Luana