<head></head><body><p>O verão chegou trazendo altas temperaturas, e assim como os humanos,&nbsp; os pets também sofrem com o calor, por isso alguns cuidados precisam ser adotados com os pets nessa estação em especial. Alimentação, hidratação, banho, passeios, entre outros, devem ser ajustados a fim de preservar a saúde e bem-estar do seu animalzinho.&nbsp;</p><figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio media"><figcaption><em>Confira dicas da nossa veterinária parceira e siga acompanhando o artigo!</em></figcaption><oembed url="https://youtu.be/sexgdS47GZYConfira dicas da nossa veterinária parceira e siga acompanhando o artigo!"></oembed></figure><p>Pensando nisso, o Minuto Saudável preparou este artigo para te ajudar a montar um guia de informações específicas para as necessidades do seu pet e com dicas de como prevenir doenças características da estação. Confira!</p><p><strong>Índice - Neste artigo, você vai encontrar:</strong></p><ol><li><strong><a href="#doenças">Doenças comuns em pets no verão</a></strong></li><li><strong><a href="#passeio">Passeio com os pets no verão</a></strong></li><li><strong><a href="#hidratacao-alimentacao">Hidratação e alimentação</a></strong></li><li><strong><a href="#banhos-tosa">Frequência de banhos e tosa</a></strong></li><li><strong><a href="#produtos">4 produtinhos para seu pet usar no verão</a></strong></li></ol><h2 id="doenças">Doenças comuns em pets no verão</h2><p>No mundo animal também existem doenças sazonais, ou seja, que são mais comuns em determinadas épocas do ano. Apesar de várias serem super nocivas, é possível preveni-las com medidas super simples e que não exigem muito. A seguir você confere algumas das mais comuns, como preveni-las e tratá-las:</p><h3>Queimaduras</h3><p>As queimaduras são super comuns nas almofadinhas (coxins) das patinhas e são causadas, principalmente, por contatos prolongados com superfícies quentes, como a areia da praia ou o asfalto nos passeios em horários muito quentes. Portanto, para evitar que as patas do seu bichinho fiquem machucadas, expostas e super sensíveis, faça passeios em horários em que os raios solares não estão tão intensos (antes das 09h e após às 16h).&nbsp;</p><p>Além disso, hidrate as almofadinhas das patas com produtos hidratantes específicos para pets, sob orientação médico-veterinária.</p><h3>Câncer de pele</h3><p> O câncer de pele também é uma realidade no mundo animal, sendo mais comum em cães e gatos que possuem pelo curto, pelagem branca ou clara, principalmente nas áreas mais expostas ao sol, como face, o focinho ou na região da barriga. </p><p>Raças de cães como Pit Bull, Boxer branco, Bulldog, Bull Terrier e Pug, e de gatos como Peterbald, Donskoy, Sphynx e Cornish Rex, por exemplo, devem usar protetor solar, especialmente quando saírem para passear em dias nublados e ensolarados.</p><figure class="wp-block-image size-large image"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/12/doenças-pets-verao-minuto-saudavel-1-1024x576.jpg" alt="" class="wp-image-30109"><figcaption>As consultas com o (a) veterinário (a) são essenciais tanto para prevenir quanto para tratar condições características do verão.</figcaption></figure><h3>Hipertermia</h3><p> A hipertermia é uma condição caracterizada pelo aumento da temperatura corporal do animal, que pode chegar a 42°. Diferente dos humanos que possuem diversas glandulas sucoríparas que facilitam a transpiração e o controle da temperatura, cães e gatos não transpiram de forma eficiente, acumulando calor que tem como consequências: desidratação, dificuldade respiratória e batimentos acelerados que podem levar o animal à morte!</p><p>A melhor forma de prevenir a hipertermia é deixando seu animal em locais frescos e bem arejados, de preferência com piso, e espalhar vários potinhos de água com pedrinhas de gelo pela casa ou por onde o animal transita. Em dias muito quentes, é uma boa ideia também umedecer com água gelada as patinhas e o focinho do animal várias vezes ao dia.</p><h3>Parasitas</h3><p> Pulgas e carrapatos estão presentes no ambiente durante todo o ano, mas o clima quente e a umidade do verão favorecem o aumento de infestações por<a href="https://minutosaudavel.com.br/remedio-para-carrapato/"> carrapatos</a> e<a href="https://minutosaudavel.com.br/pulgas/"> pulgas</a>, portanto, é importante consultar o (a) médico(a) veterinário (o) do seu bichinho para saber como previnir&nbsp; o contágio por esses parasitas tanto nos gatos quanto nos cães. </p><h2 id="passeio">Passeio com o pet no verão</h2><p>Os passeios com seu pet devem ser feitos antes das 09h da manhã e após as 16h, pois a incidência dos raios solares é menor e as superfícies que absorvem calor já puderam dissipar esse calor, o que torna o clima mais agradável para os animais. Lembre-se que o seu nariz, tutor, está à mais de um metro da superfície, mas os cães, por exemplo, caminham farejando o chão quente</p><p>Além disso, é preciso ficar atento (a) aos sinais de cansaço do seu pet. Se ele (a) está relutando em andar ou andando devagar, ofegante e com batimentos acelerados, a melhor opção é parar por um longo momento, oferecer água a ele (a) e voltar para casa.</p><p>Apesar do clima quente, os passeios são essenciais para ajudar a desestressar o animalzinho, contudo, esses cuidados devem ser feitos a fim de preservar a saúde física do seu amiguinho.<br></p><figure class="wp-block-image size-large image"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/12/cuidados-pets-minuto-saduavel-1-1024x576.jpg" alt="" class="wp-image-30105"><figcaption>Os passeios com seu pet deve ser feito em horários específicos.</figcaption></figure><h2 id="hidratacao-alimentacao">Hidratação e alimentação</h2><p>O consumo de água aumenta nessa época do ano, isso porque o clima quente exige mais água dos órgãos para que eles funcionem plenamente. Portanto, para ajudar seu amigo em dias de calor, incentive o consumo de água e mantenha a alimentação dele com a ração adequada, de preferência úmida, como os sachês ou patês.&nbsp;</p><p>Frutas&nbsp; ricas em água como maçã, pera, melancia e melão podem ser acrescentadas, desde que sem sementes e caroços, na rotina de forma esporádica ao longo do dia para aumentar a ingestão de água, seja em pedaços congelado, seja em formato de picolé sem adição de açúcar.</p><p><strong>Leia também:</strong> <a href="https://minutosaudavel.com.br/frutas-para-cachorros/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Frutas para cachorros: pode dar? Veja quais eles podem comer</a></p><h2 id="banhos-tosa">Frequência de banhos e tosa</h2><p>Os<a href="https://minutosaudavel.com.br/como-dar-banho-em-cachorro/"> banhos</a> devem ser feitos a cada 15 ou 20 dias, de acordo com a recomendação médico-veterinária, pois a película que se forma sobre a pele é importante para proteger os animais da ação dos agentes externos e de microrganismos.</p><p>Já a tosa, ou seja, a remoção de boa parte dos pelos, é importante nessa época do ano, especialmente para raças que possuem pelagem longa ou algodonosa, como os poodles, pois o excesso de pelo pode dificultar o controle térmico desse animal.<br></p><figure class="wp-block-image image"><img alt=""></figure><figure class="wp-block-image size-large image"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/12/banhos-tosa-verão-minuto-saudavel-1024x576.jpg" alt="" class="wp-image-30106"><figcaption>Os banhos podem ser feitos tanto em casa quanto no petshop, mas as toses precisam ser feitas por um (a) profissional.</figcaption></figure><h2 id="produtos">4 produtinhos para seu pet usar no verão</h2><p>Além de protetor solar em raças com pele clara&nbsp; ou rosada, outros produtinhos são muito úteis para complementar os cuidados com os pets no verão. Preparamos uma listinha com 4 deles para te ajudar no dia a dia com seu pet, confira: &nbsp;&nbsp;</p><h3>Creme hidratante Veterinário</h3><p>Como vimos nos tópicos anteriores, o uso de hidratantes em algumas regiões do corpinho dos nossos amigos é essencial para evitar o ressecamento e algumas complicações. Portanto, o<a href="https://consultaremedios.com.br/creme-hidratante-veterinario-revipel-pocket/p#description"> </a><a href="https://consultaremedios.com.br/b/hidratante-veterinario">creme hidratante veterinário</a><a href="https://consultaremedios.com.br/creme-hidratante-veterinario-revipel-pocket/p#description"> </a>é uma boa opção não apenas para dias quentes, mas também para os mais frios.</p><p>Enriquecido com ureia, silicones e óleos minerais, o produtinho consegue recuperar a pele ressecada e ajudar na manutenção de água na pele por mais tempo. Consulte o (a) médico (a) veterinário (a) do seu pet para saber mais informações sobre o uso de hidratantes em seu animal.</p><h3>Fonte bebedouro</h3><p>Esse produto é indicado especialmente para felinos, pois a água corrente das fontes se torna mais atrativa, o que auxilia no aumento da ingestão de água.&nbsp;</p><p>A<a href="https://consultaremedios.com.br/b/fonte-bebedouro"> fonte bebedouro </a>garante maior circulação e oxigenação da água, além de bombear água suficiente para saciar a sede do seu pet sem ficar exposta. </p><h3>Protetor solar</h3><p> Os protetores solares são super recomendados nesse período e devem ser utilizados principalmente na área sobre o focinho. É preciso estar atento para que seu pet não ingira o produto! A frequência e a quantidade deve ser recomendada pelo (a) médico (a) veterinário (a) do seu pet. </p><h3>Assento transbike</h3><p>O<a href="https://consultaremedios.com.br/assento-transbike-tubline-pet/1-unidade/p"> assento transbike </a>é uma ótima opção para quem quer levar o pet passear, mas não quer que ele tenha contato com o asfalto quente no verão. Além de ser uma opção prática, o acessório dá outra cara para os passeios diários.</p><p>Mas, atenção, é preciso ponderar o uso desse acessório se o seu pet for medroso, assustado ou muito reativo a estímulos externos, pois pulos inesperados do assento podem gerar quedas e ferimentos no seu pet.</p><figure class="wp-block-image size-large image"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2021/12/cuidados-pets-verao-minuto-saudavel-1024x576.jpg" alt="" class="wp-image-30108"><figcaption>Alguns cuidados são simples, mas fazem toda a diferença na saúde do pet.</figcaption></figure><hr class="wp-block-separator"><p>Vale lembrar que um (a) médico (a) veterinário (a) é essencial para prescrever os cuidados necessários para as necessidades do seu pet no verão. Portanto, caso tenha ficado com alguma dúvida, não deixe de consultá-lo (a).</p><p>Continue acessando o site e as redes sociais do Minuto Saudável para mais informações sobre saúde e bem-estar pet.</p><h2>Fontes consultadas:</h2><ul><li><a href="https://br.virbac.com/home/todos-os-cuidados/pagecontent/todos-os-cuidados/cuidados-com-o-pet-no-verao.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>#VeterinárioResponde: quais os principais cuidados que devo ter com meu pet no calor?</em></a><em> — Virbac;</em></li><li><a href="https://www.specialdog.com.br/portalpet/cuidados-com-os-pets-no-verao-" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Cuidados com os pets no verão</em></a><em> — Special Dog;</em></li><li><a href="https://www.purina-latam.com/pt-br/br/purina/dicas-para-cuidar-do-seu-pet-no-verao" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Dicas para cuidar do seu pet no verão</em></a><em> — Purina;</em></li><li><a href="https://digitalvet.com.br/animais-no-verao/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Animais no Verão: cuidados com seu pet no calor</em></a><em> — Digital Vet.</em></li></ul></body>

Cuidados com os pets no verão: alimentação, dicas e mais

<head></head><body><p>A <a href="https://minutosaudavel.com.br/cinomose/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">cinomose </a>é uma doença grave que acomete carnívoros , principalmente os cães. Em síntese, ela consiste na infecção por um vírus da família <em>Paramyxoviridae</em>, conhecido como Vírus da Cinomose Canina (do inglês, <em>Canine distemper virus</em> - CDV). Não há remédio para a cinomose e o tratamento adequado é definido pelo (a) médico (a) veterinário (a).</p><p>De maneira geral, a doença afeta diversos órgãos do corpo do animal, provocando sintomas como febre, corrimento ocular e nasal, tosse, diarreia e até mesmo convulsões.</p><p>A transmissão é feita por meio do contato com secreção ocular, saliva, urina, sangue ou fezes, tanto pela proximidade com outros animais infectados quanto pelo contato com ambiente contaminado. Portanto, entenda melhor qual o tratamento para a cinomose!</p><p><strong>Índice — neste artigo você vai encontrar:</strong></p><ol><li><a href="#tratamento">Qual o tratamento para Cinomose?</a></li><li><a href="#quiabo-cura-cinomose">É verdade que quiabo cura Cinomose canina?</a></li><li><a href="#remedio-caseiro">Remédio para Cinomose caseiro</a></li></ol><h2 id="tratamento">Qual o tratamento para Cinomose?</h2><p>Infelizmente, não há, atualmente, um remédio específico para combater o vírus da Cinomose. Em geral, o tratamento é inespecífico e de suporte, consistindo em cuidar dos sintomas da doença e de outras infecções que possam ocorrer simultaneamente, como infecções bacterianas.&nbsp;</p><p>Assim, o objetivo é aliviar os sintomas da doença e estimular a imunidade para que o próprio sistema imunológico combata a infecção. Para isso, alguns medicamentos podem ser utilizados, como antibióticos (para tratar possíveis infecções bacterianas secundárias, como pneumonias e gastroenterites), suplementos vitamínicos para fortalecer o sistema imunológico (como vitamina A e B), antivirais para diminuir a atividade do vírus, entre outros.</p><p>Outras terapias podem ser necessárias, como a fluidoterapia para reposição de líquido e correção da desidratação, já que os pacientes infectados pelo CDV podem ter quadros de vômitos e diarreias. Especificamente, entenda como esses medicamentos podem ser utilizados para auxiliar na redução dos sintomas:</p><h3><strong>Antibióticos</strong></h3><p>Os antibióticos são medicamentos utilizados para combater infecções provocadas por bactérias. Apesar de não serem eficazes no combate a vírus, como o da cinomose, essa classe de fármacos é indicada para tratar infecções secundárias no pet.&nbsp;</p><p>As doenças virais, como a cinomose, afetam o sistema imunológico dos animais infectados, tornando-os mais sensíveis a outras infecções, como as bacterianas, por isso esses fármacos são comumente utilizados na rotina clínica.</p><h3><strong>Antieméticos</strong></h3><p>Os antieméticos são medicamentos utilizados na prevenção e combate de sintomas de náuseas e vômito, comuns da cinomose. Além disso, a utilização dos antibióticos pode intensificar esses sintomas.&nbsp;</p><p><strong>Anticonvulsivos</strong></p><p>As convulsões, movimentos involuntários e incontroláveis, são comuns na fase neurológica da doença, sendo um tipo de manifestação clínica que pode afetar gravemente a saúde do pet.&nbsp;</p><p>Por isso, medicamentos anticonvulsivantes, ou seja, que previnem e tratam crises convulsivas, são utilizados durante o tratamento quando há necessidade.</p><h3><strong>Antitérmicos e analgésicos</strong></h3><p>Medicamentos antitérmicos auxiliam no controle&nbsp; da febre,&nbsp; analgésicos são fármacos que reduzem a percepção de dor. Sendo que tanto a febre, quanto as dores que levam o animal a ficar mais quieto, relutar grandes movimentos ou brincadeiras&nbsp; são sintomas que podem ocorrer devido à cinomose.</p><h3><strong>Suplementos nutricionais</strong></h3><p>Para fortalecer o sistema imunológico do pet e o estimular a combater o vírus, alguns suplementos nutricionais podem ser administrados. Eles têm como objetivo fornecer nutrientes (vitaminas, minerais, aminoácidos, etc) e complementar a alimentação, ajudando a reforçar a saúde do bichinho.</p><p><strong>Soro Hiperimune</strong></p><p>O soro hiperimune é um produto biológico que&nbsp; tem&nbsp; anticorpos específicos contra algum tipo de vírus e pode ser utilizado como auxiliar no tratamento da cinomose.</p><p>Eles são utilizados em casos para um combate rápido ao vírus, sem que seja necessário esperar o tempo do próprio sistema imunológico produzir os anticorpos.&nbsp;</p><p>Geralmente são utilizados quando a doença ainda não teve desenvolvimento da fase neurológica, ou seja, quando ainda não apresentou quadros de convulsão, dificuldade locomotora, etc. Quando aplicado no pet, os anticorpos presentes na substância têm a capacidade de neutralizar o vírus, ajudando no combate da doença. Entretanto, o uso do soro hiperimune não confere proteção além de 10 dias, impossibilitando o seu uso como método profilático.</p><h3><strong>Antivirais</strong></h3><p>Antivirais são medicamentos que atuam no combate direto a vírus específicos e, apesar de serem medicações raras, atualmente já existem algumas doenças que podem ser combatidas com esse tipo de fármaco.</p><p>No caso da cinomose, ainda não há um antiviral específico que trate a doença. Entretanto, estudos recentes indicam resultados promissores com o uso de Ribavirina — um antiviral utilizado em humanos para o tratamento da Hepatite C.</p><p>De acordo com uma pesquisa realizada na Universidade Estadual Paulista, tanto a Ribavirina de forma individual quanto em associação com DMSO (Sulfóxido de dimetilo) — composto químico — apresentaram boa resposta, resultando em até 80% de melhora nos cães que receberam a medicação.&nbsp;</p><p>Estudos ainda estão sendo realizados, mas os fármacos podem ser administrados em alguns casos, sempre com orientação de um (a) profissional veterinário (a).</p><h2 id="quiabo-cura-cinomose">É verdade que quiabo cura Cinomose canina?</h2><p>Nos últimos anos, popularizou-se na internet a notícia de que servir suco de quiabo para cachorros com cinomose curaria a doença, levando diversos tutores e tutoras a dar o alimento para o animal.</p><p>É importante ressaltar que até o presente momento NÃO há estudos científicos que comprovem a eficácia da ingestão de quiabo no tratamento da cinomose.&nbsp;</p><p>Vale lembrar que a cinomose é uma doença grave e pode até mesmo ser fatal, se não diagnosticada e tratada precocemente. Por isso, deve ser acompanhado por um (a) veterinário (a), que indicará as melhores opções de medicamentos e tratamentos ideais para cuidar do bichinho.</p><div class="wp-block-image"><figure class="aligncenter size-large"><img src="https://minutosaudavel.com.br/wp-content/uploads/2020/07/remedio-para-cinomose-e-parvovirose-minuto-saudavel.jpg" alt="Somente o veterinário pode receitar o melhor tratamento e remédio para cinomose " class="wp-image-22458"></figure></div><h2 id="remedio-caseiro">Remédio para Cinomose caseiro</h2><p><strong>NÃO existe um remédio caseiro que cure a Cinomose!&nbsp;</strong></p><p>Alimentos como o quiabo, que se popularizaram com a ideia de que tratam a doença, não são considerados de fato tratamentos. Para cuidar de maneira segura do pet, é preciso consultar um (a) médico (a) veterinário (a), que irá indicar os melhores recursos terapêuticos para o quadro clínico do bichinho.</p><hr class="wp-block-separator"><p>Tanto a Cinomose quanto a <a href="https://minutosaudavel.com.br/parvovirose/" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Parvovirose </a>são doenças virais graves que podem afetar cães e ainda não possuem remédios específicos para combatê-las. Porém, mesmo não havendo um medicamento específico para a cura do problema, com os cuidados corretos há chances do bichinho se recuperar, principalmente se o problema for detectado e tratado logo no início.&nbsp;</p><p>Por isso, a melhor forma de evitar que seu bichinho desenvolva cinomose ou parvovirose é prevenir com as vacinas disponíveis no atendimento veterinário. Portanto, leve seu pet às consultas veterinárias de rotina, mantendo sempre a carteira de vacinação atualizada! Assim, ele terá qualidade de vida e muito mais saúde para dividir lindos momentos com você!</p><p>Caso seu pet apresente os sintomas dessas doenças, vale sempre estar atento (a) e buscar ajuda de um (a) veterinário (a) caso algo não esteja bem. Quer saber mais sobre a saúde do seu<a rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)" href="https://minutosaudavel.com.br/c/pet/" target="_blank"> pet</a>? O Minuto Saudável tem outros conteúdos completos para você! Leia mais e continue informado (a)! </p><h2><strong>Fontes Consultadas</strong></h2><ul><li><a href="https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/89928/mangia_sh_me_botfmvz.pdf?sequence=1&amp;isAllowed=y" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Tratamento experimental de cães naturalmente infectados com o vírus da cinomose na fase neurológica com o uso de ribavirina e dimetil-sulfóxido (DMSO)</em></a><em> — Universidade Estadual Paulista;</em></li><li><a href="http://rbmv.org/index.php/BJVM/article/download/363/258" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Ribavirina e fase nervosa da cinomose: cura clínica, mas não esterilizante - Relato de dois casos</em></a><em> — Revista Brasileira de Medicina Veterinária.&nbsp;</em></li><li><a href="https://www.elsevier.com/books/infectious-diseases-of-the-dog-and-cat/sykes/978-1-4160-6130-4" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Infectious Diseases of the Dog and Cat - 4th Edition</em></a><em> — Jane Sykes, Craig Greene (1998);</em></li><li><a href="https://www.google.com/search?q=Medicina+interna+de+pequenos+animais+%E2%80%94+5.+ed.+Rio+de+Janeiro:+Elsevier,+2015.+1512p.&amp;source=lnms&amp;tbm=shop&amp;sa=X&amp;ved=2ahUKEwig0c728Yj0AhUEqpUCHVcOAGwQ_AUoAXoECAEQAw&amp;biw=1920&amp;bih=880&amp;dpr=1" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Medicina interna de pequenos animais 5ª edição </em></a><em>— Nelson &amp; Couto (2015);</em></li><li><a href="https://www.microbiologyresearch.org/content/journal/jgv/10.1099/jgv.0.000666?crawler=true" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)"><em>Advances in canine distemper virus pathogenesis research: a wildlife perspective</em></a><em> — The Journal of general virology, v. 98, n. 3, p.311-321 (2017).</em></li></ul><p></p></body>

Esp. Géssica Araújo

Artigos escritos e/ou revisados por Esp. Géssica