Saúde

Ecoansidade: saiba mais sobre a condição e como tratar

Por Redação Minuto SaudávelPublicado em: 20/05/2023Última atualização: 20/05/2023
Por Redação Minuto Saudável
Publicado em: 20/05/2023Última atualização: 20/05/2023
Imagem ilustra floresta em chamas.Imagem ilustra floresta em chamas.
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As alterações climáticas e seus impactos tomam o noticiário e se tornado uma das principais pautas políticas da atualidade.

Há uma grande influência do ser humano nos impactos globais que, muitas vezes, são severos e irreversíveis. Essas alterações podem prejudicar a saúde física das pessoas, aumentando a exposição a vírus e doenças cardíacas, respiratórias e alimentares.

Além disso, a saúde mental é significativamente afetada pela vivência em desastres naturais, seja por incêndios, inundações ou tempestades, aumentando os níveis de estresse, traumas, depressãoataques de pânico, problemas para dormir ou ansiedade.

Considerando esses impactos na saúde mental, é possível evidenciar um novo conceito de ecoansiedade ou ansiedade climática, que provoca aflições, ansiedade, apatia, frustração e desesperança diante das mudanças ambientais.

Para saber mais sobre ecoansiedade, o que causa, sintomas, como é feito o diagnóstico e se existe tratamento, continue acompanhando o artigo!

Índice — Neste artigo, você encontrará:

  1. O que causa a ecoansiedade?
  2. Sinais e sintomas
  3. Como é feito o diagnóstico?
  4. Existe tratamento para ecoansiedade?

O que causa a ecoansiedade?

As principais causas da ecoansiedade envolvem as incertezas e preocupação diante da condição climática do mundo, a efetividade de campanhas e as catástrofes vivenciadas, sejam elas por tempestades, deslizamentos de terra, tsunamis ou outros eventos similares.

Leia maisTerapia para ansiedade: descubra como ter mais saúde mental 

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Sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas se assemelham com o que pacientes sentem na ansiedade comum, sendo eles:

  • Dificuldade em adormecer e em manter o sono;
  • Falta ou excesso de apetite;
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Dores no peito;
  • Intestino desregulado;
  • Tensão;
  • Dor no corpo;
  • Sensação de perda de controle;
  • Medo de enlouquecer;
  • Medo de perder a própria vida.
Imagem ilustra a emissão de gases feita por uma industria e os danos ambientais.
Se você se identifica com os sintomas listados acima, não deixe de procurar ajuda psicológica!
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Como é feito o diagnóstico?

Por se tratar de um conceito novo e ainda não ser oficialmente considerado um transtorno psiquiátrico, o diagnóstico de ecoansiedade baseia-se nos critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e pela Classificação Internacional de Doenças (CID-11).

Um(a) profissional de saúde mental, como psiquiatra ou psicólogo(a), fará a avaliação dos sintomas, bem como o histórico clínico e de saúde mental para chegar a um diagnóstico. A partir daí, a estratégia de tratamento será desenhada por ambos os profissionais.

Existe tratamento para ecoansiedade?

O tratamento envolve a psicoterapia para o controle dos sintomas de ansiedade relacionados à preocupação excessiva com o meio ambiente.

Para isso, são recomendadas psicoterapias que possibilitem o entendimento dos pensamentos e comportamentos que desencadeiam a ansiedade, permitindo que o(a) paciente gerencie melhor os pensamentos negativos.

Em casos muito graves, é recomendado o uso de medicamentos ansiolíticos para controlar os sintomas de ansiedade. No entanto, é importante lembrar que o tratamento para a ecoansiedade varia de acordo com as necessidades de cada paciente e o acompanhamento com um psiquiatra é fundamental.


As alterações climáticas têm impactos na saúde física e mental e podem provocar a ecoansiedade. O novo conceito traz aflições e ansiedade diante das mudanças ambientais, podendo causar problemas como ataques de pânico e irritabilidade.

Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!

Para mais conteúdos sobre saúde mental, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável!


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Referências

Imagem do profissional Thayna Rose
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Este artigo foi escrito por:

Esp. Thayna Rose

CRP: CRP/PR 08/28789Bacharel em Psicologia com especialização em Neuropsicologia.Leia mais artigos de Esp. Thayna
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