Saúde

Cólica Menstrual: o que é e como aliviar?

Publicado em: 09/11/2023Última atualização: 09/11/2023
Publicado em: 09/11/2023Última atualização: 09/11/2023
Mulher sentindo dores no baixo ventre.A dor provocada pela cólica menstrual pode ser leve, moderada ou grave.

Cólica Menstrual: o que é e como aliviar?

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Chamada também pelo termo “dismenorreia”, a cólica menstrual é uma ocorrência muito frequente em mulheres com idade fértil, e seu principal sintoma é a dor na parte inferior do abdômen.

Ela pode ter diferentes causas, mas está sempre associada ao ciclo menstrual. Geralmente, surge junto da menstruação, sendo mais intensa 24 horas após seu início e podendo durar por até três dias.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, assim como sua intensidade. Apesar de comum, a cólica pode afetar negativamente o dia a dia da mulher, prejudicando seu trabalho e estudos.

Neste artigo você vai entender mais sobre essa condição e como tratá-la.

Índice

  1. O que é a cólica menstrual e qual é sua causa?
  2. Sintomas mais comuns
  3. Cólica menstrual forte: como aliviar?
  4. Quando buscar ajuda médica?

O que é a cólica menstrual e qual é sua causa?

A cólica menstrual consiste em um período de dor na parte inferior do ventre durante a menstruação. O ciclo menstrual é um processo normal do organismo feminino, que faz parte da preparação do corpo para uma possível gravidez.

Durante essa fase, várias coisas vão acontecendo no aparelho reprodutivo, movidas principalmente pelas alterações hormonais do estrogênio e da progesterona.

A menstruação é a consequência da descamação do endométrio, uma camada que reveste o interior do útero, que se desprende quando não há a fecundação. Os mecanismos associados a esse processo geralmente são os responsáveis pela cólica.

A dor pode vir acompanhada de outros sintomas, e seu nível varia de pessoa para pessoa, podendo ser leve, moderado ou intenso. Casos mais leves criam um incômodo pequeno, sem prejudicar tanto a rotina. Porém, quanto mais intenso, mais afeta negativamente a qualidade de vida da mulher.

A cólica pode estar presente em toda a idade reprodutiva, podendo atingir até 90% das mulheres desse grupo em algum momento, sendo mais comum em adolescentes.

É possível dividir a cólica em dois grupos, de acordo com sua causa: primária secundária.

Primária

É o mais comum entre adolescentes e se dá diretamente por consequência dos ciclos ovulatórios. A mudança hormonal que ocorre na fase anterior à menstruação pode criar um processo inflamatório, estimulado principalmente pela queda dos níveis de progesterona.

A razão também pode ser o aumento nas taxas de prostaglandinas, que, entre outras coisas, pode reduzir o fluxo sanguíneo do útero e provocar contrações no órgão.

Além da dor, outros sintomas físicos também podem surgir na cólica menstrual de origem primária, como náuseas.

Secundária

Por sua vez, a cólica menstrual secundária se dá por apresentar uma outra condição associada. Alguns exemplos são:

Em casos mais raros, a causa pode ser a presença de doença inflamatória pélvica, cistos ou tumores, DIU, entre outras condições.

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Sintomas mais comuns

O principal sintoma da cólica menstrual é a dor na parte inferior abdominal, na altura da pelve. Essa dor pode se manifestar de forma contínua ou em pontadas. Sua duração costuma ser de algumas horas ou dias, e pode se estender para a região lombar e pernas.

Outros sintomas que podem acompanhar a cólica são:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Dores de cabeça;
  • Fraqueza.

Quando a razão da cólica é alguma condição em paralelo, pode ainda surgir sangramento anormal, dor pélvica ou genital, entre outras manifestações, além do agravamento dos sintomas já citados.

Leia mais: Seios doloridos: quais as causas? Quais os tratamentos?

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Cólica menstrual forte: como aliviar?

O alívio da cólica pode ser buscado por alguns meios, mas para isso, é importante que o tipo da condição seja definido, que pode ser primária ou secundária.

Medicamentos podem ser indicados por um profissional para a redução das dores, e o grupo de anti-inflamatórios é o principal utilizado nesse caso. O Naproxeno é um exemplo de medicamento que pode ser utilizado.

Mulher com bolsa térmica apoiada sobre o ventre.
O uso de bolsa térmica também é indicado. Ela pode ser colocada no baixo ventre, aliviando a dor pelo contato com o calor.

A prática constante de exercícios físicos, como caminhada, corrida ou natação, aliada a uma alimentação equilibrada e rica fibras, pode ser importante para auxiliar na redução dos sintomas a médio e longo prazo.

Busque sempre uma orientação médica para entender o que é mais indicado para o seu caso, visto que cada organismo pode se comportar de forma diferente. O acompanhamento também é importante, não apenas médico mas também com outros profissionais, como nutricionistas.

Também vale lembrar que o uso de medicamentos, ainda que esporádico, deve ser feito com o aval de um profissional.

Quando a cólica possui origem secundária, ou seja, é provocada por alguma outra condição, é necessário que esse problema que a origina seja tratado, a fim de reduzir esse e outros sintomas.

Leia mais: Reposição hormonal feminina: para que serve e como é feita 

Quando buscar ajuda médica?

O acompanhamento médico é importante para todas as pessoas. As visitas ao(a) ginecologista, em especial, devem ser feitas periodicamente a fim de realizar exames importantes e verificar o estado de saúde nas áreas tratadas por essa especialidade.

Porém, é necessário buscar ajuda médica sempre que houver episódios de cólicas além do normal e quando ela vier acompanhada de outros sinais, como:

  • Piora da condição ao longo do tempo;
  • Dor pélvica;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Sangramento fora do normal;
  • Tratamento clínico ineficiente.

Essas manifestações podem indicar que a cólica seja de origem secundária. O histórico familiar também deve ser considerado, já que condições como a endometriose podem ser influenciadas por fatores hereditários.


Por mais que a cólica seja uma condição comum, ela pode ser muito prejudicial à mulher e atrapalhar sua rotina. Então, não hesite em buscar ajuda médica, especialmente diante de sintomas mais graves. E, se necessário, adote os meios indicados para a melhora da condição.

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Referências

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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