As brigas entre pets é uma situação que nos deixa super tensos (as). É comum que tutores tenham mais de um animal, inclusive isso costuma ser bom para os animais, pois um faz companhia ao outro de forma que nunca fiquem sozinhos e sempre tenham companhia para brincar.
Porém, ter mais de um animal pode significar ter que lidar com brigas entre eles. Essa situação inconveniente pode acontecer, inclusive, durante passeios.
A briga entre pets pode acontecer por diversos motivos, como a disputa por território, brinquedos ou, até mesmo, por ciúmes do (a) tutor (a).
Muitos (as) tutores (as) que passam por isso têm dúvidas sobre a forma correta de lidar com brigas e como evitar que elas ocorram. Se esse é o seu caso, continue acompanhando o artigo!
Os motivos para desencadear uma briga entre pets são muito variados. Contudo, os mais comuns são:
Além desses motivos, a briga pode acontecer também no primeiro momento de contato entre animais, como ao introduzir um novo animal em casa ou durante passeios. Geralmente, as brigas pegam os tutores de surpresa e são perigosas para ambos os animais envolvidos.
No caso de brigas recorrentes, pode ser que os animais não tenham sido apresentados da forma correta, que esteja havendo disputa de território, problemas de hierarquia ou até ciúmes.
Nessas situações, geralmente, as brigas ocorrem porque o animal mais antigo não aceita bem a presença do novo integrante da casa. Para evitar esse tipo de situação, o ideal é que se apresente corretamente o animal mais antigo ao novo animal. Você confere a seguir algumas dicas de como organizar esse encontro:
As brigas recorrentes também podem ser por disputa de objetos. Nesse caso, o problema pode ser facilmente resolvido ao se ofertar os objetos em mais quantidade. Simples, não é mesmo?
Essa deve ser a maior dúvida entre os (as) tutores (as) que passam por esse tipo de situação.
Durante uma briga de animais, é muito importante que se separe os animais para evitar grandes lesões. Porém, é essencial que haja com cautela para evitar acidentes e ferimentos.
A melhor forma de separar dois animais enquanto brigam é os assustando. Para isso, é possível usar algo que produza barulho alto, como palmas e bater em tampas de panela, ou água.
É importante que não se tente fazer isso gritando, pois além de não ser muito eficiente, é possível que o método aumente ainda mais o estresse entre os animais.
No caso da água, o ideal é que se use jatos precisos e diretos nos animais. Porém, esse método pode não funcionar, principalmente se os cães envolvidos forem de grande porte.
Após separá-los, é preciso descobrir o que gerou o conflito e, caso haja ferimentos, é importante que o animal seja levado ao veterinário, mesmo que pareçam pequenos.
Muitas vezes, as mordidas podem fazer mais estrago por dentro do que superficialmente, portanto, é importante que o ferimento seja avaliado por um (a) médico (a) veterinário (a).
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Para cessar de vez as brigas entre pets, é necessário entender os gatilhos delas. No caso de brinquedos, por exemplo, aumentar a quantidade de objetos ou de brinquedos pode ser a melhor solução.
Outra boa estratégia é passear com os animais. Além de diminuir o estresse e promover o gasto de energia, animais que passeiam com frequência costumam ser mais sociáveis e se envolver menos em brigas.
Um outro recurso interessante para diminuir a quantidade de brigas e facilitar o convívio do seu animal com outros, é fazer uma ressocialização. Para isso, você pode matricular seu pet em creches ou em locais de daycare, onde os animais têm a oportunidade de interagir com outros sob supervisão de profissionais de confiança.
Caso o problema persista, o adestramento pode ser uma excelente opção. Durante o processo, além de resolver o problema da agressividade, também será restabelecida a hierarquia entre o tutor e o animal. Assim, o pet passará a respeitar os comandos do (a) tutor (a).
O animal adestrado tem menor probabilidade de se envolver em brigas e, caso ocorra, o (a) tutor (a) terá mais facilidade de separar ao usar os comandos ensinados durante o adestramento.
Além da agressividade, o adestramento também pode ajudar com animais que rosnam frequentemente, que tem comportamento destrutivo, pulam nas pessoas ou latem em excesso.
Porém, para que o adestramento seja eficiente, o (a) tutor (a) deve estar disposto (a) a ajudar e treinar os comandos ensinados.
Dependendo do gatilho, a castração pode sim ajudar a evitar brigas. Brigas causadas pela disputa de território são a prova disso, pois o procedimento faz com que o animal pare de produzir hormônios sexuais que estimulam a briga por território.
Alguns animais também passam a apresentar comportamento mais dócil após a castração. Por conta dessa modificação na produção hormonal, que acaba interferindo no comportamento diminuindo assim a agressividade, a castração também pode ajudar a evitar brigas causadas por problemas com agressividade.
Contudo, se a agressividade do animal não estiver relacionada à questões hormonais, a castração pode não ser o suficiente.
As brigas entre pets podem ser evitadas com gestos e cuidados simples. Caso elas ainda persistam, procure um (a) médico (a) veterinário (a) para receber mais orientações.
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Esp. Kenny Cardoso
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