Existem vários motivos para que os (as) tutores (as) optem pelo adestramento de seus animais. O mais comum é quando o cãozinho apresenta algum comportamento problemático ou desconfortável, como fazer as necessidades fora do lugar, latir excessivamente e destruir itens pessoais ou da casa.
Mas além de treinar o animal para acabar com esse tipo de problema, o adestramento também pode ser usado para outros fins e, inclusive, é muito benéfico para a relação entre tutor (a) e pet.
Apesar de o adestramento do tipo comportamental ser o mais procurado e conhecido, existem diversas outras abordagens que podem ser exploradas. Para saber quais são e quando recorrer a cada um deles, continue acompanhando o artigo!
O adestramento é uma forma de ensinar e disciplinar animais por meio de treinamento regular. Durante esse processo, são ensinados comandos básicos de obediência, como sentar, dar a pata, deitar, entre outros.
Além disso, também é possível ensinar ao animal o local correto de fazer as necessidades, resolver problemas de temperamento ou, até mesmo, treiná-lo para que ele possa desenvolver alguma função importante, como guardar a casa ou praticar esportes.
Contudo, para que o adestramento seja bem sucedido, ou seja, para que o animal atenda a comandos e mude seu comportamento, o treinamento deve ser feito de forma contínua. Isso porque ele é baseado em repetições e ações que consolidam os ensinamentos.
Ao longo dos anos, diversas técnicas de adestramento foram desenvolvidas. A mais comum é a de reforço positivo, onde o animal é recompensado quando realiza um comando. Nesse caso, petiscos são oferecidos após a execução correta como forma de recompensa, o que torna o treinamento interessante e divertido para o pet.
Existem diversas técnicas de adestramento e cada uma delas têm finalidades diferentes. Geralmente, o treinamento é conduzido por um (a) profissional experiente, que planeja e executa a técnica de acordo com as necessidades tanto do pet, quanto do (a) tutor (a).
A seguir, você confere um pouco mais sobre algumas das principais linhas de adestramento e em que situações elas são recomendadas:
O adestramento básico é o mais popular, pois nele são ensinados comandos básicos de obediência, como sentar, deitar, dar a patinha, ficar junto, esperar, entre outros.
É indicado para tutores (a) que querem manter uma rotina mais tranquila dentro de casa. Isso porque ele pode evitar, por exemplo, que seu amigo se torne ansioso, depressivo ou, até mesmo, agressivo.
Animais que entendem comandos básicos irão obedecer e saber o que podem ou não fazer, resultando assim em menos problemas comportamentais.
Tem como objetivo corrigir comportamentos indesejáveis e melhorar, consequentemente, a convivência do animal com membros da família e com outros bichinhos.
O adestramento comportamental se assemelha ao básico, mas ensinar o animal a não realizar determinados comportamentos é mais complexo. Portanto, nesse caso em específico, o desejável é que a técnica seja conduzida por um (a) adestrador (a) profissional.
É preciso reforçar que nenhuma forma de violência (verbal ou física) deve ser usada durante o adestramento. Além de não ser eficaz, isso pode deixar o animal ainda mais ansioso e agressivo. O adestramento deve ser sempre realizado com amor, respeito e paciência.
Durante o adestramento para se tornar um cão-guia, o animal aprende a conduzir pessoas com deficiência visual por diversos ambientes. Esse é, provavelmente, o tipo mais importante de adestramento, pois tem caráter inclusivo e permite que deficientes visuais sejam inseridos no convívio social.
Contudo, trata-se de uma das técnicas mais complexas e demoradas, pois o animal aprende comandos para poder ajudar seu (a) futuro (a) tutor (a) a caminhar, atravessar a rua e desviar de obstáculos, por exemplo.
O adestramento para cão-guia começa quando o animal ainda é novo, pois é preciso observar o temperamento e o comportamento do animal para definir se ele está apto ou não para o treinamento.
Além disso, não é qualquer animal que pode ser um cão-guia. Para desenvolver essa função, o animal tem que ter grande poder cognitivo, temperamento dócil e ser obediente. Portanto, o ideal é que o cão tenha porte médio ou grande para que consiga guiar o (a) tutor (a).
As raças mais utilizadas como cão-guia são Golden Retriever e Labrador, mas já existem cães sem raça definida, os populares vira-latas, que conseguiram desenvolver essa função com muito sucesso.
O adestramento para cães de guarda tem como principal objetivo ensinar o animal a proteger locais, objetos ou pessoas. Geralmente, os (as) tutores (as) que recorrem a esse tipo de treinamento querem manter a casa ou a família protegidas.
Esse tipo de adestramento faz com que o animal seja capaz de identificar intrusos e atender a alguns comandos específicos. Assim como o adestramento para guia, o para guarda também é complexo, demorado, deve ser feito por um (a) adestrador (a) profissional e não pode ser aplicado em qualquer cachorro.
Ao escolher um animal para essa função, é preciso levar em consideração a saúde, o bem-estar e o temperamento do cão. Muitos dos animais usados como cão de guarda apresentam instinto para essa função, o que facilita o treinamento.
Apesar de muitas pessoas associarem a função com animais agressivos, os cães de guarda precisam ser animais calmos e cautelosos, que agem de forma inteligente, consciente e no momento correto.
O adestramento do tipo avançado é mais indicado para animais que praticam esportes, pois durante o treinamento o animal aprende comandos complexos, como saltar e buscar objetos.
O adestramento avançado é realizado com animais que praticam o agility, atividade na qual eles atravessam um circuito com diversos obstáculos. Apesar de ser comumente utilizado para esportes, o adestramento avançado ensina comandos que podem ser utilizados no dia a dia e dentro de casa.
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Um dos principais benefícios do adestramento e que mais impacta a vida do (a) tutor (a) é o fato de que é muito mais fácil cuidar de um animal que sabe o que pode ou não fazer.
O ato de ensinar comandos e obedecer também faz com que o adestramento torne o animal mais sociável, o que melhora o relacionamento do animal com os membros da família e com outros animais.
Além disso, a técnica reduz a ansiedade, estresse e a depressão, pois os animais se exercitam, e proporciona maior aproximação entre o (a) tutor (a) e seu aumigo.
O adestramento básico é recomendado para qualquer cachorro, independente da sua idade, para que ele aprenda a se relacionar da melhor forma com as pessoas, pets e diversos locais.
Já o adestramento comportamental pode ser procurado em casos de comportamentos desagradáveis, como latido em excesso e agressividade. Nesses casos, o (a) adestrador (a) será capaz de treinar o animal para que ele possa parar de repetir esses e outros comportamentos.
No caso de outros tipos de adestramento, é possível procurar o (a) profissional quando há uma necessidade específica, como quando o (a) tutor (a) procura um cão para a proteger a residência ou para praticar esportes.
Procurar um (a) adestrador (a) de confiança pode ser um pouco trabalhoso. A forma mais fácil de achar um bom adestrador é por meio de indicação de pessoas de confiança, como médico (a) veterinário (a) ou a amigos.
Quanto ao valor do serviço, isso dependerá muito da região onde o (a) tutor (a) mora e do tipo de adestramento que procura. No geral, esse tipo de serviço é cobrado por sessão e sai em torno de R$150,00 a R$300,00 reais por sessão.
Antes de bater o martelo sobre que tipo de adestramento escolher, consulte seu (a) médico (a) veterinário (a) de confiança!
Para mais informações sobre bem-estar pet, continue acompanhando as redes sociais e o site do Minuto Saudável.
Esp. Kenny Cardoso
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