O transtorno de interação social desinibida (CID 10 – F94.2) é caracterizado por um padrão comportamental expresso por crianças que agem de maneira familiar e inapropriada com pessoas estranhas, violando os limites sociais estabelecidos culturalmente.
Esse tipo de transtorno é raro, acomete uma quantidade mínima de crianças (aproximadamente 20%) e é recorrente nas que estão em lares adotivos ou em instituições. Além disso, dentro de outros contextos clínicos, são raramente vistos.
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Índice – Neste artigo, você vai encontrar:
A principal causa para que o transtorno se desenvolva é a negligência social grave, porém, nem toda criança que foi negligenciada poderá desenvolver esse transtorno. Isso porque há a possibilidade de haver vulnerabilidade neurobiológica que faça essa diferenciação entre as crianças que desenvolvem.
Além disso, não é possível identificar em crianças que foram negligenciadas com mais de 2 anos de idade se elas viriam a desenvolver esse transtorno.
A qualidade dos cuidados com a criança podem influenciar diretamente na melhora ou na piora dos sintomas apresentados, e isso faz com que os sinais se tornem persistentes a longo prazo.
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Os sintomas desse transtorno se baseiam a partir de um padrão comportamental emitido pelas crianças na interação com adultos desconhecidos, sendo eles:
Outro fator que pode impactar nos sintomas apresentados é a ausência de cuidados, sendo eles:
Para realizar o diagnóstico, será considerado o histórico de negligência social pelo qual a criança passou e, consequentemente, a criança pode apresentar atraso no desenvolvimento da linguagem e cognitivo, estereotipia, - e maus cuidados.
O diagnóstico poderá ser realizado por um (a) médico (a) clínico (a), psiquiatra ou psicólogos (as), que poderão observar e fazer encaminhamento para o médico (a) responsável. Para auxiliar no diagnóstico, a idade mínima será de 9 meses, com a prevalência por mais de 12 meses.
O tratamento para essa condição inclui acompanhamento com médicos (as) como psiquiatra, neurologista e, até mesmo, médico (a) clínico (a). Isso se dá pela necessidade de acompanhar se a criança pode ter atraso cognitivos, de linguagem ou transtorno de atenção com hiperatividade (TDAH).
Além disso, o acompanhamento com um (a) psicólogo (a) é de extrema importância para desenvolver habilidades de fortalecimento do vínculo com a família adotiva, auxiliar no processo de reconhecimento dos limites intrapessoais, estratégias de defesa e de proteção para essa criança.
Isso envolve a participação dos pais em programas de orientação na educação, pois isso auxilia na aproximação e fortalecimento do vínculo afetivo.
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O transtorno de interação social desinibida é caracterizado por comportamentos emitidos pela criança de agirem como familiaridade com pessoas que não são próximas.
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Esp. Thayna Rose
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