O pré-diabetes é diagnosticado quando a glicemia está alterada, mas a condição não é o suficiente para confirmar o diagnóstico do diabetes em si. Contudo, a presença dessa fase indica um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.
Cerca de 8 em cada 10 pessoas, segundo a Organização Mundial de Saúde, possuem diagnóstico dessa condição que, se tratada a tempo e com acompanhamento médico, pode ser revertida.
Receber esse diagnóstico pode ser preocupante, mas também deve ser visto como uma oportunidade de buscar estratégias para a prevenção da evolução para o diabetes.
Para saber mais sobre a condição, como o que causa e se há cura, continue acompanhando o artigo!
Índice - Neste artigo, você encontrará:
No pré-diabetes, assim como ocorre no diabetes tipo 2, pode haver prejuízo na ação da insulina e até mesmo uma deficiência na secreção do hormônio, que é o responsável por manter os níveis de glicose equilibrados.
Em geral, o problema ocorre por uma combinação de predisposição genética, ou seja, casos na família, e exposição a fatores ambientais e comportamentais, tendo o excesso de peso e sedentarismo entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da condição.
Geralmente a condição não apresenta sintomas, pois eles costumam aparecer apenas com a evolução para o diabetes.
Por isso, para haver diagnóstico, é preciso que exames laboratoriais sejam solicitados pelo(a) médico(a) ou endrocrinologista.
Contudo, quando os níveis glicêmicos sobem e o diabetes descompensa, os sintomas clássicos são aumento da sede e da vontade de urinar associados ao aumento do apetite e emagrecimento involuntário.
A glicemia de jejum pode evidenciar a condição quando os níveis estiverem acima de 99mg/dL e abaixo de 126mg/dl.
A dosagem da hemoglobina glicada, que mostra a média das glicemias dos últimos 2 a 3 meses, também pode ser um indicador quando estiver entre 5,7 e 6,4%.
Portanto, para confirmação do diagnóstico, uma curva glicêmica poderá ser solicitada pelo(a) médico(a).
É possível reverter o pré-diabetes sim, contudo, isso é possível apenas com medidas comportamentais e uso de medicamentos específicos quando houver indicação médica.
De forma geral, a perda de peso, de 5 a 10% quando houver sobrepeso ou obesidade, e mudança do estilo de vida são as medidas mais eficazes para a reversão do pré-diabetes e para a prevenção do diabetes tipo 2.
Além disso, alimentação equilibrada e atividade física regular têm papel fundamental nesse processo.
Quanto a medicação, apenas uma avaliação clínica detalhada poderá identificar quais pacientes podem se beneficiar do uso de fármacos específicos. Podem ter maior benefício com o uso de medicação os seguintes grupos:
Não há alimentos específicos a serem evitados, mas bebidas adoçadas e alimentos ultraprocessados em excesso têm sido associados a uma piora da evolução de saúde.
Por isso, preferir uma alimentação equilibrada, com conteúdo calórico adequado, além de se evitar o tabagismo e o etilismo, são a melhor forma de amenizar possíveis complicações.
Por fim, mas não menos importante, a qualidade do sono e o controle do estresse também devem ser considerados.
A pré-diabetes é uma condição que pode ser revertida quando tratada a tempo e com acompanhamento médico. Portanto, caso tenha recebido o diagnóstico, não deixe de seguir à risca as recomendações do(a) seu(a) médico(a)!
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Dra. Daniele Zaninelli
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