A frangofilia é o ato impulsivo e/ou compulsivo de destruir objetos que estão por perto. Geralmente, essa atitude está associada a algum transtorno psiquiátrico.
É de extrema importância diferenciar atos impulsivos de compulsivos, pois os atos impulsivos são caracterizados como atitudes que não são intencionais, deliberadas ou que o sujeito decide praticá-las.
Já os atos compulsivos são caracterizados pelo reconhecimento de que o comportamento acontece, mas o indivíduo não consegue controlá-lo e, consequentemente, o repete várias vezes por meio de arranhados e machucados.
Portanto, se o ato de destruir objetos é uma atitude impulsiva que pode se tornar repetitiva, se trata de um comportamento compulsivo.
Para saber mais sobre frangofilia, o que causa, sintomas, como é feito o diagnóstico e o tratamento, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
As principais causas envolvem condições psiquiátricas que não estão sendo acompanhadas e tratadas, como esquizofrenia, transtornos de personalidade (por exemplo, borderline), quadros de mania e deficiência intelectual.
Além disso, as pessoas que sofrem de frangofilia possuem baixa tolerância à frustração e dificuldade de se adaptar à realidade.
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Os principais sintomas que envolvem os atos compulsivos e impulsivos, são:
A frangofilia é sintoma de alguns transtornos psiquiátricos não tratados de forma adequada.
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico crônico que compromete várias questões da vida e pode ser uma das condições que apresentam esse e outros sintomas graves.
Portanto, é fundamental que a esquizofrenia seja diagnosticada e tratada precocemente para minimizar os impactos na vida do(a) paciente e melhorar sua qualidade de vida.
Geralmente, o diagnóstico dessa condição pode ser realizado por um(a) médico(a) psiquiatra ou clínico geral. Ele ocorre quando é identificada a causa de base, como outro transtorno psiquiátrico, deficiência intelectual ou então se o(a) paciente usou psicotrópicos.
O tratamento se baseia na condição de base do paciente, ou seja, no transtorno que desencadeou o episódio de frangofilia. Por exemplo, um(a) paciente com esquizofrenia que apresenta o comportamento de frangofilia será tratado segundo as especificidades da esquizofrenia.
Durante uma crise, a primeira consulta é voltada para o levantamento do histórico de vida informado pelos familiares. Além disso, são realizados exames clínicos e, se necessário, avaliação neurológica.
Quando não há suporte familiar ou a crise é intensa, pode ser necessária a internação por um período de 15 a 30 dias para controle dos sintomas.
Para o tratamento da frangofilia, portanto, são usados antipsicóticos que são medicamentos usados para sintomas psicóticos, dependendo da resposta do(a) paciente ao medicamento, o(a) médico(a) pode prescrever anticolinérgicos, que são responsáveis por inibir a comunicação entre alguns neurotransmissores.
É importante lembrar que o tratamento para a frangofilia deve ser individualizado e baseado nas necessidades específicas de cada paciente. Além disso, é fundamental acompanhamento psicológico adequado para auxiliar no controle dos sintomas e no processo de recuperação.
A frangofilia é caracterizada por ser um impulso e uma compulsão do ato de quebrar objetos que estão ao redor.
Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sintomas, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!
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Esp. Thayna Rose
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