Febre interna: saiba o que causa, sintomas e como aliviar

O que causa?

A conhecida “febre interna” é causada por questões emocionais, no qual se relata sintomas da febre comum, mas sem indicação do termômetro de que haja quadro de febril, ou seja, a temperatura corporal não passa de 37 graus.

Esse tipo de sintoma está relacionado a diversos problemas, como, por exemplo, a ansiedade e estresse, e por isso é considerada subjetiva.

Já a febre comum é desencadeada no organismo por infecções provocados por microorganismos, como a gripe, COVID-19 e viroses, por exemplo.

Além disso, ela também pode se manifestar por conta de distúrbios imunológicos, como câncer ou então condições inflamatórias, que afetam os vasos sanguíneos, o tecido conjuntivo e/ou as articulações.

Febre interna e Covid-19

A COVID-19 pode manifestar diversos sintomas e se comportar de forma diferente em cada organismo. Alguns pacientes podem sentir sudorese, calafrios, mal-estar e dor de cabeça, sem apresentar elevação da temperatura corporal, apenas ter a sensação de "febre interna". 

No entanto, pessoas contaminadas também podem desenvolver febre comum juntamente com os outros sintomas mencionados. De qualquer forma, é recomendado buscar orientação médica para um diagnóstico adequado e orientações específicas para seu caso.

Sintomas

Pacientes que relatam ter febre interna costumam apresentar os seguintes sintomas:

• Calafrios;
• Sudorese (suor intenso);
• Fadiga e cansaço;
• Dor de cabeça;
• Mal-estar.

Se você se identifica com sintomas listados acima, não deixe de buscar ajuda médica!

Como medir e interpretar o resultado da febre?

Para medir e interpretar o resultado da febre, é imprescindível usar um termômetro, de preferência eletrônico, e seguir os passos que normalmente estão na embalagem do produto.

Em geral, a medição pode ser feita nas axilas, no reto, interior da boca e na testa (se for termômetro sem contato).

Os resultados devem ser compreendidos da seguinte forma:

• De 37,3℃ a 37,8℃, os(as) especialistas chamam febrícula;
• Acima de 37,8℃ é considerado febre;
• A partir de 39ºC caracteriza-se febre alta.

Leia mais: Quantos graus é considerado febre? Saiba quando se preocupar

Como aliviar?

Segundo a neuropsicóloga Thayna Rose, existem diversas formas de aliviar momentos de tensão e inquietação, seja por meio de exercícios de respiração, prática da atenção plena ou realização de atividades de lazer, como leitura, pintura ou tocar instrumentos musicais.

Além disso, exercícios de respiração, por exemplo, são recomendados e são bem simples, podendo ser realizados com uma música calma da seguinte maneira:

• “Para começar, sente-se em um local confortável e preste atenção no corpo, em todos os membros, independentemente da posição;
• Sinta a respiração: respire todo o ar pela boca até que ele saia por completo dos pulmões e, em seguida, inspire novamente com calma, dando uma breve pausa;
• Quando a mente divagar, volte para o presente momento, prestando atenção no corpo e em sua respiração.

Quando é preciso buscar ajuda médica?

No caso de febre comum, é importante procurar ajuda médica (principalmente se passar de 39ºC) para receber um diagnóstico preciso e um tratamento adequado, pois ela pode ser um sintoma de diversas condições de saúde.

Um(a) especialista é capaz de avaliar os sintomas, realizar exames, determinar a causa da febre e prescrever medicamentos, se necessário.

Já em situações de “febre interna”, também é indicado buscar auxílio de um profissional da saúde, pois a sensação de elevação da temperatura corporal pode estar relacionada a outras condições, tais como ansiedade e estresse, por exemplo. Profissionais como psicólogos(as) e psiquiatras são os mais recomendados para esse caso.

A febre interna é um termo popularmente utilizado para descrever sintomas como dor de cabeça, mal-estar, sudorese e calafrios sem aumento da temperatura corporal. Eles podem ser causados por questões emocionais.

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Referências

• Febre não é doença, é um alerta — DANAMED;
• Febre em adultos — Manual MSD;
• Sinais e sintomas do câncer — Oncoguia.