Atualmente, existem alguns métodos de eficácia comprovada que ajudam no processo de cessação do vício. Esses medicamentos são divididos em duas categorias: medicamentos nicotínicos e medicamentos não-nicotínicos (antidepressivos e medicamentos sugeridos com orientação médica).
O adesivo de nicotina, está presente na primeira categoria (nicotínicos), também chamada de terapia de reposição de nicotina (TRN), que além do adesivo, contém outros métodos, como: goma de mascar, inalador e até aerosol. No Brasil, apenas as duas primeiras são disponibilizadas para tratamento.
Para entender melhor sobre o adesivo de nicotina, como funciona e os seus benefícios, preparamos um artigo completo sobre o tema, confira!
Índice — neste artigo você vai encontrar:
Trata-se de uma fita adesiva, que há em sua fórmula componentes que auxiliam na interrupção do vício em fumar cigarro. Isso acontece devido a sua composição, que contém uma certa quantidade de nicotina, que o uso pode variar de acordo com o grau do vício.
O adesivo de nicotina, funciona liberando certa quantidade de nicotina no organismo (geralmente de 7 a 21 mg), a cada 24h, isso ajuda a diminuir a vontade de fumar, ou até sintomas mais graves, como a abstinência.
Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), existem alguns tipos de dependência à nicotina que variam e envolvem aspectos: fisiológicos (necessidade orgânica de nicotina), psicológicos (necessidade de fumar apenas para aliviar o estresse e ansiedade) e comportamentais (associação com situações do dia a dia, rotineiras).
A nicotina tem o poder de atingir o cérebro, liberando alguns neurotransmissores (dopamina, serotonina, endorfina entre outros), e estimulando a dependência que, inclusive, é comparada à cocaína e à heroína, gerando compulsão, tolerância e abstinência.
Sendo assim, é de fato diagnosticado dependente de nicotina aqueles que apresentam, há mais de um ano, três ou mais dos sintomas a seguir:
Nesses casos, é necessário consultar um médico e fazer o Teste de Fagerström, que avalia o grau de dependência à nicotina frente à quantidade de consumo.
Para tanto, é necessário responder a seis perguntas, e a cada resposta, há uma pontuação que vai de zero (muito baixo) até dez (muito elevado), avaliando o grau de dependência à substância. A partir disso, o médico indicará qual o melhor tratamento para cada caso, tendo em vista o organismo e grau de dependência.
Dentre os tratamentos está o adesivo de nicotina, um dos mais usados, que vamos explicar, em seguida, como utilizá-lo .
Vale lembrar que pessoas com alergia à nicotina ou outra substância presente na composição do adesivo, não poderá fazer o uso, e é indicado, inclusive, fazer um teste alérgico antes de iniciar o tratamento.
Para usar o adesivo de nicotina, basta aplicá-lo todos os dias pela manhã, de preferência sempre no mesmo horário.
A aplicação pode ser feita em várias partes do corpo, como: braços, pernas, costas ou nádegas, evitando lugares com dobras ou articulações, faça isso sempre com a pele seca, sem pelos e limpa. É importante, também, variar o local de aplicação e não repetir o mesmo lugar por no mínimo sete dias.
Ao colocá-lo na pele, é necessário pressionar firmemente por 10 segundos, evitando o descolamento do adesivo.
Se houver dificuldades em dormir com o adesivo, retire-o antes. Além disso, não há problemas em nadar ou tomar banho enquanto usar o adesivo.
Vale lembrar que não é indicado aplicar o adesivo sob a pele machucada ou avermelhada/irritada.
Recomenda-se não fumar ao iniciar o tratamento com o adesivo de nicotina, caso ocorra, é indicado interromper o tratamento, podendo ser retomado no futuro, sempre com auxílio médico.
O melhor adesivo, assim como a sua dosagem, devem ser indicados pelo seu médico. Contudo, aqui deixamos algumas sugestões:
Lembre-se sempre que, antes de iniciar o tratamento, é importante consultar um médico de sua confiança.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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