Dentre os diversos tipos de câncer, o adenocarcinoma indica uma neoplasia que se manifesta no tecido epitelial glandular, responsável por secreções como enzimas e hormônios. Essa classificação aponta a presença de um tumor maligno, que pode começar pequeno, como um pólipo ou outro tipo de tumor benigno.
Nosso corpo é formado por alguns tipos de tecido e o epitelial é um deles. Presente na pele, nas glândulas e em diversos órgãos do corpo, esse tecido é responsável por fornecer uma proteção mecânica, imunológica e química, além de realizar parte do transporte de nutrientes pelo organismo.
A maioria dos tumores encontrados em humanos são de origem epitelial e são genericamente denominados carcinomas. O tumor que se desenvolve em um tecido epitelial e com um padrão glandular é chamado adenoma, quando benigno, e adenocarcinoma quando classificado como maligno.
Neste caso, as células afetadas são aquelas responsáveis por secretar substâncias para ductos ou cavidades que revestem. Sendo assim, é possível que o adenocarcinoma se desenvolva, por exemplo, nas glândulas mamárias, tireoidianas, salivares, pancreáticas, suprarrenais, gastrointestinais, entre outras.
Assim como acontece com os outros tipos de câncer, o adenocarcinoma pode ser assintomático no princípio. Portanto, a prevenção e os exames de rotina são essenciais para evitar quadros mais graves, como a metástase (avanço da doença para outros órgãos).
Continue a leitura do artigo para saber mais sobre causas, tipos, tratamentos e outras informações sobre adenocarcinoma.
Índice — Neste artigo, você irá encontrar:
São muitos os tipos de adenocarcinoma e cada um deles têm suas próprias causas e fatores de risco. Alguns dados apontam, por exemplo, que a bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) está associada a adenocarcinomas gástricos, enquanto a pancreatite crônica é ligada à formação de tumores no pâncreas.
A diversidade de causas e fatores de risco vai desde o mais óbvio e comum a todos os tipos de câncer, como tabagismo, consumo de álcool e má alimentação; até fatores bastante específicos, como a exposição ao pó de serra, considerado um fator de risco para trabalhadores da indústria madeireira.
A investigação ou detecção das causas do adenoma depende em grande parte do órgão que foi atingido. Portanto, é necessária a realização de uma série de exames para determinar a natureza do tumor. Os resultados, somados aos relatos do(a) paciente, podem ajudar os especialistas a definirem as possíveis causas.
Esse tipo de câncer pode ser encontrado em quase qualquer parte do corpo, sendo bastante comum em órgãos como pâncreas, estômago, pulmão ou mama. Se há tecido epitelial glandular, então existe possibilidade de desenvolver um adenoma ou um adenocarcinoma.
Dentre a vasta gama de possibilidades, o adenocarcinoma de cólon e reto é apontado como um dos mais comuns do mundo. No Brasil, as estatísticas também indicam que esse tipo de tumor é detectado mais em pessoas do sexo feminino.
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Adenocarcinoma gástrico
Assim como os demais tipos de câncer, o adenocarcinoma também passa por estágios conforme a evolução do tumor. O estadiamento, no entanto, depende diretamente do local afetado, com classificações que variam de acordo com o tecido ou órgão.
Abaixo, uma classificação mais genérica nos ajuda a entender alguns dos estágios do tumor de tecidos glandulares:
Quando um grupo de células passam a se multiplicar de forma anormal, há a formação de uma neoplasia. Este é o termo técnico para o que comumente chamamos de câncer e que pode englobar tumores benignos e malignos.
O adenocarcinoma é um tipo específico de câncer. Como vimos, ele é caracterizado por surgir em tecidos epiteliais glandulares, podendo ser benigno no princípio.
Assim como ocorre nos demais tipos de câncer, é possível que a doença não manifeste sintomas nas fases iniciais, fazendo com que os exames de rotina sejam essenciais para detectar os primeiros sinais de um tumor.
Sintomas, exames clínicos e laboratoriais, além de pesquisa e análise médica, são essenciais não apenas para a detecção do adenocarcinoma, mas também para sua classificação e posterior tratamento.
Por se tratar de um tumor, é preciso que o(a) oncologista considere diversas variáveis e é normal que uma profunda investigação seja realizada.
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Sim. Com exceção de casos mais raros e que ainda são um desafio para a comunidade médico-científica, os adenocarcinomas são curáveis, principalmente quando identificados em estágio inicial.
Dependendo da classificação do tumor, o câncer poderá ser tratado com diferentes tipos de quimioterapia, radioterapia, cirurgia ou outros tratamentos medicamentosos.
Todo processo precisa ser acompanhado por profissionais especializados, uma vez que o tratamento de câncer costuma ser longo e complexo.
Alguns adenocarcinomas gástricos, por exemplo, podem ser tratados com pequenas cirurgias pouco invasivas ou através de procedimentos como endoscopia e laparoscopia.
O adenocarcinoma é tipo específico de câncer que se desenvolve no tecido de alguma glândula do corpo. Assim como em outros tipos de câncer, o diagnóstico e tratamento só podem ser definidos após uma intensa investigação do tumor.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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