A gripe é uma doença provocada pelo vírus Influenza que afeta o sistema respiratório. Ela é facilmente disseminada, já que o vírus pode ser transmitido por meio de gotículas lançadas na tosse ou espirro.
Essa patologia pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive bebês. Alguns grupos, como crianças pequenas e idosos, correm mais risco de ter seu estado agravado por conta da doença, caso sejam acometidos por ela.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a gripe provoca cerca de 5 milhões de casos graves no mundo todos os anos.
É comum que ocorram epidemias em épocas de temperaturas mais frias, já que os hábitos nesse período favorecem a transmissão. Por isso, visando reduzir o número de casos e minimizar a gravidade dos sintomas, anualmente acontece a campanha de vacinação contra o vírus Influenza.
As vacinas são desenvolvidas com o vírus inativo, alterados de forma que não causam a gripe, mas estimulam o sistema imunológico a se defender. Porém, elas podem provocar alguns efeitos colaterais.
A seguir, você entenderá um pouco mais sobre esse assunto, pois falaremos sobre quantidade de doses, reações comuns, entre outras características desta vacina.
Índice - Neste artigo, você encontrará:
As principais ocorrências após o recebimento da vacina são:
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 15% e 20% das pessoas apresentam reações adversas no local da aplicação, como vermelhidão e endurecimento da pele.
Manifestações sistêmicas, como mal-estar e febre, atingem menos de 10% dos pacientes, sendo mais comuns àqueles que não tiveram contato com a vacina anteriormente.
Existe ainda a possibilidade de reações alérgicas a algum componente da vacina, embora muito raras. Pessoas diagnosticadas com alergia a alguma substância podem buscar orientação médica antes de serem imunizadas, e o(a) profissional irá avaliar o caso.
A vacina da gripe, assim como várias outras, traz o vírus responsável pela doença em sua forma inativa. Ao entrar no organismo, ele estimula o sistema imunológico a criar uma estrutura de defesa contra esse vírus. Assim, caso ele apareça, é possível combatê-lo ou reduzir sua atividade.
Como qualquer outra vacina, a da gripe pode causar reações porque o corpo está recebendo esse agente, que até então era desconhecido, e aprendendo a lidar com ele.
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Os sintomas mais comuns causados pela reação do organismo após receber a vacina geralmente duram entre um e dois dias.
Eles tendem a desaparecer de forma espontânea, mas, se necessário, um(a) profissional pode indicar tratamentos para aliviar essas manifestações.
Se o bebê estiver com gripe e apresentar sintomas como febre alta, a vacinação pode ser impedida momentaneamente.
Isso se dá porque, para que a proteção seja eficiente, é necessário que o sistema imunológico esteja saudável.
Outras doenças, sintomas como a diarreia ou o uso de alguns medicamentos, especialmente se relacionados com a imunidade, também podem impossibilitar a imunização.
Diante de algum sintoma relacionado, é importante buscar orientação médica antes de vacinar o bebê e, se assim for indicado, aguardar até que a criança esteja em condições ideais de saúde.
Bebês que se enquadram nos grupos indicados para a imunização podem tomar uma ou duas doses da vacina contra a gripe.
Aqueles que nunca foram vacinados precisam de duas doses, com um intervalo de um mês entre elas. Já os que foram imunizados em anos anteriores, necessitam apenas de uma dose única.
Um(a) pediatra que acompanha a criança pode orientar a família sempre que surgir alguma dúvida.
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A presença de reações leves após a vacina é normal, porém a família pode buscar orientação médica sempre que elas surgirem. É importante acompanhar a criança de perto e ficar atento às alterações físicas.
Sintomas diferentes devem ser relatados aos profissionais de saúde que acompanham o bebê ou na unidade de saúde em que a vacinação ocorreu.
A vacinação é a melhor forma de prevenir a gripe, principalmente em suas formas mais graves. Atualmente, crianças a partir dos 6 meses e menores de 6 anos fazem parte dos grupos de risco, portanto devem tomar a vacina sempre que houver a campanha de imunização.
As vacinas são atualizadas constantemente, contemplando as novas variações do vírus. Além disso, o período de ação no organismo de cada uma delas é de alguns meses, por isso a necessidade repetir a vacinação anualmente.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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