A talassofobia é uma fobia específica classificada no Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais 5 (DSM-V). Sua principal característica é o medo excessivo, persistente e irracional do oceano, mar ou grandes lagos.
Considerando o DSM-V, esse tipo de fobia é predominantemente expresso no gênero feminino, com sua prevalência de 7 a 9% na população em geral, e estima-se que seus sintomas sejam prevalentes por, pelo menos, 12 meses.
Para saber mais sobre Talassofobia, suas causas e a diferença entre talassofobia e aquafobia, continue acompanhando o artigo!
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
Esse tipo de fobia pode ser desencadeada a partir de um evento traumático, como se afogar ou, até mesmo, de ver alguém passando por uma situação traumática, como ver alguém se afogando. Ataques de pânico podem ter geradores dessa fobia também, além de informações em noticiários que envolvam o mar.
Algumas pessoas acabam não lembrando dos motivos da fobia, pois, geralmente, esses tipos de medos são desenvolvidos na infância, entre os 7 e 11 anos.
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A talassofobia envolve três fatores de risco:
Os fatores temperamentais envolvem o neuroticismo, que refere-se a tendência de um (a) paciente vivenciar as emoções negativas nos eventos da vida, além da inibição comportamental. Além disso, a pessoa costuma ter muito medo de enfrentar novas situações na vida.
Esses fatores envolvem a superproteção, perda ou separação dos pais, abuso físico ou sexual. Estes eventos também podem desencadear outros transtornos de ansiedade.
Condições genéticas podem influenciar no desenvolvimento da fobia, como por exemplo, pacientes com parentesco de primeiro grau que possuem alguma fobia específica têm maior chance de desenvolverem qualquer outro tipo de fobia.
Assim como as demais fobias específicas, a talassofobia envolve os seguintes sintomas:
Considerando a origem da palavra, talassofobia vem do grego thalassa (mar) e phobos (medo), e ela se difere da expressão aquafobia, pois aqua (água) e phobos (medo) significam medo geral da água.
Ou seja, talassofobia refere-se ao medo de mar, oceano e rios, enquanto que a aquafobia se refere ao medo da água em si, não somente em ambientes.
O diagnóstico será realizado por um (a) médico (a) psiquiatra, que fará o levantamento da história clínica do (a) paciente e a categorização desses sintomas apresentados a partir do DSM-V para fechar o diagnóstico.
Assim como outras fobias, há a possibilidade de tratar a talassofobia. Com a adoção de um tratamento sugerido pelo (a) médico (a) psiquiatra, unindo o tratamento medicamentoso com psicoterapia.
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O tratamento de talassofobia, assim como outras fobias, envolve tratamento medicamentoso e psicoterapia.
Geralmente, o tratamento envolve estratégias de enfrentamento que são propostas através da terapia exposta, que propõe a exposição gradual e cuidadosa para que o (a) paciente associe o estímulo que causa medo em emoções positivas e perda o medo.
Os medicamentos serão adotados de acordo com os sintomas, como os que agem inibindo dos sintomas ansiosos expressos ou sedativos que ajudem a relaxar diante das situações que geram medo.
Quando se trata em conviver com a talassofobia, existem medidas a serem adotadas que ajudam a lidar com os sintomas. Entre elas estão:
Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!
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Esp. Thayna Rose
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