A dengue é uma doença viral muito comum em diversos países, especialmente aqueles localizados em regiões tropicais e subtropicais.
No Brasil, a primeira epidemia foi registrada em 1981 e 1982, e de lá para cá, segue presente de modo contínuo.
Muito é falado a respeito da doença, inclusive sobre a importância de preveni-la. Mesmo assim, no início de 2024, vem sendo registrado um aumento acima do esperado no número de casos e de mortes em decorrência da dengue.
Diante disso, se torna muito necessário destacar esse assunto, com o objetivo de alcançar cada vez mais pessoas com informações acerca da doença.
Neste artigo, você entenderá um pouco mais sobre a dengue e quais são os métodos de prevenção que podem – e devem – ser adotados.
Índice — Neste artigo você verá:
A dengue é classificada como uma arbovirose, pois tem como causa um vírus transmitido por um vetor artrópode. No caso dela, o responsável é o mosquito Aedes aegypti. Ao picar uma pessoa infectada pelo vírus, ele pode transmiti-lo para outra, também por meio da picada.
Inúmeros sintomas surgem no corpo por conta da dengue, como:
Nos casos em que a doença se agrava, podem ocorrer hemorragias e os órgãos são atingidos, colocando em risco a vida da pessoa afetada.
As pessoas que têm maior risco de passar por complicações são os idosos, crianças de até 2 anos, gestantes e lactantes, mas qualquer indivíduo está suscetível da mesma forma a adquirir o vírus.
Não existe ainda um tratamento direto contra a dengue, apenas medidas que visam auxiliar o paciente de alguma forma, como repouso e hidratação.
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O Aedes aegypti é uma espécie que geralmente habita em áreas urbanas, já que pode facilmente encontrar lugares para se proliferar. Então, pode estar em quintais, comércios, praças e diversos outros locais onde há movimentação de pessoas.
A fêmea, que é a responsável pela transmissão do vírus, tem hábitos diurnos e se alimenta do sangue humano, o que permite que ela faça a maturação dos ovos.
Estes ovos são depositados em áreas com água parada. Por isso, a principal forma de prevenir ou reduzir a reprodução dos mosquitos é eliminar seus criadouros.
Veja algumas medidas que devem ser adotadas pela população:
Além da dengue, o Aedes aegypti também transmite os vírus de outras doenças, como Chikungunya e Zika. Isso torna a eliminação dos mosquitos uma necessidade ainda mais urgente, especialmente em épocas de surtos.
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Mesmo que as medidas para evitar a criação dos mosquitos sejam tomadas, ainda é necessário buscar se proteger dos mesmos, já que não é possível eliminá-los por completo.
Algumas das formas de fazer isso são:
É importante se atentar principalmente nos horários próximos ao amanhecer e anoitecer. Crianças, idosos e gestantes devem receber um cuidado reforçado, já que podem sofrer mais com a dengue, caso sejam infectadas.
O repelente tem a função de evitar a aproximação do mosquito da dengue, assim como outros insetos, e é muito importante no reforço da proteção contra o Aedes aegypti.
Cada um é composto por um ativo, que é o ingrediente principal do produto e o responsável pela ação de repelir os mosquitos. Existem 3 aprovados no Brasil atualmente:
Para escolher um repelente, é necessário checar o rótulo para ver qual é o ativo utilizado. Nele também há a indicação de idade e outras informações relevantes. Isso porque nem todos são indicados para todos os grupos. Veja as principais especificidades:
É importante ressaltar mais um ponto: de acordo com a Anvisa, não se deve aplicar repelentes em recém nascidos e em bebês com menos de 6 meses. Para protegê-los, a família pode utilizar de outras medidas, como roupas que cubram a pele.
Além dos repelentes aplicados na pele, há também alguns que podem ser usados no ambiente. Siga sempre as orientações do fabricante e, em caso de dúvidas, peça orientação para um profissional de saúde.
Na Consulta Remédios, é possível encontrar diversas opções de repelentes adultos e infantis.
No início de 2024, se iniciou a distribuição das novas vacinas contra a dengue. Elas abrangem múltiplos sorotipos do vírus, e são uma nova esperança quando pensamos em formas de prevenção da doença.
Os imunizantes estão disponíveis tanto na rede de saúde privada, quanto na pública, e os grupos prioritários foram os primeiros a serem imunizados.
Novas fórmulas vêm sendo produtivas e estão no processo de aprovação. O objetivo é que a produção seja aumentada para que, em um futuro próximo, mais pessoas venham a ser vacinadas.
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A dengue é uma doença séria, e por mais que seja comum no Brasil, não deve ser subestimada.
Faça sua parte e proteja-se contra o contato com o mosquito transmissor. Toda ação, mesmo que seja pequena, tem sua importância.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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