Energético faz mal? Essa é uma dúvida frequente entre os (as) consumidores (as) assíduos ou não das bebidas que prometem ser estimulantes. Muitas pessoas consomem esse tipo de bebida na esperança de se manterem dispostas, focadas e concentradas para as mais diversas atividades diárias.
Por outro lado, também há quem consuma energético juntamente com bebidas alcoólicas, para ter mais disposição em festas, ou como pré-treino, para ajudar no rendimento e na redução do cansaço.
Porém, o consumo excessivo e a mistura com álcool pode trazer diversas complicações para a saúde, sobretudo para pessoas que já possuem alguma condição prévia.
Portanto, para saber se energético faz mal ou não, além de quanto é contraindicado, continue acompanhando o artigo!
Índice - nesse artigo, você vai encontrar:
As bebidas energéticas podem aumentar a frequência cardíaca em até 10 minutos e aumentar o pico de cafeína na circulação cerca de 45 minutos após a ingestão.
Após esse pico, a cafeína se decompõe e o fígado começa a absorver mais açúcar. Em seguida, o corpo sofre uma queda nos níveis de energia, reduzindo os efeitos da bebida uma hora após o consumo.
O energético pode fazer mal sim, principalmente quando é consumido em excesso, com álcool ou em jejum.
Portanto, a ingestão desse tipo de bebida precisa ser controlada para que seu efeito não gere riscos à saúde. O ideal é que se adote uma alimentação balanceada, estabeleça uma rotina de exercícios físicos e tenha boas noites de sono, assim você terá mais energia e disposição ao longo do dia.
Caso o cansaço e indisposição permaneça, procure ajuda médica para entender o que está acontecendo e para realizar os exames necessários.
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Essa combinação parece ser uma boa ideia, já que o energético ajuda a disfarçar o gosto de outras bebidas, camuflar os sintomas de embriaguez e dá mais disposição para aproveitar algumas ocasiões. Porém, a combinação é muito perigosa.
As substâncias presentes nos energéticos, como a taurina e a cafeína, encobrem os efeitos do álcool, o que pode resultar no aumento do risco de intoxicação. Esse cenário pode ficar ainda pior, pois algumas pessoas perdem a noção da quantidade de álcool ingerido, podendo levar ao coma alcoólico e, até mesmo, à morte.
Além disso, a cafeína estimula o corpo a absorver o álcool de maneira mais rápida, afetando o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular, o que aumenta os riscos de ataques cardíacos e intoxicação.
Portanto, se sozinho o álcool já é capaz de causar grandes prejuízos para órgãos como coração, fígado, cérebro e pâncreas, a mistura pode desencadear arritmias cardíacas, como as extra-sístoles – arritmia supraventricular e ventriculares, e também de fibrilação atrial.
Essa combinação pode ser bastante prejudicial para o organismo, principalmente se a pessoa já sofre com alguma doença. Por conta dos estimulantes, as bebidas energéticas consumidas de maneira isolada são capazes de alterar as funções do corpo.
Caso a pessoa faça uso de medicamentos, ao ingerir junto com energético, o efeito do remédio pode ser inibido. Além disso, a alta concentração de cafeína presente nas bebidas energéticas pode gerar diversos efeitos colaterais, como é o caso de vômito e intoxicação.
Rico em substâncias como cafeína e taurina, as bebidas energéticas estimulam o metabolismo, promovendo um aumento nos níveis de disposição física e mental.
Por conta desse poder estimulante, a cafeína contribui para a liberação de hormônios de excitação, como a adrenalina e noradrenalina. Isso faz com que a pressão arterial aumente, elevando também a frequência cardíaca e, assim, ocorrendo a vasoconstrição (contração dos vasos sanguíneos).
Portanto, o uso excessivo e indiscriminado de energéticos, podem causar complicações cardiovasculares, resultando em irritação do músculo do coração (miocárdio), picos hipertensivos e arritmias.
Já a longo prazo, se mantido o consumo em excesso, o coração pode sofrer uma sobrecarga, aumentando os riscos de infarto, principalmente se a pessoa for suscetível à doenças cardiovasculares.
Por fim, esse tipo de bebida contém quantidade significativa de açúcar, o que contribui para o ganho de peso, podendo levar à obesidade e problemas cardíacos.
O consumo de bebidas energéticas deve ser evitado por pessoas que possuem condições médicas preexistentes, como a diabetes e doenças cardiovasculares, e pessoas que pertencem a grupos vulneráveis, como crianças, adolescentes, idosos e gestantes.
Energético em excesso e misturado com bebidas alcoólicas faz mal à saúde sim, especialmente se o (a) paciente tiver doenças prévias. Para saber se você pode ou não consumir a bebida, consulte seu (a) médico (a).
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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