Você sabe qual a diferença entre comprimido, cápsula e drágea? Bom, os medicamentos podem ter diversas apresentações (formas) e cada uma delas tem objetivos e tempo de ação diferentes no organismo.
Para entender um pouco mais sobre essas diferenças, quando cada uma dessas formas de apresentação são recomendadas e seu tempo de ação, continue acompanhando o artigo!
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
Além de seu formato e aparência, comprimidos, cápsulas e drágeas também possuem revestimentos e tempo de absorção diferentes no organismo. Confira a seguir quais são e como diferenciar cada um:
O comprimido é aquele medicamento que pode ser revestido ou não revestido, ou seja, com ou sem película protetora. Ele passa por um processo de compactação de seus ingredientes para ter o formato que conhecemos, além de ter o princípio ativo acrescido de outros ingredientes para dar a liga.
Além disso, no caso do comprimido, é possível adaptar a liberação do princípio ativo em imediata, retardada ou prolongada.
O comprimido não revestido pode ter uma risca no meio (sulco), o que indica que pode ser partido caso o (a) médico (a) veja necessidade. Caso o comprimido não tenha a risca divisória, isso indica que ele é do tipo revestido, portanto, não deve ser partido ao meio sob risco de comprometer o tratamento e intoxicação.
Existem dois tipos de cápsula: a sólida (dura) e a líquida (mole). Ambas facilitam a deglutição, protegem o princípio ativo e também o estômago, por conta de seu revestimento.
Contudo, a principal diferença entre eles, além de sua aparência, está no tempo de absorção pelo organismo, que é mais rápida no caso da versão líquida é mais lenta na versão sólida. Isso não quer dizer que uma seja melhor que a outra, apenas que ambas possuem objetivos e mecanismos diferentes.
Vale lembrar que tanto a versão líquida, quanto a sólida, não deve ser partida ao meio! Isso pode comprometer o tratamento e causar intoxicação.
Não! Além de não poderem ser partidas e abertas, as cápsulas também não podem ser dissolvidas em água.
Muito parecida com os comprimidos, a drágea é revestida com uma película de sacarose para evitar que o princípio ativo se degrade com o tempo e para que o (a) paciente não sinta o gosto amargo. Além disso, são muito eficazes em tratamentos mais longos.
Drágeas também não devem ser cortadas ao meio sob risco de comprometer o tratamento e causar intoxicação também.
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Tanto o comprimido, quanto a cápsula e a drágea devem ser ingeridas conforme as instruções do (a) seu (a) médico (a). Isso vale para a quantidade e para o horário de administração também.
Além disso, é preciso se atentar se elas devem ser ingeridas antes ou após as refeições, pois isso também influencia em como esses medicamentos são absorvidos pelo organismo.
Por fim, a recomendação é sempre ingeri-los com água!
Após abrir um medicamento, é importante se atentar a data de validade e ao local onde você irá guardá-lo. Isso porque a umidade e a luz do sol comprometem o princípio ativo dos medicamentos, diminuindo sua efetividade.
Portanto, se você recebeu a orientação de partir um comprimido sulcado (com risca no meio) por parte do (a) seu (a) médico (a) e não usará a outra metade por algum motivo, é preciso descartá-lo em uma farmácia.
Jamais ingira medicamentos abertos ou cortados após um longo período. O certo é descartar de forma correta para evitar qualquer risco à saúde.
Sempre fique atento (a) às orientações de seu (a) médico (a) e não se automedique! Em caso de dúvida, consulte um profissional da saúde.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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