Densitometria óssea: saiba para que serve e como é feita

Para que serve?

A densitometria óssea é um exame na área de radiologia que tem como finalidade detectar a densidade mineral óssea. O osso é composto por uma massa, que funciona como um tecido vivo, capaz de absorver minerais e se reconstruir.

Quando esse processo não acontece adequadamente, essa massa pode se tornar porosa e perder sua densidade, tornando o osso mais fraco e suscetível à quebra.

Dessa forma, o exame de densitometria óssea registra imagens do osso em seu interior e mostra se sua porosidade está dentro do normal. Quando não, pode indicar alguma doença relacionada.

O procedimento pode ser indicado especialmente para pessoas de alguns grupos, tais como:

• Mulheres na transição entre a fase reprodutiva e a menopausa ou com idade acima de 65 anos;
• Homens com mais de 50 anos se possuírem fatores de risco para doenças relacionadas ou, se não, a partir dos 70 anos;
• Pessoas com histórico de fraturas por fragilidade óssea;
• Pessoas que fazem uso de medicamentos ou possuem alguma condição clínica associada à perda da massa óssea;
• Pacientes diagnosticados com osteoporose.

Além disso, o exame ainda pode ser solicitado em crianças e adolescentes, para que seja avaliado o crescimento e desenvolvimento ósseo.

Quais doenças a densitometria óssea detecta?

Doenças osteometabólicas podem ser identificadas por meio do exame de densitometria óssea, sendo a principal delas a osteoporose. Ela consiste no enfraquecimento e diminuição da qualidade dos ossos por conta da perda da sua densidade mineral.

Portanto, o exame é fundamental para indicar a patologia, mesmo sem sintomas. A osteopenia, condição anterior à osteoporose, também pode ser detectada pelo exame. 

O diagnóstico de ambas as doenças permite que o tratamento seja iniciado quanto antes, visando retardar seu avanço.

A técnica utilizada no exame é considerada a mais eficiente para o diagnóstico de osteoporose. Com alta precisão, é indicada nos protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como é feita?

A densitometria óssea é feita utilizando uma técnica de raio x de duplo feixe. O(a) paciente deve se acomodar sobre o aparelho, enquanto a parte superior da máquina fica sobre a área a ser examinada.

As regiões geralmente avaliadas são a coluna, braço ou fêmur, e o detector usado no exame passa pelo corpo, coletando as informações da densidade óssea e construindo uma imagem.

O tempo para concluir o exame é de 10 a 15 minutos, e os resultados são apresentados na hora. Após a leitura, o aparelho envia todos os dados até uma tela, onde a pessoa responsável poderá fazer a avaliação.

O exame de densitometria óssea é rápido e indolor, oferecendo alta precisão nos resultados. Ele emite uma baixa dose de radiação, e por isso pode ser feito em crianças e adolescentes, desde que sob orientação médica.

Leia mais: Exame de Raio X: o que é, para que serve, como funciona 

Qual o preparo para fazer o exame de densitometria óssea?

Não é necessário realizar algum preparo específico antes do exame, exceto se assim for indicado ao(à) paciente. É orientado apenas que se utilize roupas confortáveis ou um roupão e que se retire acessórios, cintos, bijuterias e sutiãs que porventura possa estar utilizando.

Poder comer antes do exame?

Sim! É preciso se alimentar antes de realizar o exame de densitometria óssea, pois o alimento no organismo não irá interferir no resultado. Contudo, deve-se seguir as instruções dos profissionais que estiverem orientando o(a) paciente.

Interpretando o resultado do exame

Em adultos, o resultado do exame de densitometria óssea é medido com base no chamado T-score, um padrão internacional estabelecido pela OMS.

A média é 0, e números negativos indicam uma redução na densidade óssea. Três faixas avaliam o estado e indicam a possível patologia:

• Maior que -1,0: Normal;
• De -1,1 a -2,5: Osteopenia;
• Abaixo de -2,5: Osteoporose.

Há também o padrão Z-score, semelhante ao T-score, porém, ele é mais utilizado em crianças para analisar o desenvolvimento ósseo, não indicando a presença de osteopenia ou osteoporose, se os valores foram baixos, mas sim um crescimento abaixo do esperado.

Agora que você já entendeu a importância da densitometria óssea e como o exame é realizado, continue navegando no portal do Minuto Saudável e acompanhando nossas redes sociais para conhecer outros artigos sobre saúde e bem-estar!

Fontes consultadas

• A Importância da Densitometria Óssea no Diagnóstico da Osteoporose - Faculdades Promove de Brasília;
• A Importância do Exame de Densitometria Óssea - Revista Unilus;
• Manual Brasileiro de Osteoporose - Editora Científica Clannad;
• Densitometria Óssea - Núcleo do Conhecimento.