O transtorno opositor desafiador (CID 10 - F91.3) é caracterizado por um padrão do humor irritável, além de comportamento questionador e desafiante e índole vingativa. É comum que esses indivíduos apresentem, pelo menos, um desses sintomas.
De acordo com os critérios utilizados pelos (as) médicos (as), pode haver variação na prevalência desse transtorno na população. Contudo, estima-se que a condição acometa de 2 e 16% de pessoas em todo o mundo.
O diagnóstico pode ser feito durante a infância, mas é importante diferenciar malcriação de TOD, considerando a idade e o estágio de desenvolvimento da criança. Além disso, esse transtorno tende a se agravar na adolescência e, quando não tratado, alguns casos podem se desenvolver para transtorno de conduta.
Para saber mais sobre o TOD, sintomas, como é feito o diagnóstico e o tratamento, continue acompanhando o artigo!
Índice - Neste artigo, você vai encontrar:
As principais causas do TOD podem ser advindas do temperamento do (a) paciente e do ambiente que foi criado (a). Confira mais a seguir:
As condições temperamentais estão envolvidas com a reação emocional, até mesmo sobre a baixa tolerância à frustração apresentada por esses (as) pacientes e a impulsividade.
Com base no ambiente, a condição pode surgir quando o ambiente tem práticas agressivas, negligentes na criação ou, até mesmo, se há inconsistência nessa criação. Portanto, o papel parental desempenhado pode ser reflexo no desenvolvimento desse transtorno.
O transtorno opositor desafiador pode ser diferenciado de acordo com os sintomas apresentados e, assim, será classificado o grau desse transtorno. Confira cada um deles abaixo:
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Os sintomas que definem o transtorno opositor desafiante são:
As três condições, TOD, autismo e TDAH, têm semelhanças de sintomas entre si, o que pode tornar dificultoso o diagnóstico. Entre essas semelhanças estão:
Ambos causam dificuldades cognitivas, sociais e emocionais. Porém, são condições diferentes, com alguns sintomas semelhantes.
O TOD se caracteriza pelos comportamentos desafiantes com figuras de autoridade e desobediência. Já o TDAH é classificado em três grupos, sendo o hiperativo-impulsivo, desatento e combinação dos dois, com as características de dificuldade de concentração, hiperatividade e inquietação.
Por outro lado, o autismo, é um transtorno do neurodesenvolvimento que apresenta dificuldade na comunicação e na interação social, além de comportamentos repetitivos.
Sim, o TOD tem cura quando identificado e tratado precocemente. O tratamento possibilita que as figuras parentais, assim como o (a) próprio (a) paciente, criem estratégias para lidar com os comportamentos disruptivos.
O diagnóstico será feito por um (a) psiquiatra, que fará a observação do comportamento do (a) paciente, coletará essas informações em diversos ambientes para que seja possível ter precisão no diagnóstico.
Há necessidade de que os sintomas apresentados obedeçam os critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais 5 (DSM-V), e que ocorram por, pelo menos, 6 meses.
O tratamento para esse transtorno envolve a psicoterapia para o (a) paciente e, caso ele (a) seja ou criança ou adolescente, também envolverá orientação para os pais.
É importante que haja a interação das figuras parentais, pois, dessa forma, o tratamento será assertivo, reduzindo a impulsividade, baixa tolerância à frustração e auxiliará na criação de estratégias e habilidades no controle dos comportamentos.
É importante que os pais observem e identifiquem os sintomas apresentados do (a) filho (a), pois assim haverá melhores possibilidades de prognóstico.
A orientação para pais, como vimos acima, auxilia na interação entre as figuras parentais para que então sejam adotadas atitudes que ajudarão a minimizar os sintomas, como:
Não. Quando tratados precocemente, os comportamentos emitidos podem ser amenizados e trabalhados pelos pais e terapeuta.
O TOD é caracterizado por sintomas como desobedecer regras, discutir com figuras de autoridade ou perder a paciência com frequência.
Por outro lado, o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI) tem como característica explosões de raiva isoladas, com a reação desproporcional ao motivo da causa que, , geralmente, são desencadeados por eventos estressantes.
Podem sim haver fatores genéticos, porém, os fatores ambientais são de maior influência.
O transtorno opositor desafiante é caracterizado pelo comportamento questionador e desafiante de figuras de autoridade, além de apresentar índole vingativa.
Se seu (a) filho (a) ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!
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Esp. Thayna Rose
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