A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é uma medida preventiva que combina a ação de dois medicamentos (tenofovir + entricitabina), a fim barrar os mecanismos do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) que podem infectar o organismo.
Esses fármacos podem ser administrados sob a forma de comprimidos orais diários ou em esquemas sob demanda.
Ao adotar a PrEP e seguir rigorosamente as prescrições, é possível reforçar a segurança sexual para grupos de risco e outras populações vulneráveis, tornando-a uma importante ferramenta no combate à disseminação do HIV.
Apesar de proteger as pessoas do vírus da imunodeficiência humana, os remédios que compõem esse “coquetel” não são eficientes para combater outras IST's (Infecções Sexualmente Transmissíveis), e por isso não eliminam a necessidade do uso de camisinha durante as relações sexuais.
Para saber como a PrEP funciona, seus efeitos colaterais, quando é indicada, entre outras informações, continue acompanhando o artigo!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
A PrEP, ou Profilaxia Pré-Exposição, é um método preventivo para evitar a contaminação do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Ela consiste na administração diária de medicamentos antirretrovirais, para reduzir a probabilidade de infecção em pessoas soronegativas.
A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é indicada para pessoas que possuem maior risco de exposição ao HIV e desejam se proteger de uma possível contaminação. Ela é recomendada para diversos grupos chaves que estão em situações de maior vulnerabilidade à infecção pelo HIV. Entre esses grupos, podemos citar:
Cabe destacar que a PrEP deve ser prescrita e acompanhada por profissionais de saúde capacitados, que devem avaliar individualmente a elegibilidade e o contexto de quem busca esse tipo de prevenção.
Além disso, vale ressaltar ainda que a PrEP não protege contra outras ISTs, e o uso de preservativos é fundamental para a prevenção mais ampla.
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PrEP e PEP são siglas relacionadas à prevenção do HIV, mas se referem a diferentes métodos.
A PrEP, ou Profilaxia Pré-Exposição, é uma medida preventiva, na qual indivíduos saudáveis e de alto risco para o HIV tomam regularmente uma combinação de medicamentos antirretrovirais, antes de terem relações sexuais, para reduzir assim o risco de contaminação.
Já a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), é uma estratégia usada em casos de exposição recente ao HIV, como uma relação sexual desprotegida ou uma exposição ocupacional.
Esse método envolve o uso de medicamentos antirretrovirais por um período limitado de tempo, geralmente 28 dias, com o objetivo também de prevenir a infecção pelo HIV após a exposição. O ideal é que a administração dos fármacos seja feita dentro de 72 horas após a exposição, para aumentar as chances de eficácia.
Pessoas que optam pela administração oral e diária, que nasceram com o sexo biológico feminino, transsexuais ou que fazem reposição hormonal à base estradiol, precisam ingerir os medicamentos corretamente por um período mínimo de sete dias para obter a proteção ideal. É importante também evitar se expor ao risco de se contaminar.
Já indivíduos designados com o sexo biológico masculino e que não usam hormônios à base de estradiol, precisam ingerir uma dose de 2 comprimidos de TDF/FTC de 2 a 24 horas antes da relação sexual via anal, para se proteger de uma possível contaminação. O prazo vale tanto para utilização diária quanto para sob demanda.
O primeiro teste que deve ser realizado antes de autorizar a ingestão da PrEP é o exame clínico e laboratorial para confirmar se a pessoa está livre do HIV. Depois disso, é solicitado os seguintes exames:
Os efeitos colaterais da Profilaxia Pré-Exposição podem envolver:
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Existem duas formas para tomar o PrEP, sendo a diária, que é a mais comum, e a sob demanda. A ingestão deve ser feita da seguinte forma:
A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é uma medida preventiva contra o HIV, que envolve o uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas com maior risco de exposição ao vírus.
Rafaela Sarturi Sitiniki
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