Sabemos que sal é um ingrediente culinário conhecido e utilizado em todo o mundo. E entre as variedades disponíveis no mercado, o sal rosa do himalaia tem ganhado fama recentemente devido às suas alegadas características nutricionais superiores e ao seu teor reduzido de sódio em comparação com o sal comum.
Quimicamente conhecido como cloreto de sódio (NaCl), o sal de cozinha além de estar na preparação de alimento, também está relacionado a diversas funções fisiológicas em nosso corpo.
O sódio faz parte fundamental para o transporte de nutrientes e oxigênio, a transmissão de impulsos nervosos e a contração muscular. Embora seja recomendado um consumo diário de sal de cerca de 5g, estima-se que muitas pessoas consumam até 12g por dia.
Esse excesso, combinado com baixos níveis de ingestão de potássio, pode resultar em uma série de efeitos colaterais negativos, incluindo o desenvolvimento de condições como hipertensão arterial.
E o sal rosa é nos apresentado como uma alternativa mais saudável ao sal de cozinha tradicional. Porém, será que é mesmo? Estudos científicos mostram que essa supor superioridade nutricional e seus potenciais benefícios são duvidosos.
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Índice — Neste artigo você verá:
O sal rosa do Himalaia é uma variedade de sal originária das rochas encontradas nas minas da cordilheira do Himalaia. Sua composição inclui predominantemente cloreto de sódio, representando cerca de 98% de sua estrutura.
Contendo também até 80 outros elementos, como fósforo, magnésio, potássio, cálcio, zinco, cobre e ferro.
Devido ao seu processo de produção menos refinado, ele mantém seus cristais e flocos em tamanhos maiores. Além disso, o seu sabor é mais suave em comparação ao sal tradicional. O que pode levar as pessoas a consumi-lo em excesso.
Talvez você já tenha escutado alguns boatos sobre sal rosa, como ele ser mais saudável. Mas até o momento, há uma falta de evidências científicas que sustentem benefícios significativos a longo prazo do uso do alimento em relação ao sal comum.
Para pessoas sem problemas de saúde que exijam cuidados especiais, o sal comum pode ser consumido sem preocupações. Ambas são fontes de cloreto de sódio, sendo que a diferença na composição nutricional entre os dois tipos de sal é considerada insignificante.
É importante ressaltar que o sal em si não é prejudicial à saúde e sim o seu consumo excessivo que pode acarretar problemas. A OMS recomenda um consumo diário de até 5g de sal por pessoa, enquanto o consumo médio do brasileiro chega a 14g, três vezes o recomendado.
O excesso de sal pode levar a complicações como aumento da pressão arterial, doenças cardiovasculares, hipertensão e sobrecarga renal, algumas das principais causas de mortalidade em todo o mundo.
A principal diferença é a sua coloração rosada, resultado de minerais como ferro, cálcio e magnésio. Embora o sal rosa contenha cerca de 84 minerais e oligoelementos que conferem uma cor e um sabor diferente, apenas 2% do sal é composto por esses minerais.
Isso significa que, nutricionalmente, ele é muito semelhante ao comum, tirando o fato de ser mais caro.
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Sim, você pode usar o sal rosa do Himalaia para temperar seus pratos e dar mais sabor. Ele se torna um coringa na cozinha, podendo ser utilizado em:
Opte por marcas confiáveis de sal rosa do Himalaia para garantir a procedência e a qualidade do produto.
Segundo especialistas, sua composição contém mais de 84 substâncias que são consideradas benéficas para o bom funcionamento do corpo humano, incluindo uma variedade de sais minerais essenciais.
No entanto, alguns especialistas ressaltam que a diferença entre os diferentes tipos de sais, como o sal rosa do Himalaia e o sal comum, pode ser atribuída principalmente à quantidade de resíduos. Impurezas e outras características como o sabor, mas isso não tem um impacto significativo na qualidade do sal.
Em termos de valor nutricional, não existem diferenças relevantes entre os diversos tipos de sal disponíveis no mercado.
Independentemente do tipo de sal utilizado, o ideal é manter a ingestão de sal dentro de limites saudáveis. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão diária de sal seja limitada a 5g por dia para evitar problemas de saúde, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.
Os potenciais malefícios do sal rosa do estão principalmente associados ao consumo excessivo, assim como qualquer outro tipo de sal.
Devido ao seu sabor mais suave em comparação com o sal comum, as pessoas podem ser tentadas a usar mais sal rosa em suas refeições, o que pode levar a um aumento na ingestão de sódio.
Embora ele possa conter uma variedade de minerais, sua maior parte ainda é composta por cloreto de sódio. E seu consumo excessivo de sódio está relacionado a problemas de saúde.
Apesar das alegações sobre os benefícios para a saúde, a falta de evidências científicas sólidas para apoiar essas reivindicações pode levar a expectativas.
Infelizmente, o sucesso do Sal Rosa do Himalaia também atraiu falsificadores que inundam o mercado com produtos de qualidade duvidosa. Segue algumas dicas de como identificar:
Caso ainda tenha dúvida, dissolva uma pitada de sal em água e observe a cor. O Sal Rosa do Himalaia verdadeiro tinge a água de um rosa claro. Falsificações podem deixar a água com cores mais escuras ou artificiais.
Podemos concluir que não há uma diferença significativa entre o sal rosa do Himalaia e o sal comum. Ambos são essencialmente compostos por cloreto de sódio, com variações mínimas nos teores de outros minerais e elementos.
Portanto, em relação aos aspectos nutricionais, a escolha entre os dois tipos de sal pode se basear mais em preferências pessoais, textura, sabor e até mesmo em considerações estéticas, como a cor e a granulometria.
No entanto, é importante lembrar que o consumo moderado de sal, independentemente do tipo, é fundamental para manter uma dieta equilibrada. Em casos de dúvidas, se consulte com um profissional para um plano pessoal.
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Kayo Vinicius Ferreira Forte
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