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Microchip animal: o que é e como é feito o procedimento?

Publicado em: 20/12/2023Última atualização: 20/12/2023
Publicado em: 20/12/2023Última atualização: 20/12/2023
Cachorro em consultório veterinário.O microchip é uma forma eficiente e segura de manter os dados do seu pet junto dele.
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Os animais são parte da família, e merecem todo o cuidado, seja com sua saúde, alimentação e bem-estar. A segurança também deve ser priorizada, já que não é raro que animais domésticos fujam, se percam ou até sejam roubados.

Uma medida muito comum para ajudar na localização dos bichinhos em casos como esse é a utilização de coleiras com plaquinhas de identificação. Elas contêm as informações do animal e dos donos.

Porém, apesar de úteis, elas podem não ser tão eficientes se caírem ou forem removidas do pet por alguém mal-intencionado.

O microchip veio para oferecer uma segurança maior nesse quesito, já que ele também carrega as informações do animal, sem que seja possível fazer a retirada dele.

Neste artigo, você irá entender melhor sobre o que é esse microchip e como ele funciona.

Índice

  1. O que é o microchip animal e para que serve?
  2. Como é feita a implantação do microchip animal?
  3. Como é feita a leitura do microchip?
  4. Banco de dados: como funciona o cadastro de informações?
  5. É perigoso colocar o microchip nos animais?
  6. Quanto custa o procedimento?

O que é o microchip animal e para que serve?

O microchip é um dispositivo cilíndrico composto por um circuito eletrônico em seu interior, que foi desenvolvido para ser instalado abaixo da pele dos animais. Ele é pequeno, pouco maior que um grão de arroz, e tem a função de armazenar dados de identificação do pet e dos donos.

Cada microchip possui um código único, que não pode ser alterado, e esse código está atrelado a um cadastro realizado no momento da colocação do chip.

Dessa forma, ao fazer a leitura da informação emitida pelo dispositivo, é possível encontrar esses dados e entrar em contato com os proprietários.

O microchip animal é composto por biovidro, que é um material comumente utilizado na área da saúde. Por isso, ele possui longa durabilidade, sendo de aproximadamente 100 anos, o que permite o uso de um mesmo aparelho por toda a vida do animal.

Vale ressaltar que o microchip não conta com sistema de GPS, portanto ele não pode ser utilizado como um rastreador. Para isso, é preciso utilizar um dispositivo à parte, e existem várias opções no mercado, porém todas usadas externamente.

Leia mais: Coleira antipulgas: 4 opções para proteger os bichinhos

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Como é feita a implantação do microchip animal?

A colocação do chip é feita por meio de uma agulha, que geralmente é um pouco maior do que as utilizadas para vacinas. O procedimento é rápido e indolor, sem que seja necessário a aplicação de anestesia, podendo gerar apenas um incômodo leve e momentâneo no animalzinho.

Em cachorrosgatos, ele é inserido na área entre as escápulas, que é o local padrão no Brasil e no mundo. A fixação do microchip se dá na região logo abaixo da pele, sem afetar camadas mais profundas.

Gato no colo da sua dona junto de um veterinário.
Ainda que seja simples, a implantação deve ser realizada somente por médicos veterinários, que são treinados para tal.
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Como é feita a leitura do microchip?

A leitura do código do microchip animal é feita por meio de um aparelho próprio para isso. Em geral, profissionais da área de veterinária são quem possuem esses leitores. Após escanear o código, ele é colocado no sistema e as informações podem ser acessadas.

Por isso, animais perdidos podem ser levados a uma clínica veterinária ou algum órgão governamental local que atue nessa área, para que a identificação seja feita.

Leia mais: Plano de saúde para pets: quais os benefícios? Vale a pena? 

Banco de dados: como funciona o cadastro de informações?

Ao colocar o microchip no animal, é necessário realizar o cadastro que será atrelado àquele chip. Esse cadastro pode conter diversas informações sobre o pet, como seu nome, idade e raça. Ele também possui os dados dos donos, com os meios para entrar em contato e endereço.

É fundamental que essas informações estejam sempre atualizadas. Visto que o microchip dura por toda a vida do animal, podem haver mudanças no telefone ou endereço, por exemplo. Elas são Imprescindíveis para que seja possível localizar os tutores caso o bichinho se perca.

Atualmente, não se tem ainda um único banco de dados. Existem, por exemplo, os municipais e também os criados pelos próprios fabricantes dos microchips. Então, é importante se cadastrar nos que forem possíveis, e seguir as orientações dadas pelo(a) veterinário(a) que fez a implantação.

Ainda que a tecnologia do microchip seja eficiente, vale a pena também manter a coleira com as informações básicas que possibilitam a identificação. Afinal, ela ainda não precisa de um aparelho específico, como é o caso do chip.

Essa combinação de medidas permite dar maior segurança ao seu pet.

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É perigoso colocar o microchip nos animais?

O microchip é muito seguro e não oferece riscos aos animais. Ele fica localizado logo abaixo da pele, em uma camada mais superficial, e é desenvolvido com materiais que podem ser mantidos no corpo.

Inclusive, em vários países, o uso de microchip animal é obrigatório, e o mesmo acontece com alguns municípios brasileiros, o que destaca sua eficácia e importância. Os dispositivos possuem certificados nacionais e internacionais, que comprovam sua segurança.

Em caso de dúvidas, vale a pena conversar com um(a) veterinário(a) de confiança.

Leia mais: Viagem com os pets: o que levar e cuidados

Quanto custa o procedimento?

A colocação e cadastro do microchip podem ter valores variados, a depender do local. Atualmente, no Brasil, o preço pode atingir a casa dos R$200,00.

Porém, em muitos municípios é possível fazer esse procedimento gratuitamente. Informe-se na região em que você mora para saber se é o caso.


O microchip animal é uma forma de aumentar a segurança dos pets, e a tendência é que seu uso seja cada vez mais comum nos próximos anos.

Navegue pelo portal Minuto Saudável e encontre mais conteúdos como esse!


Referências

Imagem do profissional Rafaela Sarturi Sitiniki
Este artigo foi escrito por:

Rafaela Sarturi Sitiniki

CRF/PR: 37364Farmacêutica generalista graduada pela Faculdade ParananseLeia mais artigos de Rafaela
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