A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. É uma condição grave que pode levar à morte, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
Seus sintomas, que geralmente incluem febre alta, dores de cabeça, musculares, nas juntas e no fundo dos olhos, fraqueza e manchas na pele, podem ser confundidos com os de outras doenças, como gripe ou resfriado.
Devido a essa confusão diagnóstica, muitas pessoas acabam recorrendo à automedicação. Em um levantamento realizado em 2020 pelo ICTQ (Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade), constatou-se que 81% das pessoas acima dos 16 anos se automedicam, indicando uma prática bastante difundida.
Essa estatística evidencia a tendência das pessoas em tratar os sintomas por conta própria, muitas vezes sem a orientação de um profissional.
A automedicação, além de não ser uma prática segura, pode mascarar sintomas importantes e comprometer a eficácia do tratamento, especialmente em doenças graves como a dengue.
Em caso de suspeita de dengue, é importante procurar atendimento médico o mais rápido possível. O médico irá realizar um diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado.
Acompanhe o artigo para entender melhor sobre risco da automedicação e o que fazer em casos de dengue!
Índice:
A dengue, por sua natureza, já implica em uma resposta imunológica complexa e, em casos graves, pode envolver a ativação inadequada do sistema imunológico, resultando em danos aos vasos sanguíneos que potencializam o risco de hemorragias.
Algumas medicações frequentemente utilizadas para reduzir sintomas, como analgésicos e anti-inflamatórios, pode levar a diversos problemas, como:
Leia mais: O que é automedicação, causas e quais são as consequências?
Utilizar determinados medicamentos é desaconselhável devido aos potenciais riscos que essas substâncias apresentam em relação aos sintomas e complicações associadas à infecção viral.
A dengue é uma doença que, em casos mais graves, pode provocar problemas de coagulação do sangue, diminuição da pressão arterial e ocorrência de sangramentos, tornando ainda mais importante a escolha dos medicamentos para evitar agravamentos.
Dentre os medicamentos que devem ser evitados em casos de suspeita de dengue, destacam-se o ácido acetilsalicílico (presente na aspirina) e anti-inflamatórios, como diclofenaco e ibuprofeno.
O ácido acetilsalicílico, em particular, possui propriedades anticoagulantes, reduzindo os fatores de coagulação sanguínea. Esse efeito anticoagulante pode facilitar sangramentos e complicar o processo de cicatrização, tornando-se um fator de risco adicional.
Outros medicamentos anti-inflamatórios denominados hormonais ou corticoesteroides como dexametasona, prednisona, prednisolona e hidrocortisona também devem ser evitados, pois podem facilitar a tendência de hemorragias.
O tratamento medicamentoso é direcionado ao alívio dos sintomas. Em casos mais leves, que não demandam medicamentos, a recomendação é focar em hidratação e repouso.
Quando necessário, são utilizados antitérmicos e analgésicos, como paracetamol e dipirona, visando reduzir a febre e a dor enquanto o corpo combate o vírus.
Uma notícia importante é que o Ministério da Saúde anunciou que a vacina contra a dengue, chamada de Dengvaxia, destinada a proteger contra os sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus. Será disponibilizada pelo SUS a partir de fevereiro de 2024.
A vacina deve ser aplicada em duas doses, e começará por crianças e adolescentes em municípios de grande porte.
Aliada ao diagnóstico precoce e tratamento adequado no enfrentamento da doença, o objetivo é na redução dos impactos da doença na saúde pública.
A receita médica é um documento essencial para garantir a segurança e a eficácia do tratamento de uma doença. Ela é emitida pelo médico, que é o profissional qualificado para avaliar as condições de saúde e indicar o remédio mais adequado para o caso.
Ela garante que o paciente está recebendo o tratamento adequado e evita o uso inadequado de medicamentos, atestando a dose correta, período adequado e de acordo com as suas condições.
Além de dar ciência ao médico dos possíveis efeitos colaterais e permitir que possa monitorar o paciente para evitar ou minimizar esses efeitos que podem ser graves em alguns casos.
Leia mais: Tipos de receita médica: o que significa cada cor?
Para te ajudar com esse processo, a Receita Digital (RD) é uma uma ferramenta que oferece mais segurança, controle e praticidade para pacientes e farmácias.
Permitindo que você tenha acesso a prescrições médicas, atestados e pedidos de exames de forma rápida e conveniente, sempre que necessário.
Sendo emitida pelo médico de forma eletrônica,e assinada via certificação digital, o paciente acometido pela dengue pode receber a receita do seu tratamento (se necessário) em seu e-mail, whatsApp ou SMS, no conforto da sua casa. Já que o principal tratamento é o repouso e a ingestão de líquido fica simples envia a receita para a farmácia mais próxima, evitando esforço e o deslocamento.
Para enviar a receita para a farmácia, o paciente pode utilizar o PDF original do documento e enviá-lo por e-mail ou whatsApp. A farmácia pode, então, verificar a autenticidade da receita, dispensar o medicamento e enviá-lo em casa.
Legal, né? Se você ainda não utiliza a Receita Digital, conheça mais sobre essa tecnologia e descubra como ela pode ser prática.
Fundamental lembrar que a dengue pode evoluir rapidamente para formas mais graves, como a dengue hemorrágica, exigindo intervenção médica imediata.
E a automedicação pode levar a um falso senso de segurança, retardando a procura por cuidados profissionais e aumentando o risco de complicações.
Portanto, diante de qualquer suspeita da doença, é imperativo buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
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Kayo Vinicius Ferreira Forte
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