A oligospermia (ou oligozoospermia), se trata de uma doença comum e que traz a diminuição do número de espermatozoides no sêmen, gerando problemas na fertilidade masculina.
Isso acontece pois, ao contrário da mulher, que já nasce com um número exato de óvulos, o homem produz espermatozóides ao longo da vida.
Se o casal estiver tentando ter filhos há mais de um ano, é recomendado buscar ajuda médica para investigar não só a saúde da mulher, mas também a do homem, tendo em vista que ele pode ter oligospermia. Segundo estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), cerca de 10 a 15% dos casais têm dificuldades em ter filhos após um ano de tentativas, e cerca de 50% das causas de infertilidade são de origem masculina.
Para explicar melhor sobre a oligospermia, nós, do Minuto Saudável, preparamos um artigo completo para você entender tudo sobre o assunto, confira!
Índice — neste artigo você vai encontrar:
A oligospermia é uma condição que afeta a produção de espermatozoides, diminuindo a quantidade no sêmen e podendo levar à infertilidade masculina, sendo uma das causas mais comuns do problema.
Nesse caso, a quantidade de espermatozoides considerada normal é de 15 milhões por ml de sêmen, menos que isso já pode ser considerada oligospermia, ou seja, é identificado que a produção de gametas masculinos não está acontecendo da maneira certa e saudável.
Se a quantidade verificada for menor que 5 milhões de espermatozoides, a oligospermia passa a ser considerada severa. Essa é uma doença que pode ser temporária ou permanente, e esse diagnóstico vai definir quais tratamentos a serem feitos.
É importante, também, diferenciar as condições que causam a infertilidade, pois elas são aproximadas mas não iguais, veja:
Em alguns casos, a infertilidade masculina é de causa desconhecida, mas a oligospermia tem algumas causas que vamos mostrar no próximo tópico, confira!
As principais causas de oligospermia são:
Vale lembrar que aproximadamente 40% dos homens com infertilidade têm a causa encontrada, enquanto os outros 60% têm a causa da infertilidade desconhecida. Estudos na área da genética vêm sendo feitos para realizar novas descobertas relacionadas à infertilidade nesses casos.
A oligospermia é diagnosticada quando é encontrada nas amostras um número de espermas menor que 15 milhões por ml de sêmen, ou menos de 39 milhões, se analisado o total ejaculado. A doença é considerada severa quando o volume encontrado de espermas é igual ou menor que 5 milhões por ml.
Além disso, a oligospermia pode ser diagnosticada em graus diferentes, indo de leve à severa. Esse diagnóstico muda conforme a quantidade de espermatozoides coletados na amostra, entenda:
Para identificar a oligospermia, é necessário fazer um exame chamado espermograma, que vai detectar a quantidade de esperma no sêmen. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se o número de espermas estiver normal na avaliação, não é necessário fazer o teste novamente. Caso o resultado vier com alterações, a análise deve ser repetida.
O exame coleta uma amostra do sêmen do homem através da masturbação. Após a coleta, é analisado o aspecto do sêmen, a quantidade e a condição dos espermatozoides.
Para um melhor diagnóstico, é importante ficar entre 48 a 72 horas antes do exame em abstinência sexual, além disso, é recomendado fazer ao menos duas coletas, de preferência com um intervalo superior a 15 dias entre elas, para ter certeza do diagnóstico.
Na coleta da amostra, são analisados os seguintes aspectos:
Aqui é avaliado características macroscópicas do sêmen, como:
Neste caso são analisadas as características microscópicas do sêmen, como:
A oligospermia pode ser temporária ou permanente. O tratamento varia muito dependendo da causa e do grau de severidade da doença, vejamos alguns tratamentos pertinentes:
A condição afeta a fertilidade masculina, porém, como mostramos acima, isso depende do grau de severidade da doença.
Ou seja, a quantidade de espermatozoide encontrado na coleta é o que define o grau de severidade e, consequentemente, é o que indica a possibilidade de ter filhos ou não.
Quando a doença é considerada leve, há chances, mesmo que menores, de ter filhos de maneira natural, sem ajuda de reprodução alternativa. Entretanto, mesmo com poucos espermatozoides na amostra, não é impossível ter um filho. Ou seja, não tem como dizer o número exato de espermatozoides necessários para ter chance de fecundação, mas quanto maior o número, maiores as chances.
A infertilidade acontece pois, mesmo que se produza gametas viáveis, a baixa quantidade de espermatozoides presentes no esperma pode não ser suficiente para que haja chances reais de fecundação do óvulo. Nesse caso, o casal pode recorrer às técnicas de reprodução alternativa.
Ao ter dificuldades em ter filhos por mais de um ano, é importante consultar um médico, tanto para o homem quanto para a mulher, e realizar os exames necessários para gerar um diagnóstico correto. No caso do homem o médico a ser consultado é o urologista e da mulher o ginecologista.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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